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sexta-feira, agosto 13, 2021

Rio Grande do Norte recebe mais 75 mil doses de vacina contra Covid

O Rio Grande do Norte recebeu, nesta sexta-feira (13), um novo carregamento com 75.610 doses de Coronavac/Butantan e Pfizer.


Rio Grande do Norte recebe 46 mil doses de vacina contra Covid — Foto: Divulgação/Paulo Nascimento


O lote de 46.360 doses de Coronavac é dividido por igual entre primeira e segunda doses. Já as 29.250 doses da Pfizer serão utilizadas como primeira dose.


Com estes lotes, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) ultrapassa o total de 3,1 milhões de imunizantes recebidos.


De acordo com a plataforma RN+ Vacina, até a manhã desta sexta-feira, foi registrada a aplicação de 2,4 milhões de doses, com 67% do público-alvo da vacinação tendo recebido uma dose e 26% totalmente vacinado.


Fonte: G1

Internações por Covid em UTIs caem pela metade em um mês no RN

A internações por Covid em UTIs públicas caíram 54% no período de um mês no Rio Grande do Norte. Os dados estão no sistema Regula RN, que monitora a rede de assistência em todo o estado desde o início da pandemia.


Leitos de UTI — Foto: Sandro Menezes


No dia 11 de julho, o estado tinha 213 pessoas internadas em leitos críticos nos hospitais com Covid. Na última quarta-feira (11), dia mais recente com o relatório fechado no sistema, o Regula RN registrava 96 pacientes.


Atualmente, o Regula RN indica que o estado tem 31% de ocupação dos leitos críticos de Covid, tendo a Região Seridó na situação mais tranquila, com 11%.


Em um relatório do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN), que foi publicado nesta quinta-feira (12), os cientistas apontam a relação direta dessa redução com a vacinação.


"É possível identificar a eficácia da imunização, pois demonstra a redução das internações dos idosos em relação à população não-idosa. E agora mais recentemente, com a imunização da população não idosa, já é possível verificar que não há mais diferença entre as internações para esses dois grupos na população", explica o relatório.


A internações por Covid em UTIs públicas caíram 54% no período de um mês no Rio Grande do Norte. Os dados estão no sistema Regula RN, que monitora a rede de assistência em todo o estado desde o início da pandemia.


Entre maio e junho, os idosos, que estavam vacinados (em azul) representavam menor porcentagem dos internados em comparação aos não-idosos. — Foto: LAIS Divulgação


Apesar da melhora nos índices, o relatório reforça a necessidade de acelerar o processo de vacinação neste momento. "É preciso pressionar o Ministério da Saúde para ampliar o envio de remessas de vacinas para os estados, a fim de acelerar o processo de imunização no estado. Somente desta forma será possível promover o bloqueio vacinal da disseminação do Sars-CoV-2 e mitigar o desenvolvimento de novas potenciais variantes", cita o documento.


"Paralelamente, é necessário reforçar a vigilância em saúde nos portos, nos aeroportos e nas rodovias federais para conter/retardar a introdução das outras variantes anteriormente identificadas no estado".

Perfil das internações

Durante boa parte da pandemia, os idosos representaram o grupo com mais internados. Desde de maio deste ano, com a conclusão do ciclo vacinal de boa parte das pessoas acima de 60 anos, esse número tem reduzido e chegou a ser de 26% - sendo os outros 74% de não-idosos.


No atual momento, o que ocorre é também a queda de internações das pessoas abaixo de 60 anos.


"A gente está num momento da pandemia em que os resultados da vacinação em massa começam a aparecer de forma muito expressiva na redução do número de casos, de óbitos, dos internamentos", explicou o epidemiologista Ion de Andrade, da UFRN, em entrevista ao Bom Dia RN (veja abaixo na íntegra).


"O Brasil tem a vantagem na estratégia adotada de vacinar esses grupos. Portanto hoje, embora toda a população não esteja vacinada, a gente tem um contingente de vacinados concentrado nas populações mais vulneráveis. Isso refletiu na redução dos internamentos de idosos e agora se espraiou inclusive para os não-idosos".


As solicitações por leitos críticos também caíram. No dia 26 de maio, elas chegaram ao seu maior número: 156. Na quarta (11), foram 18 solicitações em todo o estado.


O relatório do LAIS também aponta para uma consequente redução no número de casos e de óbitos.


"Nesse sentido, à medida que o processo de imunização avança, o número isolado de novos casos diários passa a ter uma importância menor, enquanto o número de hospitalizações em leitos críticos e óbitos em decorrência da Covid deve ser avaliado com mais atenção", diz o relatório.


Com a redução de internações, o governo do RN passou a reverter os leitos críticos que eram de Covid para atendimento de outras doenças. O estado também retomou as cirurgias eletivas.


Vacinação

De acordo com o RN+ Vacina, o RN tem atualmente 1,7 milhão de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose contra a Covid. Outras 645 mil estão com a imunização completa com as duas doses e mais 53 mil tomaram a dose única da Janssen, também completando o esquema vacinal.


