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segunda-feira, março 01, 2021

Primeiro fim de semana com toque de recolher tem duas pessoas detidas por desobediência no RN

O primeiro fim de semana de vigência do toque de recolher no Rio Grande do Norte teve duas pessoas detidas por desobediência, segundo a Secretaria de Segurança do Rio Grande do Norte. Apesar disso, as autoridades consideraram a situação tranquila. A circulação de pessoas está proibida entre 22h e 5h, exceto para alguns trabalhadores e atividades.


Duas pessoas foram detidas por desobediência a decreto que determina toque de recolher, no Rio Grande do Norte. — Foto: Sesed/Divulgação


Na noite do sábado (27), em Natal, um homem foi detido no bairro Potengi, na Zona Norte, ao se recusar a deixar o bar em que bebia. De acordo com o Sesed, o homem se recusava a deixar o local mesmo com pedido do dono do estabelecimento. Passava das 22h45 quando a Polícia Militar chegou ao local e levou o homem para a Delegacia de Plantão.


Já neste domingo (28), uma ocorrência semelhante aconteceu em São José do Campestre, onde um homem também resistiu ao cumprimento do decreto. Segundo a Sesed, ele foi detido e levado para a Delegacia Regional de Nova Cruz.


Nos dois casos, segundo a Polícia Civil, foi assinado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e os detidos liberados para irem imediatamente para seus lares.



O toque de recolher no Rio Grande do Norte teve início na noite do sábado (27), após a publicação de um decreto com novas medidas que visam reduzir aglomerações e a pressão por leitos críticos de UTI para Covid-19.


Serviços que podem funcionar

serviços públicos essenciais (como segurança, saúde, entre outros)

farmácias;

indústrias;

postos de combustíveis;

hospitais, demais unidades de saúde e de serviços odontológicos e veterinários de emergência;

laboratórios de análises clínicas;

segurança privada;

imprensa, meios de comunicação e telecomunicação em geral;

funerárias;

exercício da advocacia na defesa da liberdade individual;

serviços de alimentação, exclusivamente para delivery;

serviços de transporte coletivo urbano.

Trabalhadores que estão indo de casa para o trabalho ou do trabalho para casa também podem circular.


Fonte: G1

RN inicia março com 167.429 casos confirmados e 3.608 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte inicia o mês de março com a marca de 167.429 casos confirmados de Covid-19. São 3.608 mortes registradas no estado desde o início da pandemia. Os dados estão no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (1º).


Outros 726 óbitos seguem sob investigação no estado.

Em relação ao boletim de sexta-feira (26), o último publicado pelo G1, são 2.379 novos casos e 46 mortes a mais.


O número de pessoas internadas por causa da Covid-19 no RN continua subindo e chegou a 836 - eram 761 na sexta-feira (26).

De acordo com a Sesap, são 504 pacientes internados na rede pública e 332 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 80,5% na rede pública e segue em 100% na rede privada.


O estado contabiliza ainda 86.760 casos suspeitos da doença e outros 364.837 descartados. O número de confirmados recuperados continua em 123.331, e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", é de 65.722.


O boletim destaca ainda que 419.263 testes de Covid-19 foram realizados em todo o estado, sendo 224.645 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 194.618 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

167.429 casos confirmados

3.608 mortes

86.760 casos suspeitos

364.837 casos descartados

123.331 confirmados recuperados



Fonte: G1

Prefeitura autua 11 estabelecimentos e interdita outros 3 por funcionamento após às 22h em Natal

A Prefeitura de Natal autuou 11 estabelecimentos e interditou outros 3 por funcionamento após às 22h neste fim de semana.


Prefeitura autua 11 estabelecimento e interdita outros 3 por funcionamento após às 22h em Natal — Foto: Divulgação/Prefeitura de Natal


Um decreto publicado no último sábado (27) determina o encerramento das atividades ao público às 22h em bares, restaurantes, conveniências e similares. Outra medida reforçada no decreto é a proibição de venda de bebida alcoólica na cidade por qualquer estabelecimento, após às 22h até às 6h. As medidas têm como objetivo conter o avanço da pandemia da Covid-19.


De acordo com informações da fiscalização da Semurb, no sábado (27), primeiro dia com as medidas mais endurecidas, foram seis autos de infração lavrados, resultando em duas interdições totais das atividades. “Três lanchonetes, em Neópolis, foram autuadas com multa grave por descumprirem o horário de funcionamento previsto pelo decreto, pois estavam funcionando além das 23h. E uma delas teve suas atividades interditadas totalmente devido às condições sanitárias por ter sido notificada anteriormente e seguia na desobediência”, disse o supervisor geral de fiscalização ambiental da Semurb, Leonardo Almeida.


Ainda segundo ele, em Neópolis, duas conveniências foram autuadas com multa grave por estarem funcionando além do horário das 22h. E no Tirol, um restaurante foi autuado e teve suas atividades interrompidas por descumprir as medidas sanitárias.


Já durante o domingo (28) foram cinco autos de infração e uma interdição total a um bar na Avenida Ayrton Senna, em Neópolis. Na Avenida Roberto Freire, uma conveniência foi autuada por estar funcionando além do horário permitido e comercializar bebida alcoólica, e uma lanchonete autuada por funcionar às 00h.


Almeida destaca a importância do cumprimento das regras impostas pelo decreto, quanto ao horário de funcionamento. “As medidas restritivas visam frear as aglomerações, a fim de baixar a taxa de disseminação do vírus e dar uma aliviada na taxa de ocupação dos leitos. É importante os comerciantes terem a noção para respeitarem o decreto que fecha a orla da praia por apenas dois dias”, enfatizou.


As equipes de fiscalização ainda fizeram orientações porta a porta em cada estabelecimento aos comerciantes de porta para a rua da avenida Erivan França, em Ponta Negra. De acordo com o decreto, o horário de funcionamento destes comerciantes da orla marítima será de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no sábado, das 9h às 13h e domingo, o comércio é fechado, enquanto o decreto estiver vigente.


