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terça-feira, abril 05, 2022

Polícia encontra 150 mil carteiras de cigarros contrabandeados dentro de van no interior do RN

Fiscais e policiais militares apreenderam uma carga com aproximadamente 150 mil carteiras de cigarros contrabandeados achadas dentro de uma van na manhã desta terça-feira (5) em Florânia, na região Central potiguar.


Caixas de cigarros contrabandeados foram encontradas dentro de van no interior do RN — Foto: Cedida


De acordo com a PM, os ficais tributários faziam uma operação no centro do município e fiscalizavam uma carreta, no momento em que o motorista da van passou pelo local, viu a operação, parou o veículo um pouco mais à frente e saiu correndo.


Ao perceber a atitude suspeita, os fiscais acionaram os policiais militares, que foram ao local.


As equipes abriram o veículo e encontraram 150 caixas de cigarros com mais de 7,5 mil maços. Ainda de acordo com a PM, a carga foi avaliada em cerca de R$ 375 mil.


O material foi enviado para a delegacia da Polícia Civil. O suspeito não foi localizado.


Fonte: g1

Pai diz à Polícia Civil que filho de 1 ano subiu em mala e brinquedo antes de cair de janela de prédio na Grande Natal

A Polícia Civil iniciou a investigação para apurar a morte da criança de 1 ano e seis meses que caiu da janela de um apartamento no 10º andar em um prédio em Nova Parnamirim, na Grande Natal.


Equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia chega a condomínio onde criança morreu após cair do 10º andar — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


O pai da vítima foi ouvido nesta segunda-feira (4) e contou que acredita que o filho subiu em um velocípede, que estava em cima de uma mala encostada à parede, para ter acesso à janela de onde caiu.


Segundo a Polícia Civil, a janela ficava em um dos quartos do apartamento e não tinha tela de proteção, já que a família era recém-chegada ao condomínio.



O caso é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Parnamirim.

A Polícia Civil informou também que solicitou exames periciais, que estão sendo realizados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), para auxiliar na investigação do caso.


O caso

A criança morreu após cair de um apartamento no 10º andar de um prédio na Avenida Abel Cabral, próximo à BR-101, no fim da manhã de domingo (3).


Criança caiu de apartamento em Nova Parnamirim — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi


Após a queda, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros foram ao local, mas constataram o óbito da criança.


No dia do episódio, o delegado Fernando Alves explicou que a suspeita inicial é de que o caso se trata de um acidente.



"O Itep já fez toda a parte técnica, a verificação do local, para traçar a cronologia de como é que se deu essa tragédia. A informação é de que a família estava aqui há uma semana. Ele estava com os pais, mas a informação é que houve alguma distração dos pais e não tinha tela. Infelizmente, um tremendo infortúnio. Uma tragédia terrível", disse o delegado no domingo (3).


Fonte: g1

MP investiga licitações de prefeitura no interior do RN para contratar borracharias por R$ 200 mil

O Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu um inquérito civil para apurar supostas irregularidades em processos licitatórios de mais de R$ 206 mil, abertos pela prefeitura de Upanema para contratar serviços de borracharia, como conserto de pneus.


Borracharia (Arquivo) — Foto: Leandro Silva


A portaria que abre a investigação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (5) e é assinada pela promotora Janayna de Araújo Francisco.


De acordo com a publicação, o inquérito foi aberto após o fim do prazo da notícia de fato com uma denúncia recebida pela promotoria sobre o assunto. Na portaria, a promotora afirma que "ainda existe a necessidade de diligências com o fim de melhor elucidar o caso".


Ao g1, a procuradoria do município afirmou que ainda não foi notificada sobre o inquérito e a portaria apenas menciona "irregularidade em licitações" sem especificar quais seriam os procedimento, ou o ano em que foram feitos, "podendo se tratar, inclusive, de somatório de vários procedimentos". Portanto, informou que só poderia se manifestar sobre o tema ao tomar ciência do inquérito.


O Ministério Público em Upanema também foi procurado, mas as ligações não foram atendidas.


Fonte: g1

Abertura de conferência em Natal debate inovação em saúde para o bem-estar da sociedade

Com a participação de pesquisadores de sete países diferentes, a 3ª Conferência Internacional de Inovação em Saúde foi aberta na noite desta segunda-feira (4), em Natal, com debates sobre a importância da inovação em saúde para o bem-estar da sociedade.


Conferência de Inovação em Saúde acontece nesta semana em Natal — Foto: Arthur Barbalho/Lais/UFRN


O evento, que acontece até o próximo dia 7, é promovido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem como tema central “Sistemas resilientes: o impacto social da inovação em saúde”.


A solenidade de abertura do evento contou com a participação de várias autoridades potiguares, nacionais e internacionais, como a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra; o representante da OPAS, no Brasil, Roberto Tapia Hidalgo, e a reitora da Universidade Aberta de Portugal, professora Carla Padrel.



A programação do evento é transmitida pelo g1 RN.


Em sua fala, a governadora ressaltou a importância da ciência e do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento à pandemia do covid-19, que somente no Brasil, fez mais de 660 mil mortos.


“O cenário da pandemia é doloroso. Não tenho dúvida que sem o trabalho de pesquisadores e cientistas o número de mortos seria muito maior do que os que ocorreram”, ressaltou Fátima Bezerra.


No Rio Grande do Norte, o combate ao vírus contou com a colaboração do Lais, por meio da construção de um ecossistema tecnológico, com ferramentas como o Regula RN, responsável pela regulação dos leitos de todo o sistema público de saúde, e o RN Mais Vacina, direcionado ao controle de todo o processo de imunização da população.


Outra autoridade que enfatizou a parceria com o Lais, foi a representante do Ministério da Saúde, Angélica Miranda, que como coordenadora Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis, tem a oportunidade de acompanhar e desenvolver diversas projetos.


De acordo com a ela, as parcerias entre o laboratório e o Ministério da Saúde proporcionaram o desenvolvimento de atividades importantes para a população, como o projeto “Sífilis Não”.



