sexta-feira, novembro 04, 2011

Beira-Mar chora ao ser informado sobre morte de Marcelinho Niterói


Foto: Reprodução Extra.globo.com


O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, chorou ao receber, ontem, no Presídio Federal de Mossoró, a notícia da morte de Marcelo da Silva Leandro, o Marcelinho Niterói, braço-direito do traficante em sua organização criminosa. Marcelinho foi morto durante um confronto com policiais civis, militares e federais.
A informação chegou a Beira-Mar durante a visita de uma mulher. Ele ficou emocionado, chegando a chorar ao saber da morte do traficante. Homem de confiança de Beira-Mar, Marcelinho Niterói era chamado de “filho louro” por ele.
Os agentes penitenciários da unidade onde Beira-Mar está ficaram surpresos com a reação dele. Ontem à tarde,Esta tarde, ainda abalado, Beira Mar recusou-se a sair da cela para participar do banho de sol com os demais presos. Através de familiares e amigos, Beira Mar tratou de enviar uma coroa de flores para o velório do amigo.
Marcelinho Niterói foi morto numa operação das polícias Federal, Civil e Militar, na terça-feira à noite, no Complexo da Maré. Nesta terça, o comércio na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, foi fechado em sinal de luto pela morte do traficante.
Chamado por Beira-Mar de "meu filho louro", Marcelinho começou no tráfico em 1996, quando Beira-Mar foi preso naquele mesmo ano em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Nesta época, ele passou a controlar cerca de dez contas bancárias movimentadas pelo traficante.
Uma investigação feita pelo Ministério Público apontou ainda que Marcelinho Niterói chegou a usar o nome de sua filha de 3 anos para movimentar uma conta do tráfico.
O corpo de Marcelinho foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira, no cemitério Tanque do Anil, em Duque de Caxias. Para cobrir um dos tiros que o atingiu, o traficante foi vestido no caixão com um boné preto. A imprensa não pode acompanhar o cortejo porque pessoas ligadas ao traficante fecharam o portão do cemitério. Cerca de 100 pessoas acompanham o enterro, incluindo duas filhas de Marcelinho.


Fonte: Defato

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