A cidade de San Francisco, no estado da Califórnia, anunciou na quinta-feira (13) a imposição de algumas das mais duras restrições a pessoas que não estão vacinadas contra a Covid-19 nos Estados Unidos.
Juan Avellan (ao centro) e outras pessoas treinam de máscara em academia, em 24 de novembro de 2020, durante a pandemia do novo coronavírus em San Francisco, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos — Foto: Jeff Chiu/AP
A cidade de San Francisco, no estado da Califórnia, anunciou na quinta-feira (13) a imposição de algumas das mais duras restrições a pessoas que não estão vacinadas contra a Covid-19 nos Estados Unidos.
Quem não tiver tomado as duas doses dos imunizantes (ou uma da vacina da Janssen, que é dose única) será impedido de comer em ambientes fechados e frequentar bares, baladas, academias, cinemas, teatros, shows e outros eventos que não forem realizados ao ar livre.
A nova regra, que entra em vigor na próxima sexta-feira (20), se aplica inclusive a pessoas que tiverem feito um teste negativo de Covid-19.
Ela é ainda mais rigorosa que a anunciada por Nova York, que vai passar a exigir um comprovante de vacinação, porque os nova-iorquinos terão direito ao "passe livre" a partir da primeira dose de qualquer imunizante.
Nova York também está pagando US$ 100 (cerca de R$ 500) para quem se vacinar contra a Covid-19
A prefeita de San Francisco, London Breed, afirmou que a medida "é um passo importante". "Todos temos que fazer a nossa parte. Precisamos ser vacinados".
As exigências das prefeituras surgem em meio à desaceleração da vacinação e um aumento de casos e mortes por Covid-19 no país com o avanço da variante delta (veja mais abaixo).
Medidas semelhantes estão sendo adotadas por várias empresas, pelos governos estaduais e também pelo governo federa no país. Elas também têm sido adotadas em outros lugares do mundo, como na França, e gerado protestos.
Covid-19 nos EUA
Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA são o país com mais mortes por Covid-19 e mais casos confirmados da doença (619 mil e 36,3 milhões, respectivamente).
O país chegou a ter uma média de mais de 3,4 mil óbitos em janeiro e viu esse número despencar com o avanço da vacinação, para menos de 300 em junho. Mas a média de mortes voltou a subir desde então e já passa dos 500 atualmente.
Com a média de casos foi ainda pior: ela caiu de mais de 250 mil em janeiro para menos de 15 mil entre junho e julho, mas voltou a crescer vertiginosamente e agora já está acima de 120 mil por dia.
Os EUA são também o terceiro país com mais doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas do mundo (353 milhões) e têm atualmente 59% da população com ao menos uma dose e 50% completamente imunizada.
Mas o ritmo da vacinação despencou desde abril, de uma média superior a 3,3 milhões de doses administradas por dia, para menos de 700 mil atualmente. É o mesmo patamar do começo de janeiro, quando havia grande escassez de vacinas em todo o mundo.
Vacinação e a variante delta
A desaceleração da vacinação preocupa porque a variante delta é tão transmissível quanto a catapora (e mais do que o ebola, a gripe comum e a varíola), segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos EUA responsável pelo combate a pandemias.
A variante também faz com que os vacinados tenham a mesma chance de transmitir o vírus do que os não-vacinados, mas a imunização ainda é importante porque os vacinados tendem a não desenvolver casos graves da doença e têm uma chance bastante reduzida de hospitalização e morte.
Devido à maior capacidade de transmissão da delta, o CDC voltou atrás e recomendou que pessoas vacinadas voltem a usar máscaras quando estiverem em ambientes fechados.
Fonte: G1
Quem não tiver tomado as duas doses dos imunizantes (ou uma da vacina da Janssen, que é dose única) será impedido de comer em ambientes fechados e frequentar bares, baladas, academias, cinemas, teatros, shows e outros eventos que não forem realizados ao ar livre.
A nova regra, que entra em vigor na próxima sexta-feira (20), se aplica inclusive a pessoas que tiverem feito um teste negativo de Covid-19.
Ela é ainda mais rigorosa que a anunciada por Nova York, que vai passar a exigir um comprovante de vacinação, porque os nova-iorquinos terão direito ao "passe livre" a partir da primeira dose de qualquer imunizante.
Nova York também está pagando US$ 100 (cerca de R$ 500) para quem se vacinar contra a Covid-19
A prefeita de San Francisco, London Breed, afirmou que a medida "é um passo importante". "Todos temos que fazer a nossa parte. Precisamos ser vacinados".
As exigências das prefeituras surgem em meio à desaceleração da vacinação e um aumento de casos e mortes por Covid-19 no país com o avanço da variante delta (veja mais abaixo).
Medidas semelhantes estão sendo adotadas por várias empresas, pelos governos estaduais e também pelo governo federa no país. Elas também têm sido adotadas em outros lugares do mundo, como na França, e gerado protestos.
Covid-19 nos EUA
Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA são o país com mais mortes por Covid-19 e mais casos confirmados da doença (619 mil e 36,3 milhões, respectivamente).
O país chegou a ter uma média de mais de 3,4 mil óbitos em janeiro e viu esse número despencar com o avanço da vacinação, para menos de 300 em junho. Mas a média de mortes voltou a subir desde então e já passa dos 500 atualmente.
Com a média de casos foi ainda pior: ela caiu de mais de 250 mil em janeiro para menos de 15 mil entre junho e julho, mas voltou a crescer vertiginosamente e agora já está acima de 120 mil por dia.
Os EUA são também o terceiro país com mais doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas do mundo (353 milhões) e têm atualmente 59% da população com ao menos uma dose e 50% completamente imunizada.
Mas o ritmo da vacinação despencou desde abril, de uma média superior a 3,3 milhões de doses administradas por dia, para menos de 700 mil atualmente. É o mesmo patamar do começo de janeiro, quando havia grande escassez de vacinas em todo o mundo.
Vacinação e a variante delta
A desaceleração da vacinação preocupa porque a variante delta é tão transmissível quanto a catapora (e mais do que o ebola, a gripe comum e a varíola), segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos EUA responsável pelo combate a pandemias.
A variante também faz com que os vacinados tenham a mesma chance de transmitir o vírus do que os não-vacinados, mas a imunização ainda é importante porque os vacinados tendem a não desenvolver casos graves da doença e têm uma chance bastante reduzida de hospitalização e morte.
Devido à maior capacidade de transmissão da delta, o CDC voltou atrás e recomendou que pessoas vacinadas voltem a usar máscaras quando estiverem em ambientes fechados.
Fonte: G1