Estiveram presentes também representantes de universidades, associações, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.


Novo recurso do AVASUS é lançado durante o evento

Durante a abertura da 3ª Conferência, foi lançado o repositório de recursos educacionais abertos do AVASUS. A partir de agora, recursos disponibilizados pela plataforma de formação em saúde estarão abertos para que instituições de ensino públicas ou entidades profissionais tenham acesso e possam promover a qualificação profissional de seus grupos.


Fonte: g1

Vídeo mostra dezenas de porcos se alimentando em lixão de cidade no interior do RN

Um vídeo que mostra dezenas de porcos em um lixão de João Câmara, no Agreste potiguar, causou preocupação de autoridades potiguares. Nas imagens, é possível ver os animais se alimentando de lixo e competindo por restos de comida com urubus.


Os porcos eram de uma propriedade privada que fica ao lado do lixão. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, a Vigilância Sanitária tentou notificar o proprietário e acionou o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado (Idiarn) e o Ministério Público.


Parte dos animais foi apreendida.

"Nossa vigilância sanitária junto com a secretaria de meio ambiente recolheu os porcos ainda encontrados no local. Esses animais não são consumidos no município, pois conseguimos rastrear os animais que são abatidos no nosso matadouro municipal", afirmou o secretário de Saúde Bruno Augusto.



A situação gerou preocupação do Idiarn, pela possibilidade de surgimento de doenças graves, entre os animais, que normalmente são abatidos para consumo humano.


O órgão afirmou que emitiu um termo de fiscalização onde deixa estabelecido que o produtor não pode voltar a cometer o ato, podendo ser multado e "ter os animais apreendidos e descartados".


"A criação irregular de porcos pode trazer dezenas de consequências, entre elas o acometimento de doenças como a peste suína clássica, doença altamente contagiosa que tem como meio de transmissão indireta o contato com agulhas, calçados, roupas e outros objetos contaminados encontrados em terrenos baldios e lixões", afirmou em nota.


O Idiarn ainda afirmou que está realizando um levantamento nas propriedades próximas a lixões para evitar a proliferação de doenças nos animais.


Porcos são vistos em lixão no município de João Câmara — Foto: Reprodução


Ministério Público entra com ação

O Ministério Público do Rio Grande do Norte afirmou que já tinha aberto uma ação civil pública para que a Prefeitura de João Câmara organize a área do lixão do município, sinalizando e cercando o local, para evitar a entrada de pessoas não autorizadas e animais.


Na ação, o MP pediu que a Prefeitura de João Câmara realize limpeza da área, que seja feita a avaliação veterinária nos animais encontrados no lixão, para avaliar possível contaminação da carne e necessidade de sacrifício animal, bem como a interdição do lixão.


"Para o MPRN, a simples existência de animais no lixão, consumindo o lixo humano produzido, já é motivo de preocupação, a ensejar uma medida mais drástica relativa a essa situação. A criação de porcos e outros animais no lixão decorrente da ausência de fiscalização do Município afronta a lei e promove interferência direta não somente sobre a saúde das pessoas que residem nas proximidades do lixão, mas também sobre o meio ambiente e saúde públicas", disse o MP em nota.


Fonte: g1

Justiça suspende censura ao filme 'Como se tornar o pior aluno da escola'

A juíza Daniela Berwanger Martins, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, suspendeu nesta terça-feira (5) um despacho que ordenava a retirada dos serviços de streaming do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”.


O despacho do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor (DPDC), ligado ao Ministério da Justiça, foi divulgado no dia 15 de março. A censura alegava que o filme fazia apologia à pedofilia.


No dia seguinte, em 16 de março, outro órgão ligado ao Ministério da Justiça, a Secretaria Nacional de Justiça (SENAJUS), mudou a classificação indicativa do filme de 14 para 18 anos de idade.


Como o despacho que censurava o filme era baseado na classificação indicativa anterior, de 14 anos, a juíza Daniela Berwanger considerou que ele não tem mais validade.


"Considerando que falha na classificação indicativa do filme foi apontada como situação fática a dar ensejo à decisão, com a sua alteração para o limite máximo pela SENAJUS o motivo indicado para o ato deixa de se fazer presente. Diante disso, é imperioso reconhecer que a decisão deixa de ter compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, tornando a motivação viciada, e, consequentemente, retirando o atributo de validade do ato", diz a decisão desta terça.



A suspensão foi feita a partir de um pedido do Ministério Público Federal e a Associação Brasileira de Imprensa, que alegavam que a censura era um cerceamento da liberdade de expressão.


O que levou à nova classificação indicativa?

O primeiro despacho que determinava a censura foi publicado após a produção ficcional ser atacada por bolsonaristas nas redes sociais por conta de uma cena em que crianças sofrem assédio sexual de um personagem adulto.


No dia seguinte, além de mudar a classificação de 14 para 18 anos, o Ministério da Justiça também recomenda que o filme seja exibido após as 23h em televisão aberta. A nova classificação etária, com os devidos descritores de conteúdo, deve ser utilizada em qualquer plataforma ou canal de exibição de conteúdo classificável em até cinco dias corridos.


Todas as obras audiovisuais, como filmes, séries e novelas, devem ter a informação da classificação indicativa recomendada, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Canais de televisão aberta e por assinatura e serviços de streaming são obrigados a exibir a recomendação antes do início de qualquer programa.


Em relação ao horário de exibição, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal, não há restrição ou imposição de períodos de transmissão e sim a recomendação aos programadores dos horários mais indicados.



Responsável por alterar a classificação indicativa do filme, José Vicente Santini comanda a Secretaria Nacional de Justiça desde agosto passado e já passou por outras posições de prestígio no governo Bolsonaro, como a de secretário-adjunto da Casa Civil. Foi exonerado em 2021, depois de ter usado um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem internacional. Depois da exoneração, foi nomeado secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, até julho do ano passado, quando assumiu o cargo no ministério da Justiça.