No estado, os principais municípios já começam a caminhar para concluir a vacinação dos adultos. Em Natal, nesta sexta-feira (13), começam a ser vacinados pessoas de 21 anos. Outros municípios do estado já completaram a vacinação na população adulta, sendo São Rafael o primeiro.


Fonte: G1

Covid: Sesap dá início a testagem de passageiros que desembarcam no Aeroporto de Natal

Passageiros que desembarcarem a partir desta sexta-feira (13) no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, serão testados contra a Covid-19 pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).


Unidade de testagem contra da Covid-19 no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


Os testes rápidos serão feitos por amostragem, em viajantes que sejam voluntário. Caso o passageiro seja identificado como infectado, será isolado e encaminhado para um teste de RT-PCR, que é o padrão-ouro para a Covid-19. O transporte do infectado para o local de isolamento será feito pela Sesap.


O posto de testagem, de acordo com a Secretaria, vai ampliar a possibilidade de rastrear as cepas em circulação no RN. Os testes serão operados por uma equipe da Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante.


De acordo com dados da Inframérica, o Aeroporto Aluízio Alves está recebendo, em média, 25 pousos por dia.


Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


Todos os passageiros de um voo que eventualmente tenha uma pessoa infectada serão notificados pela Sesap. O município onde o passageiro ficar será responsável pelo acompanhamento e monitoramento da doença.


Além do controle e rastreamento dos contatos, a Sesap também irá trabalhar o sequenciamento dos coronavírus em passageiros infectados, a fim de rastrear as cepas circulantes.


Inicialmente, a ação de testagem acontecerá das 13h às 17h todos os dias, durante duas semanas, e conta com o apoio da Inframérica, do município de São Gonçalo do Amarante e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


Fonte: G1

Governo do RN paga servidores que recebem até R$ 4 mil no sábado (14)

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O Governo do Rio Grande do Norte paga neste sábado (14) os salários dos servidores que recebem até R$ 4 mil (valor bruto) e toda a categoria da Segurança Pública, independente do salário.


Além disso, os servidores que recebem acima de R$ 4 mil (valor bruto)l terão 30% do valor adiantado neste sábado (14) e receberão os 70% restantes no dia 31 de agosto.


Os trabalhadores lotados em pastas com recursos próprios recebem o salário integral também no fim do mês, totalizando uma folha de R$ 498,5 milhões, de acordo com o governo.


Fonte: G1

Novo Bolsa Família custará entre R$ 26 bilhões e R$ 28 bilhões a mais, diz secretário da Economia



O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, informou nesta sexta-feira (13) que o reajuste de 50% no benefício do Bolsa Família e o aumento no número de beneficiados para cerca de 17 milhões, conforme o plano do governo federal, custará entre R$ 26 bilhões a R$ 28 bilhões a mais em 2022.


Esse valor se somaria ao atual orçamento do Bolsa Família, de R$ 34 bilhões neste ano. A medida provisória para criar o novo programa social do governo, batizado de Auxílio Brasil (vídeo abaixo), foi publicada nesta semana. Entretanto, o valor final do benefício ainda não foi definido.


Para abrir espaço no teto de gastos para o novo programa social, a área econômica encaminhou nesta semana ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o parcelamento dos precatórios em até dez anos e a criação de um fundo para antecipação dessas dívidas — atualmente, os precatórios são despesas obrigatórias.


A proposta, que abriria um espaço de mais de R$ 33,5 bilhões em gastos para 2022 — ano eleitoral — foi criticada por analistas.


Os precatórios são dívidas da União com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios reconhecidas em decisões judiciais definitivas, ou seja, que não são mais passíveis de recurso e que devem ser pagas pelo governo.



De acordo com Bruno Funchal, do Ministério da Economia, sem esse espaço aberto por meio da PEC dos Precatórios não será possível reajustar o benefício do Bolsa Família.


Nesse caso, o atual formato do programa seria mantido. "No plano B [sem aprovação da PEC], mantém o 'status quo' [formato atual]", declarou.


O secretário especial do Ministério da Economia admitiu ainda que o crescimento da inflação pode corroer parte do espaço fiscal — estimado de R$ 33,5 bilhões para 2022 — que o governo busca abrir com a PEC dos precatórios.


Segundo ele, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como base para correção do salário mínimo, está calculado atualmente em 6,2% para 2021.


Se o indicador vier, por exemplo, um ponto acima disso, perde-se um espaço de R$ 8 bilhões para gastos em 2022 — em razão do reajuste maior do salário mínimo, computado dentro do teto de gastos.


Se a inflação vier mais alta, explicou Funchal, terá de haver uma "realocação" de recursos no orçamento para manter o reajuste.


Além de abrir espaço no teto de gastos, o secretário lembrou que o governo também conta com a tributação de lucros e dividendos, proposta por meio da reforma tributária, para manter o orçamento equilibrado com o reajuste dos benefícios assistenciais. Essa seria a "fonte de compensação" orçamentária para o novo Bolsa Família.


"Um plano B [se a reforma tributária não caminhar] a gente vai enviar até meados de setembro. É um plano de redução de gasto tributário [benefícios fiscais concedidos para empresas e setores da sociedade]. E usar isso como compensação. Daria base para o novo programa", declarou.