A população também pode ser um agente fiscalizador realizando uma denúncia, que pode ser anônima, entrando em contato pelo telefone da Ouvidoria da Semurb no (84) 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou ainda pelo e-mail ouvidoria.semurb@natal.rn.gov.br . Além do canal 24h do Ciosp pelo 190 e o 181 (Disque Denúncia- Polícia Civil) nos fins de semana e feriados.


Fonte: G1

Em 16 dias, 39 pessoas morrem à espera de UTI para Covid-19 no RN

Em 16 dias, 39 pacientes morreram antes mesmo de conseguirem acesso a um leito destinado ao tratamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte. Desse total, 23 (58%) foram somente na região metropolitana de Natal.


Sistema de Saúde do RN sofre pressão por leitos de Covid-19. — Foto: Ariel Dantas


Os números refletem casos em que o pedido de regulação para um leito foi suspenso pelo falecimento do paciente. Além dos óbitos, o estado teve 43 pedidos de regulação para leitos suspensos por falta de transporte. A região metropolitana foi responsável por 28 cancelamentos desse tipo.


Os dados compilados entre os dias 12 e 28 de fevereiro constam do documento "Rio Grande do Norte: 'uma nova onda'", construído por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológico em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que analisam a situação recente no estado.


A partir do período de carnaval, foi observado aumento de cerca de 48% nas solicitações por internações em leitos covid-19, em um intervalo de duas semanas, somente na região metropolitana de Natal.


O aumento da demanda por leitos levou o estado a determinar toque de recolher das 22h às 5h, além de suspensão de aulas presenciais, cultos, missas entre outras atividades. A capital determinou fechamento da orla marítima nos finais de semana e feriados.



No início da tarde desta segunda-feira (1º), o estado estava com 92,7% de ocupação dos leitos críticos para Covid-19, de acordo com o Sistema Regula RN, criado pelo Lais e usado pelo governo do estado para administrar a regulação de leitos para Covid-19 no Rio Grande do Norte.


Pelo menos 12 hospitais com leitos da rede pública estavam com todas as UTIs ocupadas e outros cinco tinham taxa acima de 90%. A rede privada também opera com praticamente o total de leitos na região metropolitana.

Relatório

O relatório também traz informações quanto à taxa de transmissibilidade dos municípios, e considera as consequências das aglomerações no período de campanha eleitoral, Ano Novo e carnaval. Para realizar todas as análises, o laboratório monitorou mais de 140 indicadores sobre o novo coronavírus no estado - todos eles utilizando métodos computacionais.


"A situação no estado do Rio Grande do Norte é considerada grave. Diante dos estudos apresentados, é possível afirmar que, atualmente, a Região Metropolitana é a principal responsável pelos aumentos das internações por Covid-19 em todo o RN. Todavia, as demais regiões também não estão em uma situação confortável, logo, todas as autoridades públicas do estado devem estar atentas aos indicadores assistenciais (leitos covid-19) e aos dados epidemiológicos diariamente publicados pela SESAP/RN", apontam os pesquisadores.


Na análise, os pesquisadores consideraram que, passada a fase crítica inicial, entre maio e julho de 2020, houve redução de aproximadamente 73,8% do número de novos casos e óbitos em relação ao período anterior.


Durante o período, praticamente todas as atividades econômicas foram autorizadas a retornar de forma plena, desde que cumprissem as medidas sanitárias estabelecidas - como redução do número de ocupantes simultaneamente no interior do estabelecimento, uso de máscaras e álcool 70% em gel.


Transporte público

Os pesquisadores recomendaram a retomada de 100% da frota do transporte público na região metropolitana como medida para diminuição das aglomerações no ônibus. Caso contrário, consideram que várias atividades econômicas teriam que voltar a ser fechadas por pelo menos 21 dias.


"Um aspecto fundamental e que vem sendo continuamente negligenciado diz respeito à superlotação do transporte público urbano observada desde abril de 2020, especialmente na Região Metropolitana de Natal. Embora esse segmento tenha sido autorizado a reduzir a frota no início da epidemia, o retorno das atividades econômicas não foi acompanhado pelo pleno funcionamento desse importante meio de transporte, expondo os usuários do sistema a aglomerações diárias e favorecendo a disseminação do Sars-CoV-2", consideraram os pesquisadores, que recomendaram a retomada a 100%.


Campanhas eleitorais

Os pesquisadores ainda apontaram que o início das campanhas eleitorais para prefeitos e vereadores, em setembro teria marcado uma nova fase epidêmica da doença em todo o país, refletindo no aumento do número de novos casos notificados.


Ainda de acordo com eles, mesmo com recomendações dos comitês científicos, as frequentes aglomerações observadas nos meses de outubro e novembro de 2020 contribuíram para o relaxamento das medidas de prevenção e para a “normalização” do número de óbitos diários.


"Esses fatos tiveram impacto direto no aumento da Taxa de Transmissibilidade (Rt) observada nesse período, resultando no 'agravamento homogêneo' da epidemia em todo o estado, semelhante ao que ocorreu no restante do país".


Remédios sem comprovação

Ainda de acordo com os pesquisadores, a recomendação para uso de medicamentos não aprovados pela Anvisa para tratamento contra Covid-19 poderia ter causado falsa sensação de proteção à população, com consequente relaxamento das medidas de proteção. Para eles, os medicamentos só podem ser receitados por médicos que, ainda assim, poderão ser responsabilizados futuramente caso não haja comprovação da eficácia.


"O conjunto desses indicadores apresentam mais uma evidência de que os fármacos utilizados por parte da população para o tratamento ou profilaxia da covid-19, prescritos para pacientes não infectados ou nos estágios iniciais da infecção não surtem o efeito terapêutico ou profilático esperado. Isso porque, neste momento, parecem não apresentar eficácia em reduzir o número de novos casos, os casos graves e nem as hospitalizações em leitos de UTI covid-19 ou em leitos clínicos covid-19", dizem os pesquisadores.