O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça argumentou que a suspensão busca "a necessária proteção à criança e ao adolescente" e prevê multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento. Em 2017, a pasta havia liberado o filme com a classificação indicativa de não recomendado para menores de 14 anos.



A determinação foi aplicada a Netflix, Globo (dona das plataformas Telecine e Globoplay), Google (YouTube) , Apple e Amazon (veja, abaixo, o que as plataformas disseram).


Ao jornal O Globo, o ator Fabio Porchat – que interpreta o adulto que assedia sexualmente dois alunos de uma escola – ressaltou que o filme é uma peça de ficção.


"Como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente, o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas...", disse.

"Quando o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado. Às vezes, é duro de assistir, verdade", continua.

Juristas ouvidos pelo g1 afirmaram que a ordem do Ministério da Justiça feriu o inciso 9 do artigo 5 da Constituição. O inciso 9 diz que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Eventuais limites da liberdade de expressão só podem ser discutidos pelo judiciário.



O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu em uma ação direta de inconstitucionalidade que nem mesmo a exibição de um programa em horário diverso ao da classificação indicativa poderia resultar em penalidade, o que demonstra como a proibição da exibição do filme contraria a jurisprudência.


"Neste caso, o Ministério da Justiça está ultrapassando os limites de suas competências. E mais, é uma contradição lógica entre uma decisão, que considera o filme apto para qualquer pessoa com mais de 14 anos, e, em uma segunda decisão, atuando fora do âmbito das competências do Ministério da Justiça, resolve proibir o filme em um ato típico da ditadura militar", afirma o jurista e especialista em direito constitucional Gustavo Binenbojm, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.


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Fábio Porchat em cena de 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola' — Foto: Divulgação

Bolsonaro, Gentili e Feliciano

"Como se tornar o pior aluno da escola" é baseado no livro de mesmo nome escrito pelo humorista Danilo Gentili e lançado em 2009. Ele atua e é um dos roteiristas do filme.


No passado, o humorista era bem visto pelos bolsonaristas. Em 2016, ele havia criticado a deputada Maria do Rosário (PT-RS) no episódio em que o então deputado Jair Bolsonaro disse que ela não merecia ser estuprada.


Em 2019, já presidente, Bolsonaro manifestou solidariedade a Gentili quando o humorista foi condenado por injúria contra a deputada.


"Me solidarizo com o apresentador e comediante Danilo Gentili ao exercer seu direito de livre expressão e sua profissão, da qual, por vezes, eu mesmo sou alvo, mas compreendo que são piadas e faz parte do jogo, algo que infelizmente vale para uns e não para outros", escreveu o presidente da República no Twitter na ocasião.


O próprio filme agora censurado pelo governo Bolsonaro foi elogiado pelo deputado federal bolsonarista Marco Feliciano (PL-SP) – que já se intitulou "soldado de Bolsonaro", foi expulso de um partido por apoiá-lo na eleição de 2018 e participou do evento de filiação do presidente ao PL, no ano passado.



Em 2017, na época do lançamento, Feliciano postou no Twitter uma foto ao lado do cartaz de "Como se tornar o pior aluno da escola" com os dizeres "Parabéns, @DaniloGentili - há tempos não ria tanto".


Em postagem de 2017, deputado Marco Feliciano (PL-SP) elogia o filme 'Como se tornar o pior aluno da sala' — Foto: Reprodução/Twitter


Desde a eleição de Bolsonaro, porém, Gentili tem criticado de maneira recorrente o governo Bolsonaro. Em novembro, por exemplo, chamou de otários os apoiadores do presidente que ainda o defendem.


E, nos últimos dias, quase 5 anos após o lançamento, foram os bolsonaristas que capitanearam os ataques ao filme "Como se tornar o pior aluno da sala". Na tarde de segunda-feira (14), o deputado Marco Feliciano disse que se juntaria a outros parlamentares para fazer uma "ação coordenada" em relação ao filme.



O parlamentar também apagou o tuíte em que elogiava a produção e parabenizava Gentili. "Confesso que ñ me recordo da cena q faz apologia à pedofilia, devo ter saído para atender o telefone", justificou o parlamentar.


No último domingo, após os ataques ao filme, Gentili escreveu: "O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo".


Como é a cena?


Danilo Gentili em 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola' (2007) — Foto: Divulgação


No filme, Pedro (vivido pelo ator Daniel Pimentel) encontra um caderno com técnicas sobre como colar em provas e como fazer bagunça na escola. Como ele está com chances de ser reprovado, ele decide encontrar o autor do livro, em busca de mentoria.



A etiqueta colada no caderno diz "Cristiano A. Vidal". Ele e o amigo, Bernardo (Bruno Munhoz), encontram o endereço de Cristiano, interpretado por Fábio Porchat.


Na verdade, Cristiano não é o autor do caderno. O personagem de Porchat diz que teve o caderno roubado e que sofria bullying do autor do caderno (Danilo Gentili) quando estava na escola.


Ele ameaça ligar para os pais dos meninos para avisar que eles querem trapacear. Os meninos começam a discutir entre eles, e começa a cena que viralizou. O trecho criticado mostra Cristiano chantageando os garotos: "A gente esquece o que aconteceu e em troca vocês batem uma punheta para o tio".


Os garotos jogam desodorante em Cristiano para se desvencilhar dele e saem correndo. Na cena seguinte, os meninos conversam sobre o ocorrido. "Foi mal mesmo, cara. Eu não queria que você pegasse no pinto", diz Pedro para Bernardo, na fila da cantina.


Cristiano reaparece no fim do filme. Ele é escolhido para ser diretor da escola.


O que disseram as plataformas quando houve a censura

Em nota, o Globoplay e o Telecine informaram que estão atento às críticas ao filme, mas que a decisão de retirá-lo do ar configurava censura.



O YouTube, plataforma do Google, disse que não vai comentar o assunto. Já o Prime Video, da Amazon, informou que o filme não consta no catálogo da plataforma.


Apple e Netflix não se manifestaram até a última atualização desta reportagem.