Ele lembrou que o governo já teria, de qualquer forma, de enviar esse plano de redução de benefícios devido a um dispositivo que consta na PEC emergencial, aprovada neste ano.



"Quando a gente aprovou a PEC emergencial, há um comando para enviar o plano [de redução de benefícios] de 4% pra 2% [do PIB] até 2029. A gente está elaborando esse plano e já vai fazer isso, porque acaba casando para o plano B. A gente vai ter uma alternativa caso a reforma do IR não ande na velocidade que a gente quer", concluiu.


Fonte: G1

Documento citado por Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid foi alterado, diz auditor



O auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Marques afirmou em depoimento que o documento citado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid foi alterado.


Investigado por ter sido o autor do material, Marques disse ainda que a divulgação do documento foi uma "irresponsabilidade". Ele deve ser convocado pela CPI da Covid para depor.


No dia 7 de junho, Bolsonaro divulgou para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que um suposto estudo do TCU concluiu que 50% das mortes por Covid em 2020 não teriam sido causadas pela doença.


Bolsonaristas chegaram a divulgar nas redes sociais um suposto documento do tribunal com esses dados.


No mesmo dia, em nota, o TCU esclareceu que não há informações em relatórios do tribunal que sustentem a afirmação do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, o tribunal reforçou que não é o autor do documento.


No dia seguinte, o tribunal acrescentou que o documento citado por Bolsonaro era uma análise pessoal feita pelo servidor Alexandre Marques. O TCU abriu sindicância para investigar o caso e afastou o servidor por 60 dias.


Após a manifestação do TCU, Bolsonaro admitiu que errou ao atribuir o relatório ao tribunal, mas insistiu, sem apresentar provas, que há uma supernotificação das mortes. Ele ainda acusou estados de aumentarem os dados de óbitos em busca de mais dinheiro do governo federal.



As investigações do TCU foram prorrogadas por mais 30 dias. Os depoimentos colhidos até agora confirmam que o estudo não foi feito pelo tribunal e que se trata de um documento falso.


Mensagem enviada ao pai

Alexandre Marques disse que no dia 6 de junho enviou ao pai - por mensagem - um breve levantamento sobre as mortes provocadas pela Covid, porque esse era um assunto do qual eles costumavam tratar informalmente.


O levantamento não continha a identidade visual do TCU - diferentemente do documento divulgado nas redes sociais por bolsonaristas - e nem as conclusões tiradas pelo presidente.


O rascunho feito por Alexandre Marques - sem alterações - foi enviado pelo pai dele, coronel da reserva Ricardo Silva Marques, a Bolsonaro.


O coronel foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). O presidente o indicou para ocupar uma gerência na Petrobras.


Depoimento

No depoimento, Alexandre Marques presume que o documento foi alterado na Presidência da República.


"[O documento] não tinha nenhuma alusão ou identidade visual do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse arquivo em pdf que viralizou, não tinha nenhuma identidade visual, data, assinatura, nada. Era somente um só arrazoado", afirmou o auditor.


Ainda durante o depoimento, ele é questionado se "presume que isso foi editado depois que o arquivo foi enviado para o seu pai para a Presidência da República".


"Exatamente", respondeu Alexandre Marques.


O servidor do TCU disse ainda que Bolsonaro foi irresponsável ao vender a ideia de que mais da metade das mortes por Covid eram registros supernotificados.


"Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência, etc", disse Alexandre Marques no depoimento.



CPI

Os documentos e vídeos da investigação feita pelo TCU estão com a CPI da Covid.


A convocação para Alexandre Marques depor, a pedido do relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), já foi aprovada, e a comissão quer ouvir também o pai dele, o coronel Ricardo Silva Marques.


A CPI quer saber quem foi o responsável por falsificar a análise pessoal que o presidente Bolsonaro divulgou como se fosse um relatório oficial do TCU.


Fonte: G1

CPI da Covid vai convocar servidor para depor sobre relatório falsamente atribuído ao TCU por Bolsonaro

A CPI da Covid mudou os planos e convocará o servidor do Tribunal de Contas da União Alexandre Costa Silva Marques para depor na terça-feira (17).


A decisão ocorreu depois que senadores tiveram acesso a um depoimento ao TCU no qual Alexandre diz presumir que a Presidência da República adulterou um documento que acusa governadores e prefeitos de superfaturarem as mortes por Covid. No mesmo depoimento, Alexandre alega ter ficado indignado com a "total irresponsabilidade do mandatário da nação" ao divulgar a informação como sendo do TCU.


"Sem dúvida, será o grande fato da semana", afirmou o relator Renan Calheiros (MDB-AL). O presidente Omar Aziz (PSD-AM) recebeu a informação na madrugada desta sexta-feira (13) e já mudou o calendário de depoimentos. "É muito grave essa revelação."