Fonte: G1

Escolas se dividem sobre aulas presenciais em Natal após divergências entre decretos; governo diz que vai multar desobediência

As divergências sobre a permissão ou não para funcionamento das aulas presenciais nas escolas de Natal dividiram opiniões de pais e instituições. Um decreto publicado pelo governo do estado determinou suspensão das aulas no ensino fundamental 2, no ensino médio e no ensino superior a partir desta segunda (1º). Porém o decreto municipal publicado no mesmo dia autorizou a continuidade das aulas na capital.


Com divergência entre decretos do estado e do município, escola de Natal manteve aulas presenciais nesta segunda-feira (1º). — Foto: Anna Alyne Cunha


Segundo o governo, as medidas visam reduzir o nível de contágio e a pressão por leitos no estado. A rede pública opera com mais de 90% de ocupação das UTIs para pacientes com Covid-19, enquanto a rede privada já está em 100%. De acordo com o decreto, as medidas valem até pelo menos 10 de março. Já a prefeitura considerou que as instituições podem funcionar desde que mantenham os protocolos de segurança já adotados.


Diante da situação, o sindicado das escolas privadas recomendou que as instituições seguissem o decreto estadual, mas considerou que a decisão cabe a cada instituição. Algumas das escolas decidiram manter as aulas. Diante da situação, o secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, afirmou que abriu diálogo com as instituições, mas aquelas que não obedecerem o decreto poderão ser multada em valores que variam de R$ 20 a R$ 50 mil.



"Estamos dialogando, mas depois vamos notificar a multar. Educação é um direito de todos, mas não adianta ter educação se não tem vida. Estamos banalizando a situação. Temos que entender que estamos em uma situação de contingência, uma situação de guerra", afirmou o secretário.


A engenheira de segurança Alessandra Araújo tem dois filhos matriculados em uma escola particular da capital. Na última sexta-feira ela recebeu o comunicado da instituição de que as aulas presenciais foram suspensas pelos próximos 10 dias.


Consciente da situação atual da pandemia no estado, ela diz que já esperava a decisão. Depois desse período de suspensão, a escola vai deixar a cargo dos pais a escolha se os alunos voltam ao ensino presencial ou não.


"Com o que a gente tem visto no estado, a preocupação com o número de leitos que já não existem mais, a gente acatou com tranquilidade. Não só as crianças estão expostas, mas todos os profissionais, os professores e os demais. Com isso a gente tenta cumprir da melhor maneira para tentar diminuir essa contaminação. Se depois os protocolos estiverem sendo cumpridos e tivermos uma folga na situação, eu acho válido que os meninos voltem", afirmou.


Município autoriza aulas

Apesar do decreto estadual, o município autorizou a abertura e funcionamento das escolas privadas da capital, desde que se mantenham a segurança sanitária de alunos e funcionários e ofereçam também a opção de ensino remoto. Foi o caso de uma escola no bairro da Lagoa Nova, que decidiu permanecer aberta. Para a instituição, manter as aulas presenciais é uma escolha dos pais, de mandarem ou não os filhos.


"Nós esperamos tanto o município quanto o estado se manifestarem e o município se manifestou dizendo que as escolas poderiam funcionar, o que a gente acha que é coerente já que o índice de transmissibilidade é quase insignificante nas escolas e nós vamos seguir o decreto do município", afirmou Ana Flávia Azevedo - diretora pedagógica do CEI. "O que a gente entende é que o ensino híbrido dá essa possibilidade aos pais, na hora que eu mantenho a escola aberta em todos os níveis de ensino", afirmou.


Sindicato

O presidente do sindicato das escolas afirmou que diante do impasse, o sindicato decidiu seguir a recomendação do estado e emitiu um comunicado às instituições, mas deixou claro que a decisão final é de cada escola. "O sindicato não é de Natal, representa as escolas do Rio Grande do Norte e estamos olhando o contexto como um todo. Aquela escola que deva achar que está tudo bem, é responsabilidade dela", afirmou Alexandre Marinho.


Já as faculdades procuradas disseram que ainda estudam de vão suspender ou não as aulas. Em Natal, a UNP afirmou que vai suspender as aulas práticas, que eram as únicas que estavam acontecendo em formato presencial.


MPs recomendam medidas mais duras

Neste sábado (27), os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho recomendaram, entre outras medidas, a suspensão das aulas na rede pública e privada de ensino em todo o Rio Grande do Norte por 14 dias, adotando-se o regime de ensino on-line, e condicionando o retorno presencial a uma nova avaliação da situação epidemiológica.


"As Prefeituras de todos os municípios potiguares devem se abster de praticar quaisquer atos, inclusive edição de normas, que possam flexibilizar medidas restritivas estabelecidas pelo Governo Estadual", informaram as instituições em nota conjunta.


Fonte: G1

Detran-RN suspende parte do atendimento presencial por causa da Covid; veja serviços mantidos

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) suspendeu parte dos atendimentos presenciais até 12 de março para atender a portaria do governo do Rio Grande do Norte, que determinou suspensão de atendimento ao público externo em órgãos públicos estaduais. Porém, alguns serviços foram mantidos.


Central de Atendimento ao Detran em Natal RN (Arquivo) — Foto: Divulgação


As provas teórica e prática para habilitação de novos motoristas, por exemplo, serão mantidas, além dos exames médicos e psicológicos. Os serviços online também estão todos mantidos, segundo o órgão.


De acordo com o Detran, as medidas têm intenção de minimizar a suspensão dos serviços, pensando no seu público-alvo. As decisões foram tomadas após reunião técnica da equipe de gestão, "de forma controlada em relação ao fluxo de pessoas e seguindo rigorosamente os critérios sanitários estabelecidos pelas autoridades sanitárias estaduais".