Leia a íntegra da nota do Globoplay e do Telecine:


O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme Como Se Tornar O Pior Aluno Da Escola mas entendem que a decisão administrativa do Ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida.


As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir.


O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo Ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra.


Fonte: g1

Com 205 mortes em um dia, Brasil chega a 660.586 óbitos por Covid

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O Brasil registrou nesta terça-feira (5) 205 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 660.586 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 185, abaixo da marca de 200 pelo quarto dia. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -37%, tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença.


Brasil, 5 de abril

Total de mortes: 660.586

Registro de mortes em 24 horas: 205

Média de mortes nos últimos 7 dias: 185 (variação em 14 dias: -37%)

Total de casos conhecidos confirmados: 30.037.813

Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 35.465

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 22.262 (variação em 14 dias: -38%)

Acre, Mato Grosso e Roraima não registraram mortes por Covid em 24 horas.


Assim, o país registrou 35.465 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 30.037.813 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 22.262, variação de -38% em relação a duas semanas atrás.


Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.



Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Curva de mortes nos estados

Em alta (apenas 1 estado): AM

Em estabilidade (6 estados): SE, AC, AP, PA, RR e RN

Em queda (19 estados e o DF): CE, PR, RJ, MG, GO, SP, RS, TO, BA, MT, SC, AL, DF, PR, PI, PB, RO, ES, MA, RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.


Fonte: g1

Motorista de app que levava ex-BBB Rodrigo Mussi reafirma à polícia que cochilou ao volante

O motorista do carro por aplicativo que levava o ex-BBB Rodrigo Mussi reafirmou à polícia nesta terça-feira (5) que cochilou ao volante no momento do acidente. Ele também afirmou que não estava trabalhando mais horas do que deveria.


Kaique Faustino Reis compareceu pela manhã ao 51º Distrito Policial (DP) do Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo, acompanhado de dois advogados. Na saída, não falou com jornalistas, mas um dos advogados disse que tudo foi esclarecido no depoimento.


"Ele só sente pelo ocorrido, e a gente está rezando pela melhora dele [Mussi]. É isso que a gente tem a dizer agora. Está tudo esclarecido para o delegado", afirmou o defensor.


A polícia apura o caso como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (quando não há a intenção de causar o acidente).


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Motorista Kaique Faustino Reis chegando ao 51º DP para prestar depoimento nesta terça-feira (5) — Foto: Reprodução/TV Globo


Motorista Kaique Reis contou que chochilou e bateu seu carro por app na traseira de caminhão; ex-BBB Rodrigo Mussi estava no banco traseiro e se feriu no acidente em SP — Foto: Reprodução/TV Globo e Celso Tavares/g1

Kaique, de 24 anos, já havia admitido inicialmente à polícia que dormiu antes de bater o automóvel na traseira do caminhão que trafegava em um acesso à Marginal Pinheiros, entre as pontes Cidade Universitária e Eusébio Matoso, na região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo.


Ele também afirmou que pediu que Rodrigo colocasse o cinto de segurança no banco traseiro, mas que o ex-BBB não utilizou o item de segurança obrigatório.


Imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o carro bateu na traseira do caminhão. O acidente ocorreu na madrugada da última quinta-feira (31).


Logo após a batida, Kaique contou aos policiais que trabalha para três serviços de aplicativo. Ele disse que começou a jornada às 22h de quarta-feira (30) e que decidiu parar para descansar à meia-noite. Uma hora e meia depois, recebeu o chamado de Rodrigo.


"Aqui no meio da Marginal eu só vi o airbag na minha cara. Provavelmente eu devo ter dado uma cochilada, sono, alguma coisa, e infelizmente teve esse acidente", disse Kaique à TV Globo no local do acidente.


Fonte: g1

STJ decide manter ação penal contra ex-ministro Rogério Marinho por peculato

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter nesta terça-feira (5) uma ação penal contra o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL-RN) por peculato (apropriação de bem público).


O ex-ministro Rogério Marinho em imagem de arquivo — Foto: Edu Andrade/Ministério da Economia


O caso envolve a suposta contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal de Natal, entre 2005 e 2007 – período em que ocupou a presidência da Casa Legislativa.


A investigação começou a partir de uma lista apreendida durante uma operação policial. O documento trazia cerca de 900 pessoas que teriam cargos na Câmara. Cada nome tinha ao lado o nome do suposto padrinho.


Os ministros julgaram um recurso da defesa de Marinho que pedia o encerramento da ação penal. Os advogados argumentaram que a denúncia oferecida pelo Ministério Público não tinha fundamento e que Marinho foi acusado sem a individualização de sua conduta, sendo denunciado apenas por ser o presidente da Câmara de Vereadores.



Por unanimidade, a Sexta Turma rejeitou o recurso. Os ministros seguiram o voto da relatora, Laurita Vaz. A ministra defendeu que a denúncia do Ministério Público tem os elementos necessários para que a acusação seja analisada.


Laurita Vaz leu diversos trechos da acusação indicando que Marinho teria participação no suposto esquema.


Segundo a ministra, “os fatos expostos demonstram que o denunciado Rogério Marinho causou prejuízo ao erário mediante inserção e manutenção de servidores fantasmas na folha de pagamento”.


“Como se vê a denúncia apresenta os elementos para tipificação do crime e demonstra o envolvimento do recorrente com os fatos delituosos. A peça acusatória relata que na qualidade de presidente teria realizado ajuste para inclusão na folha de pagamento para inserção de pessoas que não tinham vínculo”, afirmou.


A ministra ressaltou que não estava reconhecendo a culpa do ex-ministro e que seria “prematuro” encerrar as investigações. “Não se estar a afirmar a responsabilidade penal do recorrente. Nem é o momento. É inegável que o conjunto probatório é suficiente”.


O ministro Olindo Menezes disse que a acusação era frágil, mas concordou com a continuidade da apuração. “A denúncia não chega a ser inepta, mas tem grande fraqueza. Essa questão no âmbito político de parlamentares indicarem... pode não ser republicano. Isso não quer dizer que esses servidores recebam sem trabalhar. Existe aquela figura do assessor que trabalha nas bases. A denúncia é bastante fraca. Isso vai ser auferido na instrução”.