Omar Aziz e Renan Calheiros em sessão da CPI da Covid — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

No dia 7 de junho deste ano, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada, o presidente afirmou que 50% das mortes atribuídas à Covid não tiveram o vírus como motivo principal. Ele citou o TCU com fonte da informação. “O relatório saiu há uns dias, lógico que a imprensa não vai divulgar, mas nós vamos hoje à tarde. Como é do TCU, ninguém vai me criticar por causa disso”, completou Bolsonaro.


A informação foi prontamente desmentida pelo tribunal, que abriu uma investigação interna e pediu que a Polícia Federal também apurasse. Em seu depoimento, Alexandre chamou de "arrazoado" a proposta de investigação que fez aos colegas. Como a ideia não tinha fundamentos sólidos (nem pé, nem cabeça) foi rejeitada e morreu ali. O tal documento, portanto, era uma sugestão feita no formato PDF que sequer tinha logotipo ou qualquer outra identidade visual do TCU.


Após ter sua hipótese rejeitada, Alexandre encaminhou o PDF "bruto" para seu pai que enviou a Bolsonaro. Os dois são amigos. A partir de então, segundo Alexandre, houve a manipulação do PDF, tanto na forma como no conteúdo. A rede de fake news colocou até logotipo nas montagens.


Agora, além do "siga o dinheiro", a CPI já tem o "siga a mentira".


Fonte: G1

Aras indica que vai considerar 'liberdade de expressão' ataques de Bolsonaro à urna eletrônica



Ao se manifestar contra a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson e dizer que a decisão é uma censura prévia à liberdade de expressão, o procurador-geral da República, Augusto Aras, sinalizou que vai adotar as "mesmas diretrizes" quando for elaborar o parecer sobre os ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas.


Bolsonaro tem apontado, sem provas, que há fraudes nas urnas eletrônicas. Ele ainda vem alardeando que, sem o voto impresso, não haverá eleição no ano que vem. As declarações do presidente estão sendo investigados em inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF).


No caso do STF, o tribunal já solicitou um parecer ao procurador-geral para manifestar sua posição sobre as falas de Bolsonaro, classificadas até por colegas de Aras como um crime contra as instituições democráticas no Brasil. Subprocuradores da República pediram a Aras a abertura de um inquéritos para investigar as declarações do presidente da República.


Caso Jefferson

Em nota divulgada nesta sexta-feira (13), Aras disse que não poderia divulgar detalhes de seu parecer sobre a prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson, mas afirmou que ele foi “contrário à medida cautelar” do ministro Alexandre de Moraes, do STF. E que, no seu “entendimento”, a “prisão representaria uma censura prévia à liberdade de expressão”.


Ao final da nota, o procurador-geral da República responde às críticas de que estaria evitando dar um parecer sobre os ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas. Ele afirma que vai adotar as "mesmas diretrizes" utilizadas no caso Jefferson.


“As diretrizes acima mencionadas serão observadas na análise dos procedimentos referentes a posicionamento do presidente da República sobre o funcionamento das urnas eletrônicas: haverá manifestação no tempo oportuno, no foro próprio e conforme a lei aplicável às eventuais condutas ilícitas sob apreciação do Ministério Público”, disse Aras na nota.


Em uma indireta ao STF, Aras afirmou ainda que não vai contribuir para “ampliar o clima de polarização que, atualmente, atinge o país, independentemente de onde partam e de quem gere os fatos ou narrativas que alimentam os conflitos”.


Dentro do Supremo, a resposta à nota de Aras é que, primeiro, o clima de polarização está sendo criado pelo governo Bolsonaro.


Em segundo lugar, Aras tem evitado, de acordo com ministros do STF, se posicionar sobre ataques feitos pelo presidente e seus aliados contra o STF, porque teria um alinhamento direto com o Palácio do Planalto.


Fonte: Blog do Valdo Cruz

Perfil de Roberto Jefferson no Twitter sai do ar

O perfil do Twitter do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, saiu do ar nesta sexta-feira (13), pouco depois de sua prisão.


Ex-deputado federal Roberto Jefferson — Foto: TV Globo/Reprodução


Ao acessar a conta "@BobJeffRoadKing", que pertencia a ele, é exibida a mensagem: "Essa conta não existe. Tente buscar outro(a)".


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do perfil do ex-deputado na rede social na mesma decisão em que decretou sua prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar).


Porém, quando o Twitter cumpre ordens judiciais, é mostrado um recado que diz "conta retida em resposta a uma demanda legal". O texto exibido atualmente significa que o perfil foi apagado por alguém antes de uma ação da plataforma.


Perfil que pertence ao ex-deputado Roberto Jefferson saiu do ar no Twitter — Foto: Reprodução


Decisão de Moraes

Para justificar a decisão, Moraes indicou que o ex-deputado publicava "vídeos e declarações, onde exibe armas, faz discursos de ódio, homofóbicos e incentiva a violência, além de manifestar-se, frontalmente, contra a democracia".


"Determino o bloqueio das contas em redes sociais (Twitter), necessário para a interrupção dos discursos criminosos de ódio e contrário às instituições democráticas e às eleições", escreveu o ministro.


O G1 entrou em contato com o Twitter, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.