Serviços mantidos


Renovação de CNH (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Segunda via de CNH (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Emissão de Permissão Internacional para Dirigir (PID) - (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Emissão de CNH Definitiva (Serviço on-line – Site Detran/RN);

Prova Teórica de Habilitação (Presencial Unidades - Sede Natal e Mossoró);

Prova Prática de Habilitação (Presencial Unidades - Sede Natal e Mossoró);

Prova Prática Itinerante.

Exames Médicos (Presencial em Natal e Mossoró - Clínicas Credenciadas pelo Detran);

Exames Psicológicos (Presencial em Natal, Mossoró e Parnamirim - Clínicas Credenciadas pelo Detran).

Liberação de Veículos Apreendidos (Presencial - Unidades - Sede Natal e Mossoró).

Manutenção Semafórica (Equipe Presencial);

Serviço de avaliação técnica e sinalização das rodovias estaduais (Equipe Presencial).

5- Outros Serviços disponíveis no site do Detran/RN (on-line)


Emissão de Boletos;

Consulta de Veículos;

Emissão de CRLV digital;

Consulta de Condutor;

Unidades estão com serviços suspensos até o dia 12 de março ou até melhoria dos índices da pandemia.


Serviços suspensos


Vistoria de veículos;

Abertura de processos de transferência de veículos;

Registro de veículos novos;

Prova Teórica Itinerante.

Exames Médicos e Psicológicos nas Centrais do Cidadão e nos Grupos Executivos

Ainda de acordo com o Detran, o agendamentos dos serviços suspensos no período de 1 a 12 de março de 2021 serão cancelados. Portanto, o usuário terá que realizar um novo agendamento.


"Todos os usuários com agendamento para esse período estão recebendo e-mails informativos emitidos pelas coordenadorias do Detran responsáveis", informou o órgão.


Fonte: G1

Paciente transferido do AM para tratamento da Covid-19 no RN morre em Natal

Um dos pacientes transferidos do Estado do Amazonas para tratamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte não resistiu às complicações da doença e morreu. Esse é o segundo paciente transferido do AM que morre em Natal.


De acordo com o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), onde ele estava internado, o paciente de 38 anos, do sexo masculino, integrou o primeiro grupo de transferidos que chegou ao RN no dia 18 de janeiro.


O paciente morreu na última quinta-feira (25), mas o Huol aguardou a família ser comunicada e tomar as providências legais para divulgar a informação.


Do total de 16 amazonenses recebidos no Huol, uma paciente segue internada em enfermaria, utilizando cateter nasal de oxigênio e com previsão de alta para a próxima terça-feira (2).


Pacientes transferidos do AM para o RN

Em situação de colapso, a rede de saúde da capital amazonense recebeu apoio de outros estados. Ao todo, o Rio Grande do Norte recebeu 55 pacientes do Amazonas para tratamento da Covid-19. Eles foram encaminhados para o Hospital Universitário Onofre Lopes, Hospital Giselda Trigueiro e Hospital de Campanha de Natal. Atualmente, três paciente do AM seguem internados em unidades hospitalares do RN, segundo a Sesap.


No dia 26 de janeiro outro paciente transferido do Amazonas para o RN morreu no Hospital de Campanha de Natal. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente era um homem de 22 anos de idade.


Huol foi uma das unidades hospitalares do RN que recebeu pacientes transferidos do AM — Foto: Assessoria HUOL/Divulgação


Fonte: G1

Idosos casados há 63 anos morrem de Covid-19 no mesmo dia no interior do RN

Um casal de idosos morreu de Covid-19 no mesmo dia em São João do Sabugi, na região Seridó do RN. João Cipriano de Araújo, de 95 anos, e Joana Elisia de Araújo, 86 anos, eram casados há 63 anos. Eles morreram em casa, no domingo (28), em um intervalo de aproximadamente sete horas.


João Cipriano de Araújo, de 95 anos, e Joana Elisia de Araújo, 86 anos, eram casados há 63 anos — Foto: Arquivo da família


Segundo a neta do casal, Jorgânia Medeiros, de 27 anos, os idosos tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no dia 11 de fevereiro. Oito dias depois os dois começaram a sentir sintomas da doença. No dia 24 o casal fez exames e testou positivo para o coronavírus.


Ainda de acordo com a neta os idosos não chegaram a ser internados e morreram em casa: Dona Joana, às 4h, e Seu João Cipriano, às 11h30. "A família está muito abalada, mas sabendo que eles foram para o repouso eterno. Só nos resta saudades", relatou, emocionada. Os corpos foram enterrados no domingo - sem velório.


O casal havia tomado apenas a primeira dose da vacina. Para a vacinação atingir a eficácia máxima, é preciso que a pessoa tome as duas doses e respeite a 'janela imunológica', que é o período que o organismo leva para produzir os anticorpos do imunizante.


O imunizante tomado pelo casal foi CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que é fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan. Essa vacina tem eficácia geral de 50,38%, o que significa que o risco de pegar Covid-19 foi reduzido em 50%.


De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Rio Grande do Norte registrou até domingo (28) 166.895 casos confirmados de Covid-19 e 3.585 mortes pela doença.


João Cipriano de Araújo, de 95 anos, e Joana Elisia de Araújo, 86 anos, eram casados há 63 anos — Foto: Arquivo da família


Fonte: G1

PE fecha praias, parques e clubes nos finais de semana e restringe horário de funcionamento de atividades não essenciais

A piora da pandemia da Covid-19 em Pernambuco levou o governo do estado a fechar praias, parques e clubes sociais nos finais de semana. Também foram proibidas atividades não essenciais das 20h às 5h, de segunda a sexta, e ao longo de todo o dia aos sábados e domingos.


Com relação às praias, o acesso nos finais de semana fica restrito apenas à prática de atividades esportivas individuais. As restrições valem a partir da quarta-feira (3) até o dia 17 de março. Elas foram anunciadas nesta segunda-feira (1º), após o estado ultrapassar 300 mil infectados e 11 mil mortes.