Fonte: g1

WhatsApp lança assistente virtual do TSE para tirar dúvidas sobre eleições; veja como utilizar

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou seu assistente virtual no WhatsApp, onde reúne informações sobre as eleições. A ferramenta gratuita também ensina como identificar fake news envolvendo o processo eleitoral, entre outras dicas.


TSE tem assistente virtual no WhatsApp sobre eleições — Foto: Reprodução


O "Tira-Dúvidas do TSE", como é chamado, foi criado pelo órgão eleitoral em parceria com a plataforma para as eleições de 2020 e ganhou uma nova versão na última segunda-feira (4) — veja abaixo como usar o assistente no seu celular.


Agora, o assistente passa a contar com 16 tópicos principais sobre as eleições. Entre eles, estão orientações sobre como tirar ou regularizar o título de eleitor e como verificar o local de votação, além de informações sobre datas do calendário eleitoral.


Como usar o assistente virtual do TSE

Basta adicionar o número de telefone (61) 9637-1078 à sua lista de contatos do celular ou acessar o link wa.me/556196371078.


Depois, é preciso iniciar a conversa com alguma palavra, como "olá". E seguir as instruções.


Como se trata de um assistente virtual (chatbot), não é possível conversar literalmente com o assistente. As interações, que são automáticas, se limitam às opções informadas ao longo do contato. Ele é encerrado automaticamente depois de um tempo sem interações.


Quais são os temas das dicas

O assistente do TSE no WhatsApp oferece dicas sobre os seguintes temas:


Desinformação: Cadastre-se para receber mensagens sobre como enfrentá-la

Regularize seu título de eleitor: link para a página do TSE com orientações sobre como resolver pendências com a Justiça Eleitoral

Tire seu primeiro título eleitoral: vídeo com passo a passo sobre como emitir o documento e link para realizar o processo pela internet

Cadastro biométrico e uso da biometria: esclarecimento de que eleitores sem biometria poderão votar nas eleições de 2022

Descubra se é fato ou boato: a ferramenta lista 10 dicas para identificar uma informação falsa e oferece link para uma página do site do TSE que reúne checagens de agências diversas, como o Fato ou Fake.

Top 10 dúvidas eleitorais

Quais cargos estão em disputa?

Dia e hora da votação

Local de votação: verificação pode ser feita com nome completo, data de nascimento e nome completo da mãe do usuário

Segurança da urna eletrônica: informações sobre as medidas tomadas para garantir a segurança da votação

Como justificar a ausência na votação

Estatísticas eleitorais: link para a página do TSE que reúne dados sobre registros de candidatura nas eleições de 2020

Pode ou não pode: lista do que é permitido e proibido no dia da eleição

Conheça as principais datas do calendário eleitoral 2022

Curiosidades da Justiça Eleitoral: link para stories no perfil do TSE no Instagram

Para mais informações: link para a página da Ouvidoria do TSE


Combate às fake news

O primeiro item do menu serve para usuários obterem orientações de como lidar com fake news, tema destacado pelo WhatsApp ao anunciar as novidades do assistente para 2022. O objetivo é aumentar o número de usuários cadastrados para receber checagens de notícias falsas e dicas sobre as eleições.


O item 5 do menu oferece um link para o site do TSE onde há notícias checadas por serviços parceiros. No lançamento, a plataforma informou que "a partir do chatbot, também é possível encaminhar facilmente esses conteúdos checados para amigos e familiares". O g1 procurou o WhatsApp para saber mais detalhes do recurso e a empresa afirmou que ele ainda não está disponível.


A plataforma explicou que, nesse primeiro momento, o serviço disponibilizará algumas dicas sobre desinformação (no item 1 do menu), e, conforme a evolução do "chatbot", as checagens também serão integradas.


E que o conteúdo do "chatbot" vai evoluir até o período eleitoral, incluindo uma opção com informações sobre os candidatos, por exemplo.


Fonte: g1

Viih Tube alertou para desaparecimento de Rodrigo Mussi após acidente

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Foi Viih Tube que alertou para o desaparecimento de Rodrigo Mussi. Os dois tinham uma reunião com o empresário na tarde em que o acidente do ex-BBB ocorreu, na quinta-feira (31).


Rodrigo, que antes do acidente tinha ido assistir a um jogo de futebol e visitou uma amiga, estava sem documentos na hora da batida e deu entrada no Hospital das Clínicas de São Paulo como desconhecido. Só foi identificado depois que, preocupados, os amigos lhe ligaram e falaram com o motorista de aplicativo que estava com ele.


Desde então, Viih Tube tem dado apoio à família do ex-BBB e falou ao Fantástico:


O que a gente pode pedir para vocês nesse momento é para continuarem com a energia positiva, com as correntes de oração. Porque isso ajuda, isso faz muito bem. Eu acredito muito que vai ser mais uma história de superação na vida do Rodrigo e que ele vai sair dessa firme, forte”.

— Viih Tube


Fonte: Fantástico

Vencedores da Mega-Sena em SP não aparecem no trabalho após bolão premiar 44 com R$ 122 milhões: 'querem mudar de vida'

Os 44 funcionários de uma empresa portuária que ganharam o prêmio máximo da Mega-Sena no último fim de semana, em Santos, no litoral de São Paulo, não apareceram na companhia para trabalhar na última segunda-feira (4), primeiro dia útil após serem premiados. A informação foi apurada pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na região.


Vencedores da Mega-Sena não aparecem no trabalho em Santos, SP, após bolão premiado — Foto: Reprodução/TV Tribuna


Além da rotina dos ganhadores mudar, outros funcionários da empresa também agiram com muita discrição, mas trabalharam normalmente neste início de semana. Conforme apurado pelo g1, alguns dos premiados já relataram a amigos e pessoas próximas que "pretendem mudar de vida" e não estão com a "mínima vontade" de voltar a trabalhar na empresa.