Pouco antes de ser preso, Jefferson fez novos posts em seu perfil afirmando que policiais fizeram buscas em casas de parentes.


"A Polícia Federal foi à casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu o ex-deputado.


Moraes determinou ainda busca e apreensão de armas e munições de propriedade de Roberto Jefferson, de seus "computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos".


A medida está relacionada com o inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.


Milícia digital

O inquérito investiga a organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes.



Nessa investigação, a PF apura indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito.


Essa organização se dividiria em núcleos: de produção, de publicação, de financiamento e político. Outra suspeita é de que o grupo tenha sido abastecido com verba pública.


Entre os nomes citados pela PF em um pedido para acessar quebras de sigilo, estão os assessores da Presidência da República acusados de integrar o chamado “gabinete do ódio”, que seria encarregado de promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família do presidente Bolsonaro e adversários do governo.


Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson foi o pivô do escândalo do mensalão, em 2005. Foi a partir de uma entrevista dele ao jornal "Folha de S. Paulo" que o país tomou conhecimento das denúncias de que o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva passava dinheiro a deputados da base.


Em novembro de 2012, no julgamento do mensalão no STF, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.


Nos últimos anos, já sem mandato parlamentar, Jefferson se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, começou a postar fotos com armas. O armamento da população é uma das principais causas do presidente.


Fonte: G1

Roberto Jefferson preso: Moraes quer saber se ex-deputado usou fundo partidário do PTB para ataques à democracia

Na decisão em que manda prender o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou que a Procuradoria Geral Eleitoral, no Tribunal Superior Eleitoral, investigue o uso de recursos públicos do fundo partidário para cometimento de crimes contra a democracia e a divulgação de fake news. Somente neste ano, o partido de Jefferson já recebeu R$ 11,7 milhões de recursos do Tesouro.


Jefferson em foto de 2018, em Brasília. — Foto: Guilherme Mazui / G1


"Determinei a expedição de ofícios ao TSE, ao Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, e à Procuradoria-Geral Eleitoral, para as providências cabíveis, em virtude da possível utilização da condição de presidente de Partido Político – com a consequente utilização de recursos do fundo partidário – para incorrer nas condutas ora em análise", declarou o ministro no despacho.


No ano passado, R$ 18,8 foram milhões distribuídos para a legenda. Como presidente do partido, ele que determina a aplicação desses milhões, cujo uso de acordo com a lei deve ser comprovado depois por meio de prestação de contas ao TSE - prestação de contas que corre o risco de ser flexibilizada agora no Congresso.


Entre os focos do inquérito das milícias digitais – e o das fake news também –, sob o comando de Moraes, está a suspeita de uso de recursos públicos para promover o discurso do ódio, atentados contra a democracia e fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro.


Roberto Jefferson foi preso nesta manhã em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian. De acordo com informações repassadas pelos agentes que efetuaram sua prisão, Jefferson disse que estava "muito doente". O presidente do PTB já teve problemas de saúde, entre os quais câncer. Em 2019, se submeteu a uma cirurgia para o tratamento da doença.


Fonte: G1

Moraes diz que Jefferson integra 'possível organização criminosa' para 'desestabilizar instituições'



No mandado que autorizou a prisão de Roberto Jefferson, ex-deputado e presidente do PTB, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escreveu que o político faz parte de uma "possível organização criminosa" que busca "desestabilizar as instituições republicanas".


Jefferson foi preso pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13). O mandado é de prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar).


"Uma possível organização criminosa – da qual, em tese, o representado faz parte do núcleo político –, que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio Congresso Nacional", escreveu Moraes.


A ordem de prisão foi dada dentro do chamado inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.


Na decisão, Moraes escreveu ainda que a suposta organização da qual Jefferson integra o núcleo político tem uma rede virtual de apoiadores que compartilham mensagens com o objetivo de derrubar a "estrutura democrática".


"Uma rede virtual de apoiadores que atuam, de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil", afirmou Moraes.



Discurso de ódio e homofobia

No mandado que autorizou a prisão de Jefferson, o ministro Alexandre de Moraes disse também que o ex-deputado publicou manifestações em suas redes sociais que continham "discursos de ódio" e comentários "homofóbicos", os quais se destinavam a ministros do Supremo e a "corroer as estruturas do regime democrático e a estrutura do Estado de Direito".


"As manifestações, discursos de ódio e homofóbicos e a incitação à violência não se dirigiram somente a diversos Ministros da CORTE, chamados pelos mais absurdos nomes, ofendidos pelas mais abjetas declarações, mas também se destinaram a corroer as estruturas do regime democrático e a estrutura do Estado de Direito", diz o documento.



Possíveis crimes

Moraes disse ainda que há "fortes indícios" de que Jefferson tenha cometido crimes, entre eles: calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime e apologia ao crime.


Milícia digital

O inquérito que investiga a organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes.


Nessa investigação, a PF apura indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito.


Essa organização se dividiria em núcleos: de produção, de publicação, de financiamento e político. Outra suspeita é de que o grupo tenha sido abastecido com verba pública.