De acordo com o governo do estado, supermercados, padarias, farmácias, postos de gasolina e serviços de delivery e pontos de coleta dos restaurantes permanecem funcionando durante esse período.


Faculdades e escolas podem abrir até as 20h, assim como igrejas e templos religiosos, mas ficam fechados nos finais de semana. Comércios de rua não essenciais e shoppings também não podem funcionar aos sábados e domingos.


Os jogos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste podem acontecer normalmente, mas permanece o protocolo atual, sem público nos estádios.


Praias serão fechadas em Pernambuco nos finais de semana, sendo permitido apenas a prática de atividades esportivas individuais — Foto: Reprodução/TV Globo


O anúncio dessas medidas foi feito pelo governador Paulo Câmara (PSB) em um pronunciamento. “Estamos agora com 93% de ocupação em nossos leitos de terapia intensiva, e nada aponta para a melhora desse quadro. Diante disso, estamos determinando a proibição das atividades não essenciais", declarou.


O objetivo dessas restrições é conter o avanço dos números do novo coronavírus em Pernambuco. "A contaminação e a hospitalização decorrentes da Covid-19 estão em aceleração, e precisamos reduzir o contato social para frear essa escalada dos números”, afirmou o governador.


Na gravação, Câmara também anunciou a abertura de novos leitos de UTI. Na terça-feira (2), são abertos 18 novos leitos no Hospital Agamenon Magalhães, número que deve ser ampliado para 50 até o final desta semana, de acordo com o governo.


Também no vídeo, o governador comentou sobre a negociação para a aquisição direta da vacina Sputnik. Na terça-feira (2), ele viaja para Brasília para uma reunião sobre isso.


Confira os serviços autorizados

Serviços públicos municipais, estaduais e federais, incluindo, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Tribunal de Contas;

Farmácias e estabelecimentos de venda de produtos médico-hospitalares;

Postos de gasolina

Serviços essenciais à saúde, como médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e demais estabelecimentos relacionados à prestação de serviços na área de saúde;

Serviços de abastecimento de água, gás e demais combustíveis, saneamento, coleta de lixo, energia, telecomunicações e internet;

Clínicas e os hospitais veterinários e assistência a animais;

Serviços funerários;

Hotéis e pousadas, incluídos os restaurantes e afins, localizados em suas dependências, com atendimento restrito aos hóspedes;

Serviços de manutenção predial e prevenção de incêndio;

Serviços de transporte, armazenamento de mercadorias e centrais de distribuição, para assegurar a regular atividade dos estabelecimentos, cujo funcionamento não esteja suspenso;

Estabelecimentos industriais e logísticos, bem como os serviços de transporte, armazenamento e distribuição de seus insumos. equipamentos e produtos;

Oficinas de manutenção e conserto de máquinas e equipamentos para indústrias e atividades essenciais, veículos leves e pesados e venda e serviços associados de peças e pneumáticos;

Restaurantes, lanchonetes e similares, por meio de entrega a domicílio e para atendimento presencial exclusivo a caminhoneiros, sem aglomeração;

Serviços de auxílio, cuidado e atenção a idosos pessoas com deficiência e/ou dificuldade de locomoção e do grupo de risco, realizados em domicílio ou em instituições destinadas a esse público;

Serviços de segurança, limpeza, vigilância, portaria e zeladoria em estabelecimentos públicos e privados, condomínios, entidades associativas e similares;

Imprensa;

Serviços de assistência social e atendimento à população cm estado de vulnerabilidade;

Transporte coletivo de passageiros, devendo observar normas complementares;

Supermercados, padarias, mercados e demais estabelecimentos voltados ao abastecimento alimentar da população.

Covid-19 em Pernambuco

Pernambuco registrou, nesta segunda-feira (1º), 629 infectados pelo novo coronavírus, totalizando 300.104 casos. Com mais 11 óbitos contabilizados, o estado passou a ter 11.007 mortes pela Covid-19. Os dados são registrados desde 12 de março de 2020, quando os dois primeiros pacientes foram diagnosticados.


Fonte: G1

Com mais de 220 pacientes esperando por UTI, SC tem recorde de ocupação de leitos para pacientes com Covid-19

Santa Catarina atingiu na manhã desta segunda-feira (1º) o recorde no número de ocupação de leitos em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para tratar pacientes com Covid-19. Dos 803 ativos, apenas cinco leitos estão disponíveis. O índice de ocupação é de 99,38%.


Segundo dados mais atualizados da fila de espera, na noite de domingo (28), 222 pessoas esperavam por uma vaga. Ao menos cinco pessoas morreram à espera de leitos de UTI no estado. As famílias de pacientes relatam que a situação causa angústia e tristeza (veja mais abaixo).


As regiões do Grande Oeste, Meio-Oeste e Serra catarinense, Sul e Foz do Rio Itajaí não têm mais leitos disponíveis.


Painel de leitos de UTI SUS em SC atualizado às 11h08 — Foto: Secretaria de Estado da Saúde (SES)


Na Grande Florianópolis, a taxa de ocupação é de 99,26% e no Vale do Itajaí o índice é de 99,22%. Já no Planalto Norte e Nordeste, onde há o menor lotação, o mapa mostra o número 97,83%. (Veja os dados no mapa acima).


Espera por leitos de UTI por região:

Macrorregião da Grande Florianópolis: 20 pessoas esperando por leito de UTI;

Macrorregião Sul: 8 pessoas esperando por leito de UTI;

Macrorregião Meio-Oeste: 20 pessoas esperando por leito de UTI;

Macrorregião da Foz do Itajaí: 8 pessoas esperando por leito de UTI;

Macrorregião da Serra Catarinense: 2 pessoas esperando por leito de UTI;

Macrorregião do Grande Oeste: 136 esperando por leito de UTI;

Pelo menos cinco pessoas morreram em Santa Catarina esperando por vagas em leitos de UTI: quatro deles em Xanxerê, no Oeste, e uma técnica de enfermagem em Itapema, no Litoral Norte, que trabalhava na linha de frente de combate a doença.