Segundo funcionários que não participaram do bolão, e preferem não se identificar para não expor os colegas "sortudos", não se fala em outra coisa na empresa.


Enquanto a maior parte dos colaboradores está feliz pelos colegas, outros se mostram extremamente consternados e com uma tristeza profunda por terem deixado de participar da aposta. Alguns, inclusive, costumavam entrar sempre no bolão.


Lotérica Santo & Santo, em Santos, no litoral de São Paulo — Foto: Marcela Pierotti/g1


A expectativa, segundo relatado ao g1, é que boa parte dos 44 vencedores não volte a trabalhar na empresa. Por isso, executivos já pensam na reposição das vagas desses trabalhadores, que vão desde faxineiros a técnicos nas mais diversas áreas de atuação do local, que é especializado em logística portuária. Outro ponto de atenção na companhia é o vazamento das informações pessoais dos vencedores, o que provocou uma grande confusão entre os colaboradores envolvidos.


Em nota enviada ao g1 nesta terça-feira (5), a Caixa informou que 23 das 44 cotas do bolão de Santos já iniciaram o processo para recebimento do prêmio nesta segunda-feira. Cada cota receberá R$ 2.786.981,17. A lotérica Santo & Santo, onde foi feita a aposta que gerou a premiação, já havia sido "pé quente" em 2015, ao registrar o bilhete vencedor da Mega-Sena e distribuir mais de R$ 98 milhões.


Segundo a Caixa, a última vez que uma aposta única levou um prêmio maior do que R$ 100 milhões foi em outubro de 2020, quando a aposta vencedora ganhou R$ 103.029.826,38, na cidade de Abreu e Lima (PE).


O g1 questionou a empresa portuária se algum dos funcionários que participaram do bolão já pediu demissão após o prêmio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.


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Vencedor da Mega-Sena em Santos exibe o bilhete premiado — Foto: Arquivo Pessoal


Aposta vencedora

Segundo informações da Caixa, a aposta foi feita por volta das 12h de sábado (2), dia do sorteio. Cada um dos 44 vencedores gastou R$ 17,18 para participar de dois jogos com nove números no total. Os números sorteados foram: 22 - 35 - 41 - 42 - 53 - 57. Os vencedores ainda apostaram no 06, no 13 e no 46, que acabaram não sendo necessários para que a aposta fosse vencedora. Com isso, multiplicaram o valor apostado em mais de 162 mil vezes.


Na manhã da última segunda-feira (4), a lotérica estava aberta. Nos guichês, novos apostadores relataram que estavam ansiosos para serem as próximas "vítimas" dessa onda de sorte do estabelecimento, que em 2015 já havia sido "pé quente" ao registrar um bilhete vencedor da Mega-Sena de R$ 98 milhões.


Lotérica ficou famosa após vender bolão premiado em Santos, SP — Foto: Marcela Pierotti/g1


R$ 15 mil por mês

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, em março, aumentar a Selic mais uma vez. Dessa forma, a taxa básica de juros passou de 10,75% para 11,75% ao ano. A Selic mais alta, porém, não traz mudanças para a rentabilidade da poupança. Com a taxa acima de 8,5%, o rendimento da poupança passa a ser de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR). No primeiro trimestre deste ano, a poupança rendeu 1,66%, ou seja, cerca de 0,553% ao mês.


As mudanças na economia indicam novas oportunidades de investimento, principalmente para quem ganhou uma bolada, como os sortudos que faturaram o prêmio da Mega-Sena, em Santos. Se cada ganhador desse concurso deixar o valor do prêmio na poupança, o dinheiro renderia cerca de R$ 15.400 ao mês.


Outro prêmio no litoral de SP

No último dia 19 de março, outro morador do litoral de São Paulo levou uma bolada de R$ 94 milhões da Mega-Sena. O prêmio foi suficiente para mudar a rotina da pequena cidade de Mongaguá, tanto que moradores se uniram para tentar desvendar o 'mistério' de quem seria o mais novo milionário do município.


Poucos dias após o sorteio, o ganhador foi até a Caixa Econômica Federal para resgatar o prêmio. Segundo divulgado pela Caixa, o 'sortudo' fez uma aposta única, no valor mínimo, e não participava de nenhum tipo de bolão. Por isso, ele levou todo o prêmio para casa sozinho.


Fnte: g1

Sem vacina acessível, casos de dengue sobem 35%; veja imunizantes e o que esperar da pesquisa do Butantan

A dengue é uma doença infeciosa que acomete milhares de brasileiros e ainda preocupa autoridades de saúde pública. Nos primeiros dois meses deste ano, os casos de dengue tiveram aumento de 35,4% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. Foram 30 óbitos e 128.379 casos.


Equipe de fiscalização da dengue em Porto Alegre. — Foto: Cristine Rochol/PMPA


Mesmo com pesquisas há décadas, ainda não temos uma vacina eficiente como vimos para a Covid-19. Somente um imunizante está disponível no Brasil, mas apenas no mercado privado e com restrições de uso (entenda mais abaixo).



Outra vacina aguarda a aprovação da Anvisa desde o ano passado e, além disso, o Instituto Butantan está desenvolvendo - com parceria internacional - um imunizante do tipo, há mais de 10 anos.


Entenda, abaixo, quais são as vacinas já conhecidas, os estudos e quais as perspectivas para o SUS:


1.Dengvaxia, da Sanofi Pasteur

Atualmente, a única vacina contra a dengue disponível no Brasil é a Dengvaxia (a primeira que teve registro no mundo), fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur. O imunizante é vendido na rede privada na maior parte do Brasil e não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.


Segundo a fabricante, a vacina promove imunidade de longa duração para os quatro sorotipos da dengue, prevenindo aproximadamente 8 em cada 10 casos de dengue grave e com risco de hospitalização.


Os sorotipos são as diferentes linhagens de um patógeno, os organismos que causam doenças. No caso da dengue eles são chamados de arbovírus, ou seja, são normalmente transmitidos por mosquitos (o Aedes aegypti).


Quem pode tomar?


