A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) aprovou nesta terça-feira (11) a convocação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Edson Gonçalves Dias, para depor na condição de testemunha.
De acordo com o autor do requerimento e relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), o general precisa comparecer para falar sobre as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no monitoramento de invasões de terra ocorridas no Brasil entre janeiro e março deste ano.
"Urge a necessidade de termos conhecimento das atividades de inteligência desempenhadas pela Abin, tais como monitoramento das atividades de invasão de terra, articulação do SISBIN e análise das informações de inteligência produzidas por órgãos de inteligências federais e estaduais cumprindo, desta forma, a sua missão institucional, e, ainda, quais medidas que o GSI adotou para informar às autoridades competentes e possibilitar que medidas cabíveis fossem tomadas a fim de coibir as invasões de terras", afirmou Salles.
Além de Gonçalves Dias, a comissão também analisaria convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, mas o pedido foi retirado.
A CPI também quer ouvir o presidente da empresa de celulosa Suzano, Walter Schalka.
Até o momento, a maior parte dos requerimentos pautados e aprovados é de deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do relator, deputado Ricardo Salles (SP).
A CPI só tem 7 dos titulares da base de partidos aliada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fonte: g1
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