Em relação à UTI-geral, para pacientes de outras doenças, a ocupação no estado era de 93,83%, segundo a atualização mais recente do governo do estado, das 11h desta segunda.


'Você não pode fazer nada'

Os familiares dos pacientes que esperam por uma UTI relataram como é difícil a situação. Os pais de Elenice de Barros foram infectados pela Covid-19. Eles moram em Faxinal dos Guedes, no Oeste catarinense, e ficaram internados no hospital da cidade.


A mãe dela, Lourdes, de 75 anos, porém, acabou piorando e foi para o Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê, a cerca de 20 quilômetros de Faxinal dos Guedes. No sábado (27), Elenice recebeu notícias da mãe.


“’O estado dela é grave, muito grave, mas nós estamos tendo dificuldade com UTI. Ela vai ficar na emergência, vai fazer os exames, vai ficar na emergência e na fila aguardando uma UTI’”, relatou a filha.

Lourdes está intubada na enfermaria. O problema não seria só a falta de um leito. Segundo a filha, funcionários do hospital teriam dito que não existe transporte disponível para a mãe, mesmo que apareça um leito de UTI.


“’Agora não é mais problema a UTI, agora o problema é o transporte’. Eu falei ‘como assim?’. ‘Transporte, não temos transporte para conduzir a tua mãe’. Resumindo: nós voltamos sem nenhuma solução”, lamentou Elenice.


Elaine, de 46 anos, também está no Regional de Xanxerê esperando por um leito. O marido, Jair dos Santos, só fala com ela por aplicativo de celular. “O médico passou que ela vai ter que ir para UTI porque está com problema no pulmão. Daí a diabete dela não abaixa. Estamos esperando abrir uma vaga, não sei onde”, disse. Jair contou que se sente pequeno diante do problema.


“Acha que este vírus não vai pegar na tua família. Mas quando pega, você vê que você não é nada. Você não pode fazer nada”, disse.

A espera por uma solução para a mãe mantém Elenice acordada durante a noite. “É muito triste. É difícil porque, quando o telefone toca, a gente já sabe que notícia vai receber e daí de noite não consegue dormir, porque fica acordando. É muito triste esta espera", lamentou.


Visita de organização pan-americana

A Secretaria de Estado da Saúde informou que deve chegar nesta terça (2) a Chapecó, no Oeste catarinense, uma equipe da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo, conforme a pasta, é o fortalecimento da rede de atenção à saúde hospitalar e de Pronto Atendimento dos municípios que fazem parte da região Oeste.


Durante quatro dias, a equipe da OPAS deve realizar visitas a unidades de saúde para discutir os processos de atendimento, manejo e monitoramento de pacientes com Covid-19, além de propor ações para melhorar o fluxo assistencial entre os postos de saúde e os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).


Uma outra equipe está prevista para vir a Santa Catarina na próxima segunda (8), desta vez para visitar os municípios das regiões da Grande Florianópolis, Sul, Foz do Rio Itajaí e Norte. Estão previstas visitas a unidades de saúde dos municípios de Florianópolis, Criciúma, Araranguá, Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville.


Situação da Covid-19 em SC

Santa Catarina somou, neste domingo (28), 7.358 mortes causadas pelo novo coronavírus. Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, o estado tem recorde de internados em UTI. São 940 pacientes espalhados pelas sete regiões catarinenses. No sábado (27), eram 926 pessoas, contando as redes pública e privada.


Desde março de 2020, 670.603 pessoas se infectaram com o vírus em Santa Catarina.


Santa Catarina voltou a ter todas as 16 regiões de saúde em risco gravíssimo para a Covid-19, segundo a matriz divulgada pelo governo do estado na manhã de sábado (27). A outra vez em que o estado teve todas as regiões no nível gravíssimo foi em 23 de dezembro.


Fonte: G1

Brasil tem 30.484 mortes por Covid-19 em fevereiro, 2º maior número em toda a pandemia

O Brasil registrou, em fevereiro, 30.484 mortes pela Covid-19, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país. Mesmo com dias a menos e últimos dias durante um fim de semana – o que afeta os registros das mortes –, fevereiro teve o segundo número mais alto de mortes desde o início da pandemia, e o maior desde julho.


Funcionário anda com roupas protetoras e um guarda-chuva em meio a túmulos no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no dia 25 de fevereiro. — Foto: Michael Dantas/AFP


Três estados tiveram recordes de mortes: Minas Gerais e Rondônia, pelo segundo mês consecutivo, e Roraima, que ultrapassou os registros de mortes vistos em julho. O colapso no sistema de saúde, antes restrito ao Amazonas, agora atinge várias partes do país (veja detalhes mais abaixo).


As médias móveis diárias calculadas pelo consórcio de imprensa estão acima de mil mortes por dia há 39 dias. No dia 25, o Brasil registrou o recorde de mortes em 24h desde o início da pandemia: 1.582 pessoas morreram.


O dado referente às mortes de fevereiro foi calculado subtraindo-se as mortes totais até janeiro (224.534) do total de mortes até 28 de fevereiro (255.018). Os números dos meses anteriores foram determinados com a mesma metodologia (veja mais ao final da reportagem).


'Voo cego' com variantes


Pessoas usando roupas e equipamentos de proteção contra o coronavírus Sars-CoV-2 andam em meio a túmulos de vítimas da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no dia 25 de fevereiro. — Foto: Michael Dantas/AFP


O epidemiologista Airton Stein, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), explica que a pandemia da Covid, no mundo inteiro, é como uma montanha-russa.


"Essa pandemia no mundo todo se caracteriza como uma montanha-russa – no sentido científico. Num momento parece que a gente está chegando no final – no ano passado, com as vacinas, parecia que iríamos estar próximos de uma solução. E aí, logo a seguir, vieram as variantes", lembra.