A Dengvaxia não é recomendada para quem nunca entrou em contato com o vírus da dengue. — Foto: Yuri Cortez/AFP


A Dengvaxia não é recomendada para quem nunca entrou em contato com o vírus da dengue. Essa é uma recomendação reforçada pela Anvisa e pela Organização Mundial de Saúde.


Isso ocorre porque estudos da própria fabricante indicaram que esses indivíduos soronegativos que tomaram a vacina apresentaram, em longo prazo, mais casos da forma grave da dengue, após uma infecção pela doença.


Assim, a vacina é indicada para indivíduos de 9 a 45 anos com infecção prévia por dengue e seu esquema de administração consiste em três doses, que devem ser intercaladas num intervalo de 6 meses.


Renato Kfouri, médico pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que essa é uma vacina que mostrou um risco aumentado de complicações para as pessoas que não tiveram a doença antes de serem vacinadas.

A bula da Dengvaxia determina que seja realizado um teste laboratorial ou soroteste para descobrir se o futuro vacinado teve uma infecção prévia pela doença.


Para a professora Hillegonda Maria Novaes, que participou do grupo de trabalho da vacina da dengue que fez os estudos com as recomendações para a OMS, essa vacina desde o início foi considerada “problemática”.



“Condicionar uma vacina à realização de um teste anterior é muito complicado e muito caro, nenhuma vacina aprovada é assim. Um estudo de caso-controle realizado no Paraná chegou à conclusão que ela mostrou efetividade na prevenção da infecção e na evolução para casos graves para apenas um dos 4 sorotipos”, diz.


Atualmente, a farmacêutica, juntamente com a CTK Biotech, desenvolveu ainda um novo teste de diagnóstico rápido (TDR) para detectar infecções anteriores por dengue que já foi inclusive aprovado pela Anvisa.


Porém, como ressalta Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, esse novo teste é uma ferramenta que facilita a aplicação somente daqueles que desejam se vacinar com a vacina, e não campanhas de vacinação em massa.


“Para campanhas de vacinação populacional fica muito complicado. Eu acho muito difícil que essa vacina possa participar do PNI, por exemplo. Mas, individualmente, na clínica privada, ajuda sim”, pontua Chebabo.

Como a vacina está disponível?


No Brasil, o único estado que chegou a disponibilizar o imunizante da Sanofi foi o Paraná. A campanha de vacinação contra a dengue foi ofertada para a população em 30 cidades do estado, no período de agosto de 2016 a setembro de 2017.


Campanha de vacinação contra a dengue em colégio de Foz do Iguaçu, no Paraná. — Foto: Reprodução / RPC


No ano de 2018, a vacina foi ofertada apenas para as pessoas que já haviam recebido a vacina nos anos anteriores, ou seja, somente para conclusão dos esquemas vacinais.


O g1 procurou a secretaria de saúde do Paraná para saber se o estado ainda planejava campanhas de vacinação contra a dengue, mas, segundo resposta do órgão, depois da recomendação da Anvisa, a secretaria disse que “ficou inviável” a continuidade da campanha, “uma vez que seria necessário a testagem sorológica prévia à vacinação”.


Assim, atualmente, a Dengvaxia está disponível somente no mercado privado de vacinação.


Por que não foi incluída no PNI?


Para Carla Domingues, epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), essa decisão do governo paranaense foi “precipitada”.


“Um programa de vacinação exitoso para enfrentar um problema de saúde pública como é o caso da dengue deve ser pensado nacionalmente e uma ação feita em apenas alguns municípios de um único estado não tem impacto na diminuição da carga da doença”, explica.

Na época, o Ministério da Saúde tinha se posicionado afirmando que não iria implantar a vacina até que houvesse mais dados para subsidiar a tomada de decisão.



“Portanto, a decisão do Ministério foi adequada, pois era necessário ter mais evidências para a inclusão da vacina no PNI”, acrescenta.


Domingues também aponta que, à época, tendo em vista que os dados de eficácia da vacina não eram elevados, era fundamental entender qual seria o comportamento da vacina após o seu uso na população, principalmente porque ela não apresentava eficácia para o tipo 2 da dengue.


O g1 também entrou em contato com o governo federal perguntando se há uma previsão de incorporação da Dengvaxia no PNI e quais os resultados do estudo de custo-efetividade realizado em 2018, mas não obteve resposta do Ministério da Saúde.


Em nota enviada ao g1, a Sanofi Pasteur informou que não há estudos clínicos sendo conduzidos pela empresa para a avaliar o uso da vacina em indivíduos sem infecção prévia por dengue.


“De acordo com o uso indicado em bula, bem como recomendações externas, a testagem e vacinação continua sendo a abordagem recomendada para o uso de Dengvaxia”, disse a fabricante.


2.TAK-003, da Takeda

Em abril do ano passado, a farmacêutica Takeda enviou à Anvisa a solicitação do registro de sua vacina tetravalente (que protege contra os quatro sorotipos) contra à dengue, a TAK-003.


Segundo a empresa, foi requerida prioridade na análise do dossiê enviado à agência regulatória, que apresenta os dados de eficácia e segurança da vacina.


“A estimativa do prazo de aprovação cabe à Anvisa, mas a companhia está comprometida a responder de forma ágil a todos os questionamentos que forem levantados”, afirmou a Takeda, em nota.


Segundo a Anvisa, o pedido de registro segue em análise. A agência solicitou ao laboratório a apresentações de informações necessárias para o seguimento do processo.


Quem poderá tomar?


Segundo a empresa, a proposta da vacina é ser indicada para prevenção da dengue em pessoas de 4 a 60 anos de idade. Portanto, não há distinção entre quem teve ou não a doença. Ela poderá ser aplicada em ambos os casos.


O infectologista Alberto Chebabo explica que, até o momento, os estudos que foram publicados sobre o imunizante da farmacêutica japonesa mostram que o problema que aconteceu com a vacina da Sanofi não ocorreu com a vacina da Takeda.