Entre os nomes citados pela PF em um pedido para acessar quebras de sigilo, estão os assessores da Presidência da República acusados de integrar o chamado “gabinete do ódio”, que seria encarregado de promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família do presidente Bolsonaro e adversários do governo.


Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson foi o pivô do escândalo do mensalão, em 2005. Foi a partir de uma entrevista dele ao jornal "Folha de S. Paulo" que o país tomou conhecimento das denúncias de que o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva passava dinheiro a deputados da base.


Em novembro de 2012, no julgamento do mensalão no STF, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.


Nos últimos anos, já sem mandato parlamentar, Jefferson se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, começou a postar fotos com armas. O armamento da população é uma das principais causas do presidente.


Fonte: G1

Ex-deputado Roberto Jefferson é preso pela Polícia Federal no inquérito das milícias digitais

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (13) o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. O mandado é de prisão preventiva (sem prazo estipulado).


A autorização da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele também determinou:


Bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em rede sociais

Apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento


O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, em evento em Curitiba em 26/02/2021 — Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Estadão Conteúdo


A ordem foi dada dentro do chamado inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos.


Jefferson postou numa rede social que a PF chegou a fazer buscas na casa de parentes pela manhã.



"A Polícia Federal foi à casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice", escreveu o ex-deputado.


O advogado de defesa de Roberto Jefferson, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, informou, por telefone, que só vai se manifestar depois que tiver acesso a íntegra da decisão do mandado de prisão e da busca e apreensão.


De acordo com o STF, Moraes pediu parecer da procuradoria-geral da República antes de tomar a decisão. Só que o prazo se encerrou na terça-feira, e a PGR não se manifestou até a decisão dele, assinada na quinta (12). Até o presente momento, nenhum parecer foi juntado aos autos.


Milícia digital

O inquérito que investiga a organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes.


Nessa investigação, a PF apura indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito.


Essa organização se dividiria em núcleos: de produção, de publicação, de financiamento e político. Outra suspeita é de que o grupo tenha sido abastecido com verba pública.



Entre os nomes citados pela PF em um pedido para acessar quebras de sigilo, estão os assessores da Presidência da República acusados de integrar o chamado “gabinete do ódio”, que seria encarregado de promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família do presidente Bolsonaro e adversários do governo.


Roberto Jefferson

O ex-deputado Roberto Jefferson foi o pivô do escândalo do mensalão, em 2005. Foi a partir de uma entrevista dele ao jornal "Folha de S. Paulo" que o país tomou conhecimento das denúncias de que o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva passava dinheiro a deputados da base.


Em novembro de 2012, no julgamento do mensalão no STF, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.


Nos últimos anos, já sem mandato parlamentar, Jefferson se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, começou a postar fotos com armas. O armamento da população é uma das principais causas do presidente.


Fonte: G1

Argentina: oposição pede impeachment de Alberto Fernández por ter comemorado o aniversário da esposa com uma festa com menos de 12 pessoas

Um grupo de parlamentares de oposição da Argentina apresentará nesta sexta-feira (13) um pedido de impeachment contra o presidente Alberto Fernández por causa do "desempenho ruim na administração da pandemia de Covid-19", disseram os parlamentares.


Imagem de Alberto Fernández, da Argentina, em 6 de agosto de 2021 — Foto: Gabriel Bouys/Reuters


O pedido é essencialmente simbólico, e vem em um momento de tensões políticas crescentes antes das eleições parlamentares marcadas para 14 de novembro -- até patrocinadores da medida admitiram que não têm votos para aprová-la.


Entre outras coisas, eles acusam o líder peronista de ter violado as regras de quarentena do país ao realizar uma pequena festa em sua residência. O escândalo estourou quando fotos de uma festa ocorrida na moradia presidencial vieram a público.

A reunião de menos de uma dúzia de pessoas teria sido uma comemoração do aniversário da primeira-dama Fabiola Yañez, em julho do ano passado. Um decreto governamental impedia tais reuniões à época.


Um projeto de lei a ser apresentado por membros do partido Juntos pela Mudança ainda nesta sexta-feira pede o impeachment de Fernández "por violação de medidas adotadas pelas autoridades para evitar a disseminação de uma epidemia".


O país de 45 milhões de habitantes acumula 108.500 mortes relacionadas à Covid-19, de acordo com dados oficiais.


Também nesta sexta-feira, o chefe de gabinete do presidente, Santiago Cafiero, reconheceu que a reunião foi "um erro".


Fonte: G1

Enchentes na Turquia deixam 31 mortos e obrigam 1,7 mil a deixarem suas casas

Ao menos 31 pessoas morreram nas enchentes que atingem o norte da Turquia, informaram as autoridades do país nesta sexta-feira (13). A força da água destruiu casas, derrubou pontes e arrastou carros na região do Mar Negro.


Equipes de resgate atuam em meio a enchente no norte da Turquia em 13 de agosto de 2021 — Foto: Onder Godez/Governo da Turquia


Cerca de 1.700 pessoas precisaram deixar suas casas em áreas consideradas de risco. Mais de 300 vilas locais continuam sem energia elétrica e algumas estradas seguem intransitáveis por conta da água e de deslizamentos.