"Certamente está tendo um vírus que é mais transmissível, o que faz parte da história evolutiva de todos os vírus, então isso também não é uma coisa nova. A gente sabe que o vírus tem mutação, mas não está controlando essas novas variantes. Não tem, em todo o país, um número adequado de vigilância genômica. A gente está fazendo um voo cego", afirma Stein.

"Os indicadores são muito claros. Quanto mais transmissível, maior risco de ter um maior número de casos graves – por isso que está aumentando tanto a ocupação de leitos de UTI. Essa pandemia pegou o Brasil de calças na mão, despreparado. Houve um desinvestimento na saúde pública, na ciência, muita desinformação – dificuldade de passar uma informação coesa para a população", avalia o professor da UFCSPA.


"É uma situação muito complexa, mas isso ficou mais exposto nos países onde tem falta de estrutura de bem-estar social – não apenas sistema de saúde, mas de apoio para aquelas populações vulneráveis e, principalmente, com um número muito grande de vulneráveis. Tanto que a gente está vendo que a epidemia causou um dano muito grande em países ricos como os EUA, onde tem muita iniquidade. A epidemia deixou mais em evidência essa interação social com a saúde. As pessoas estão mais expostas a circularem por terem trabalhos em que precisam circular e, também, por não terem acesso a serviços de saúde adequados. Esse é o cenário geral", afirma Airton Stein.


Fonte: G1

Petrobras sobe preços da gasolina e do diesel mais uma vez

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A Petrobras vai elevar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel nas refinarias a partir de terça-feira (2), informou a companhia nesta segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa. A nova alta vem pouco mais de uma semana após o presidente Jair Bolsonaro pedir a substituição do presidente da petroleira.


O preço médio de venda da gasolina passará a ser de R$ 2,60 por litro, alta de R$ 0,12 por litro (4,8%), enquanto o diesel passará a média de R$ 2,71 por litro, aumento de R$ 0,13 por litro (5%).


É a quinta alta do ano nos preços da gasolina, e a quarta no valor do litro do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.


Com os novos reajustes, o litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 41,3% desde o início do ano. Já o diesel subiu 34,16% no mesmo período.


Alta também no gás de cozinha

Também vai ficar mais caro, a partir de terça, o gás de botijão. O preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,05 por kg (equivalente a R$ 39,69 por 13kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,15 por kg (equivalente a R$ 1,90 por 13kg) - uma alta de cerca de 5%.


Troca de comando

As sucessivas altas nos combustíveis este ano irritaram o presidente Jair Bolsonaro, que indicou o general Joaquim Silva e Luna para substituir o atual presidente Roberto Castello Branco do comando da estatal, como mostra o vídeo abaixo. O mandato de Castello Branco, no entanto, termina em 20 de março, e ele segue no cargo.


A troca provocou um forte forte abalo nas ações da companhia, que chegou a perder R$ 75 bilhões em valor de mercado em um só dia.


Lucro recorde

A Petrobras encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro recorde de R$ 7 bilhões, apesar do momento de crise. Segundo a Economatica, o resultado é tanto recorde nominal entre as empresas brasileiras como também quando se ajustam os valores dos maiores lucros da história pela inflação.


Fonte: G1

Sony vai deixar de vender TVs, câmeras e fones no Brasil neste mês; Playstation não será afetado

A Sony anunciou nesta segunda-feira (1º) que encerrará suas atividades comerciais no Brasil até o final de março, interrompendo a venda de produtos como TVs, câmeras e equipamentos de áudio.


Sony deixará de vender produtos no Brasil. — Foto: Simon Dawson/Reuters


A venda dos videogames Playstation 4 e Playstation 5, que são importados, continua. A atuação em outras áreas, incluindo a Sony Pictures e a Sony Music, também permanece.


A assistência técnica e garantia de todos os produtos da marca será mantida “pelo tempo necessário, estando em conformidade com os regulamentos e requisitos locais de proteção aos consumidores", segundo um comunicado da empresa.


Em 2019, a Sony também deixou de vender celulares no Brasil, em uma decisão que incluía toda a América do Sul, América Central e Oriente Médio. A medida foi tomada levando em consideração a queda nas vendas de seus smartphones ao redor do mundo.


O encerramento do comércio no Brasil tinha sido divulgado em setembro passado, quando a Sony fechou sua fábrica após quase cinco décadas no país.


Ao G1, na época, a assessoria de imprensa da Sony informou que a fábrica em Manaus mantinha 220 funcionários.


Em dezembro, a Mondial comprou o terreno, a fábrica e os equipamentos da Sony para produzir TVs, micro-ondas e aparelhos de ar condicionado.


Fonte: G1

Auxílio Emergencial: ‘Surpresa e decepção’; com IR, 3 milhões de brasileiros terão que devolver a ajuda recebida do governo

"Sou professor de história, tenho 48 anos e moro no interior de Minas Gerais. Recebo por ano um pouco mais de R$ 22 mil, então tenho que declarar renda. Tenho dois filhos e uma neta que moram comigo, pago faculdade para eles e plano de saúde."


"Meu filho tem 23 anos e trabalhava na construção civil, mas não consegue nem bicos desde o início da pandemia. Minha filha tem 20 anos, foi mãe aos 15 e não trabalha, porque tem que cuidar da filha dela. Os dois receberam o auxílio emergencial ano passado. Agora, se eu incluí-los na minha declaração como meus dependentes, eles vão ter que devolver o valor recebido."


"Ficou uma situação muito difícil. Achávamos que os rendimentos do auxílio seriam isentos de tributação, porque não é uma renda, é um auxílio para manutenção das condições mínimas de vida. Então ficamos surpreendidos e decepcionados."


"Vou ter que fazer a declaração sem incluí-los, apesar de mantê-los. Se não, é um problema que vou tentar resolver e vou criar outros dois. Eles continuam desempregados e estamos vivendo só com o meu salário, não teríamos nem condições de devolver o valor."


O caso do professor mineiro, que pediu para ter seu nome preservado, é similar ao de muitos brasileiros neste começo de ano.