“O último segmento que está sendo avaliado pela vacina da Takeda é a faixa etária de 2 a 3 anos. Se eles realmente conseguirem mostrar que não houve, neste segmento, risco aumentado de doença grave na população não vacinada, não haveria necessidade de se fazer sorologia prévia. O que ajuda muito”, avalia Chebabo.


O estudo de fase 3, que analisou crianças e adolescentes de 4 a 16 anos, mostrou que a eficácia geral da vacina foi de 80,9%. Para os casos de hospitalizações, o índice foi ainda maior: 95,4% de eficácia. Apesar disso, segundo a pesquisa, a eficácia do imunizante variou de acordo com o sorotipo da dengue.


“A vacina da Takeda já concluiu seus estudos de fase 3. Já tem dados de até três anos de segmento desses indivíduos, com uma discrepância de uma eficácia maior para um tipo de dengue do que outro, mas que pode cumprir um papel importante no controle da doença”, analisa Kfouri.


3.Vacina da dengue do Butantan

O Instituto Butantan vem desenvolvendo uma vacina contra a dengue há mais de 10 anos, em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês).



O estudo sobre o imunizante avançou para fase 3 em 2016 e hoje está na etapa de acompanhamento.


O estudo de fase 1 sobre o imunizante mostrou que ele induziu a geração de anticorpos (soroconversão) em 100% dos indivíduos que já tiveram dengue e em mais de 90% naqueles que nunca haviam tido contato com o vírus.


No teste clínico de fase 2, tanto a vacina liofilizada (em pó) desenvolvida pelo Instituto quanto a formulação original do NIH, induziram a produção de anticorpos e de células de defesa em pessoas com ou sem contato prévio com todos os sorotipos da dengue.


Quem poderá tomar?


Assim, a vacina, que também é tetravalente, deve proteger pessoas com e sem contato prévio com o vírus. Essa sua imunogenicidade, ou seja, a capacidade da vacina de gerar uma resposta imune, foi analisada durante um ano por meio de testes de neutralização do vírus e se manteve alta em todos os participantes.


A vacina está sendo produzida com os quatro tipos do vírus da dengue atenuados, ou seja, enfraquecidos. A expectativa é que uma dose seja suficiente, já que, segundo os estudos, a dose adicional não induziu diferenças significativas.


“Os estudos mostram uma eficácia importante e uma segurança em reduzir os eventos adversos graves pós vacina, que foi o problema da vacina da Sanofi”, destaca Chebabo.


De acordo com o Butantan, as reações mais comuns foram leves, como dor de cabeça, fadiga, erupção cutânea e mialgia (dor muscular).


“Esses estudos do Instituto ainda precisam evoluir. A gente precisa da fase 3 para ter essas respostas com certeza, mas já temos uma resposta imune importante”, acrescenta.


Segundo o Butantan, a pesquisa deve ser finalizada até 2024.

“Essa é uma vacina experimental. Ela tem uma tecnologia diferente de produção, mas os dados de segurança no curto prazo e sua resposta imune são bastante adequados”, salienta Renato Kfouri, da SBIm.


Os voluntários da pesquisa estão sendo avaliados por 5 anos. De acordo com o Instituto, esse período é importante para que seja garantida a segurança e imunogenicidade da vacina e envolve todos voluntários do estudo, independentemente de pessoas infectadas ou não pelo vírus dengue.


Após o término do estudo de fase III, os dados serão analisados por uma comissão independente e só então o resultado dessa análise será submetido à aprovação da Anvisa.


“Estamos tentando agilizar todas essas etapas para entregar a vacina o quanto antes”, disse o Butantan, em nota enviada ao g1.


4.Quando uma vacina deve estar disponível no PNI?

A ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues, acredita que, neste momento, não é possível fazer uma previsão clara de quando teremos uma vacina disponível contra a dengue que seja eficaz e que apresente todas as condições de segurança e qualidade para que possa ser incluída no programa.


A epidemiologista destaca que é preciso avaliar se o investimento em uma nova vacina irá trazer maiores ou menores resultados para a saúde, com estudos de custo-efetividade.


“Este é o método mais empregado para ajudar na tomada de decisão pelos gestores, já que permite comparar os custos e a efetividade de uma ou mais intervenções ou mesmo não fazer nenhuma intervenção com a que está sendo proposta”.


Kfouri lembra que a dengue é uma doença que precisa de uma estratégia combinada de prevenção e que não é somente com as vacinas que controlaremos seu vetor e teremos níveis “mais aceitáveis” da enfermidade.


“A doença tem uma dinâmica diferente em cada ano, temos anos de epidemias com mais de 1,5 milhão de casos, outros muito tímidos, e tudo isso torna uma complexidade para a introdução no país”, ressalta o infectologista.


Por isso, ele acredita que é pouco provável que, mesmo o imunizante da Takeda, que não necessita de sorologia prévia, seja incluído no PNI, mas defende uma estratégia de vacinação no Brasil que leve em conta perspectivas regionais e o cenário epidemiológico local.

“Talvez com esquemas para algumas faixas etárias, pois não haverá vacina para todo mundo. Talvez vacinas para algumas regiões do país, classicamente com mais casos do que outras. Os estudos de introdução da vacina da dengue no programa devem levar em conta todos esses aspectos”.


Já Alberto Chebabo também ressalta que essa é uma questão de custo-benefício, mas destaca que, vacinas que não exigem uma sorologia prévia são muito mais fáceis de serem incluídas no PNI.


“Se você tiver uma vacina que não precise fazer sorologia, que ela se mostre segura, é muito mais vantajoso incorporar e fazer uma vacinação em massa na população brasileira”, diz.


Porém, assim como Kfouri, ele destaca que a dengue deve ser entendida como uma enfermidade importante de ser combatida, pois a doença pode provocar quadros graves e apresenta uma alta taxa de mortalidade.


"A gente precisa de uma vacina. O combate ao mosquito é muito díficil, temos ciclos de infestação. Isso é muito comum. Apenas combater o vetor não é suficiente. A vacina teria um papel muito importante nesse controle".


Fonte: g1