Alagamentos são comuns na região durante o verão do hemisfério norte, mas o ministro do Interior turco disse que essa foi a pior enchente já registrada. O presidente Recep Tayyip Erdogan visitou a região mais afetada.


"A tristeza de vocês é a de todos nós. O Estado está com vocês com todos os meios disponíveis", disse Erdogan.


Enchentes e incêndios ao mesmo tempo

Ao mesmo tempo, o sul do país enfrenta uma seca e incêndios que já queimaram milhares de quilômetros quadrados de florestas.


Vários turistas e moradores foram evacuados das áreas afetadas. Na ilha grega de Eubeia, alguns monges foram retirados à força, após se negarem a abandonar seus mosteiros.


Na turística Gytheio, no sul do Peleponeso, 5.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e ir para uma cidade vizinha.


Lideranças políticas e associações pediram ao governo turco que tome medidas radicais para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, já que atribuem estes desastres à mudança climática.


A Turquia não ratificou o Acordo de Paris sobre o Clima de 2015, que estabeleceu metas a serem atingidas para se conter o aquecimento global.


Fonte: G1

China afirma que controlou o surto da variante delta do coronavírus

As autoridades de saúde da China afirmaram, nesta sexta-feira (13), que controlaram o surto recente de Covid —no começo desta semana, houve o maior número diário de casos em sete meses no país: na terça-feira, foram 108.


Chineses fazem fila para testes de Covid-19 em em Nanjing, na província de Jiangsu, no leste da China, em 28 de julho de 2021 — Foto: Li Bo/Xinhua via AP


Houve vários focos de infecções causadas pela variante delta em 48 cidades em 18 províncias do país. No total, 1.282 pessoas foram infectadas.


O governo então decretou medidas rígidas para conter o vírus, e isso interrompeu as novas infecções na maioria das cidades onde houve contágio: "Dessas 48 cidades, 36 não registraram novos casos nos últimos cinco dias", afirmou à imprensa He Qinghua, um representante do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças da China.



"Nessas circunstâncias, o risco de um surto a nível nacional é geralmente controlável e há relativamente pouco risco de que ocorra um surto em grande escala", disse o responsável.

Nesta sexta-feira foram 99 novos casos de coronavírus, 47 deles por transmissões locais.


Vacinação na China

A mídia estatal descreveu o foco da variante delta como o mais grave desde que o vírus surgiu pela primeira vez na cidade de Wuhan.


Mais da metade da população da China (777 milhões de pessoas) já recebeu o esquema de imunização completo até o momento, com mais de 1,83 bilhão de doses administradas em todo o país, anunciou um porta-voz da Comissão Nacional da Saúde nesta sexta-feira.

Infecção por variantes de outros países

O último foco surgiu em meados de julho na cidade oriental de Nanjing, depois que nove pessoas do serviço de limpeza de aeroporto também se contagiaram.


Desde então, dezenas de funcionários públicos foram sancionados pela má gestão do surto, enquanto o governo chinês se esforça para frear a propagação da covid-19.


"Segundo os resultados do sequenciamento genético, as fontes de infecção vêm do exterior", destacou He.


A China também reforçou os controles anticovid nos voos internacionais e transporte de carga como resposta ao último surto da doença.


Um terminal do porto de Ningbo-Zhoushan, o terceiro maior do mundo por volume de carga, suspendeu as operações na quarta-feira depois que um trabalhador apresentou um teste positivo.


Fonte: France Presse

San Francisco, nos EUA, impõe duras restrições a não vacinados

A cidade de San Francisco, no estado da Califórnia, anunciou na quinta-feira (13) a imposição de algumas das mais duras restrições a pessoas que não estão vacinadas contra a Covid-19 nos Estados Unidos.


Juan Avellan (ao centro) e outras pessoas treinam de máscara em academia, em 24 de novembro de 2020, durante a pandemia do novo coronavírus em San Francisco, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos — Foto: Jeff Chiu/AP


A cidade de San Francisco, no estado da Califórnia, anunciou na quinta-feira (13) a imposição de algumas das mais duras restrições a pessoas que não estão vacinadas contra a Covid-19 nos Estados Unidos.


Quem não tiver tomado as duas doses dos imunizantes (ou uma da vacina da Janssen, que é dose única) será impedido de comer em ambientes fechados e frequentar bares, baladas, academias, cinemas, teatros, shows e outros eventos que não forem realizados ao ar livre.


A nova regra, que entra em vigor na próxima sexta-feira (20), se aplica inclusive a pessoas que tiverem feito um teste negativo de Covid-19.


Ela é ainda mais rigorosa que a anunciada por Nova York, que vai passar a exigir um comprovante de vacinação, porque os nova-iorquinos terão direito ao "passe livre" a partir da primeira dose de qualquer imunizante.


Nova York também está pagando US$ 100 (cerca de R$ 500) para quem se vacinar contra a Covid-19


A prefeita de San Francisco, London Breed, afirmou que a medida "é um passo importante". "Todos temos que fazer a nossa parte. Precisamos ser vacinados".