Com o início do período de declaração do Imposto de Renda (IR) 2021, que vai desta segunda-feira (1/03) até 30 de abril, são muitas as dúvidas dos contribuintes sobre como informar corretamente seus dados, após um ano de 2020 tão atípico.


Auxílio emergencial começou a ser pago em abril de 2020 — Foto: LEONARDO SÁ – AGÊNCIA SENADO


O que diz a Receita Federal

Na semana passada, ao apresentar as regras para declaração do IR 2021, referente aos rendimentos recebidos no ano anterior, a Receita Federal informou que "o auxílio emergencial e o auxílio emergencial residual são considerados rendimentos tributáveis e devem ser declarados como tal na ficha de rendimentos recebidos de pessoa jurídica".


O governo chama de "auxílio emergencial" o pagamento de R$ 600 ou R$ 1.200 feito aos trabalhadores informais entre abril e agosto de 2020. Quando o benefício foi reduzido à metade, entre setembro e dezembro, passou a ser chamado de "auxílio emergencial residual". Rendimentos tributáveis são aqueles sobre os quais é preciso pagar imposto de renda, como salário, pensões, renda de aluguel e ganhos de capital de investimentos.


A Receita esclareceu ainda que "o contribuinte que tenha recebido rendimentos tributáveis em valor superior a R$ 22.847,76 no ano-calendário 2020 deve devolver os valores recebidos do auxílio emergencial, por ele e seus dependentes".


Caso a devolução não tenha sido feita até 31 de dezembro de 2020, o próprio sistema da Receita Federal vai gerar um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) para pagamento dos valores a serem devolvidos.


De acordo com o Fisco, a expectativa é de que 3 milhões de pessoas que receberam o auxílio emergencial em 2020 devolvam o benefício através da declaração do imposto de renda.


O que dizem os tributaristas

A advogada Rafaela Franceschetto, sócia da área tributária do FAS Advogados, lembra que o critério para receber o auxílio emergencial era ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135), e não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.


Assim, quem não se encaixa nesses critérios teria recebido o auxílio de forma indevida.


A tributarista afirma, porém, que não há irregularidade se o contribuinte optar por não declarar um dependente que recebeu o auxílio, como planeja o professor de história mineiro.


"Quem recebeu indevidamente é responsável por si próprio, não é o pai ou qualquer parente que vai ser responsabilizado por isso", diz Franceschetto. "O contribuinte pode optar por não declarar o dependente."


Ao declarar um dependente, o contribuinte pode se beneficiar de restituições referentes a gastos com educação e saúde. Mas a inclusão do dependente na declaração é facultativa.


"O contribuinte só precisa declarar o dependente se pretende se beneficiar das devoluções", explica a advogada, acrescentando que não se trata de nenhum "jeitinho" ou incentivo à irregularidade, mas sim, como funciona normalmente a declaração de renda.


Outra dúvida que tem sido frequente entre os contribuintes é, se o auxílio será considerado tributável e deve ser declarado como rendimento recebido de pessoa jurídica, qual CNPJ deverá ser utilizado nessa declaração e onde obter o informe de rendimentos.


O advogado Rodrigo Pinheiro, sócio coordenador da área tributária do Leite, Tosto e Barros Advogados, explica que, para obter o informe de rendimentos referente ao auxílio emergencial, é preciso se cadastrar neste link.


Pinheiro também esclarece que não será possível parcelar o valor do auxílio a ser devolvido, conforme informações da Receita e do Ministério da Cidadania.


No auxílio, 'errar para mais' era melhor do que 'errar para menos'


O economista Daniel Duque, pesquisador do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), avalia que o pagamento do auxílio emergencial a pessoas que não se encaixavam nos critérios definidos pelo governo era quase "inevitável" em uma situação em que foi preciso chegar rapidamente a um grande número de pessoas que não constavam dos cadastros sociais do governo.


"O auxílio acabou sendo muito apropriado por jovens desempregados de famílias de classe média, porque nunca foi feita uma divulgação muito clara das regras de elegibilidade e era razoavelmente fácil para essas pessoas pedir e receber o benefício", diz Duque.


"Além disso, diferentemente de um pensionista do INSS ou de um trabalhador formal, não era tão simples o governo verificar se esse recebimento era indevido."


Na avaliação do economista, no primeiro momento de agravamento da pandemia, em abril do ano passado, o governo tomou a decisão correta ao fazer um processo de verificação simples, o que permitiu que o dinheiro chegasse rapidamente a quem precisava.


"Não tem muito jeito, erros vão acontecer quando se quer que o dinheiro chegue a pessoas que nunca estiveram em bancos de dados do governo e vão acontecer ainda mais se é necessário que esse dinheiro chegue rápido."


Para Duque, esses problemas poderiam ser mitigados na provável renovação do auxílio em 2021. Mas o fato de o governo não ter se programado para a retomada do benefício, que terá que ser recriado agora novamente com a pandemia em situação gravíssima, deve dificultar uma melhor focalização do programa.


"Estamos na mesma situação que em abril do ano passado. As pessoas estão há quase dois meses sem receber nenhum recurso do auxílio, muitas delas numa situação de vulnerabilidade muito grande, e piorada por essa segunda onda", diz Duque. "Então, infelizmente, por falta de planejamento, o governo está na mesma situação em que precisa escolher 'o quanto quer errar', porque novamente o dinheiro precisa chegar rápido às pessoas."


O professor de Minas Gerais conta que seus filhos esperam novamente poder contar com a ajuda do governo esse ano.


"Temos essa esperança, que eles possam receber, para poder passar esse período de pandemia e, quando a economia voltar a crescer, eles possam estar no mercado de trabalho de novo."


"Somente eu estou recebendo renda. E a situação por aqui está muito complicada. Aqui na região, só começa a gerar renda a partir de maio, quando começa a colheita de café e começa a ter emprego. Até lá, não há perspectiva nenhuma de trabalho."


Fonte: G1