As exigências das prefeituras surgem em meio à desaceleração da vacinação e um aumento de casos e mortes por Covid-19 no país com o avanço da variante delta (veja mais abaixo).


Medidas semelhantes estão sendo adotadas por várias empresas, pelos governos estaduais e também pelo governo federa no país. Elas também têm sido adotadas em outros lugares do mundo, como na França, e gerado protestos.


Covid-19 nos EUA

Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA são o país com mais mortes por Covid-19 e mais casos confirmados da doença (619 mil e 36,3 milhões, respectivamente).


O país chegou a ter uma média de mais de 3,4 mil óbitos em janeiro e viu esse número despencar com o avanço da vacinação, para menos de 300 em junho. Mas a média de mortes voltou a subir desde então e já passa dos 500 atualmente.


Com a média de casos foi ainda pior: ela caiu de mais de 250 mil em janeiro para menos de 15 mil entre junho e julho, mas voltou a crescer vertiginosamente e agora já está acima de 120 mil por dia.


Os EUA são também o terceiro país com mais doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas do mundo (353 milhões) e têm atualmente 59% da população com ao menos uma dose e 50% completamente imunizada.


Mas o ritmo da vacinação despencou desde abril, de uma média superior a 3,3 milhões de doses administradas por dia, para menos de 700 mil atualmente. É o mesmo patamar do começo de janeiro, quando havia grande escassez de vacinas em todo o mundo.


Vacinação e a variante delta

A desaceleração da vacinação preocupa porque a variante delta é tão transmissível quanto a catapora (e mais do que o ebola, a gripe comum e a varíola), segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos EUA responsável pelo combate a pandemias.


A variante também faz com que os vacinados tenham a mesma chance de transmitir o vírus do que os não-vacinados, mas a imunização ainda é importante porque os vacinados tendem a não desenvolver casos graves da doença e têm uma chance bastante reduzida de hospitalização e morte.


Devido à maior capacidade de transmissão da delta, o CDC voltou atrás e recomendou que pessoas vacinadas voltem a usar máscaras quando estiverem em ambientes fechados.


Fonte: G1


Quem não tiver tomado as duas doses dos imunizantes (ou uma da vacina da Janssen, que é dose única) será impedido de comer em ambientes fechados e frequentar bares, baladas, academias, cinemas, teatros, shows e outros eventos que não forem realizados ao ar livre.


A nova regra, que entra em vigor na próxima sexta-feira (20), se aplica inclusive a pessoas que tiverem feito um teste negativo de Covid-19.


Ela é ainda mais rigorosa que a anunciada por Nova York, que vai passar a exigir um comprovante de vacinação, porque os nova-iorquinos terão direito ao "passe livre" a partir da primeira dose de qualquer imunizante.


Nova York também está pagando US$ 100 (cerca de R$ 500) para quem se vacinar contra a Covid-19


A prefeita de San Francisco, London Breed, afirmou que a medida "é um passo importante". "Todos temos que fazer a nossa parte. Precisamos ser vacinados".


As exigências das prefeituras surgem em meio à desaceleração da vacinação e um aumento de casos e mortes por Covid-19 no país com o avanço da variante delta (veja mais abaixo).


Medidas semelhantes estão sendo adotadas por várias empresas, pelos governos estaduais e também pelo governo federa no país. Elas também têm sido adotadas em outros lugares do mundo, como na França, e gerado protestos.


Covid-19 nos EUA

Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA são o país com mais mortes por Covid-19 e mais casos confirmados da doença (619 mil e 36,3 milhões, respectivamente).


O país chegou a ter uma média de mais de 3,4 mil óbitos em janeiro e viu esse número despencar com o avanço da vacinação, para menos de 300 em junho. Mas a média de mortes voltou a subir desde então e já passa dos 500 atualmente.


Com a média de casos foi ainda pior: ela caiu de mais de 250 mil em janeiro para menos de 15 mil entre junho e julho, mas voltou a crescer vertiginosamente e agora já está acima de 120 mil por dia.


Os EUA são também o terceiro país com mais doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas do mundo (353 milhões) e têm atualmente 59% da população com ao menos uma dose e 50% completamente imunizada.


Mas o ritmo da vacinação despencou desde abril, de uma média superior a 3,3 milhões de doses administradas por dia, para menos de 700 mil atualmente. É o mesmo patamar do começo de janeiro, quando havia grande escassez de vacinas em todo o mundo.


Vacinação e a variante delta

A desaceleração da vacinação preocupa porque a variante delta é tão transmissível quanto a catapora (e mais do que o ebola, a gripe comum e a varíola), segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos EUA responsável pelo combate a pandemias.


A variante também faz com que os vacinados tenham a mesma chance de transmitir o vírus do que os não-vacinados, mas a imunização ainda é importante porque os vacinados tendem a não desenvolver casos graves da doença e têm uma chance bastante reduzida de hospitalização e morte.


Devido à maior capacidade de transmissão da delta, o CDC voltou atrás e recomendou que pessoas vacinadas voltem a usar máscaras quando estiverem em ambientes fechados.


Fonte: G1