Páginas

segunda-feira, outubro 19, 2020

Semana será de poucas chuvas e temperatura alta em todo RN; veja

A meteorologia aponta para mais uma semana de intenso calor no Rio Grande do Norte. De acordo com o site de previsões meteorológicas Climatempo, as temperaturas vão beirar os 40ºC e as chuvas serão raras tanto no litoral quanto no interior potiguar.


Créditos: Cicero Oliveira

Calor será intenso em todo o estado


Para Natal, a previsão aponta que haverá tempo com nuvens e possibilidade de chuvas pela manhã e noite desta segunda-feira (19). Porém, a tendência é que o tempo fique mais firme no transcorrer dos dias. A temperatura vai variar entre 22ºC e 31ºC.


Em Caicó, na região Seridó, a previsão é que ocorrem chuvas rápidas somente a partir da quinta-feira (22) e com altas temperaturas durante a maior parte do dia. A previsão é de que os termômetros marquem entre 22º e 37ºC.


Já em Mossoró, na região Oeste, a temperatura mínima será de 20ºC. Contudo, também sem chuvas, o calor vai chegar aos 38ºC durante a semana. Temperatura um pouco menor que a de Pau dos Ferros, no Alto Oeste, onde os termômetros chegarão a 39ºC. Também não há previsão de chuvas para a região.


Fonte: Tribuna do Norte

Governo lança programa para retomar cirurgias eletivas no RN

O Governo do Estado lançou nesta segunda-feira (19) o Programa de Cirurgias Eletivas "Mais cirurgias, mais saúde". A meta é realizar três mil cirurgias até dezembro deste ano, com um investimento de R$ 6,1 milhões. As cirurgias eletivas foram suspensas em março devido à necessidade de destinar leitos para pacientes que contraíram a covid-19.


    Créditos: Elza Fiúza/Agência Brasil

Meta é realizar 3 mil procedimentos até dezembro deste ano


Ao anunciar o novo programa, na entrevista coletiva para atualização dos dados da pandemia esta manhã, o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, informou que a administração estadual está investindo recursos próprios para viabilizar as cirurgias em 12 hospitais da rede pública estadual, atendendo todas as regiões do Rio Grande do Norte.


"Estamos ampliando as cirurgias feitas com recursos do SUS e pela rede credenciada com oferta de procedimentos em todos os hospitais regionais. Vamos priorizar as que têm maior tempo de espera", declarou o secretário.


Cipriano disse também que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) intensificou as ações para melhorar a assistência à saúde. "Estruturamos as unidades hospitalares com equipamentos e insumos, através do programa Governo Cidadão, com financiamento do Banco Mundial, e emendas parlamentares, e definimos equipes de pessoal para atender a demanda". A estimativa da Sesap é de que 18 mil pessoas aguardam por cirurgias eletivas como as de hérnia, vesícula e histerectomias. 


Além da meta para este ano, o "Mais cirurgias, mais saúde" terá prosseguimento nos próximos anos. "Atingiremos um novo patamar na assistência à saúde com redução do tempo de espera e de riscos às pessoas", pontuou Cipriano Maia.


Fonte: Tribuna do Norte

Bombeiros controlam incêndio florestal na Região do Alto Oeste

O Corpo de Bombeiros Militar de Pau dos Ferros foi acionado na tarde desta segunda-feira (19) para combater um incêndio florestal em uma área de vegetação no bairro Osvaldo Januário do Rêgo, no município de Encanto, Região do Alto Oeste potiguar.



Créditos: Divulgação/CBMRN


O incêndio chamou a atenção de moradores da cidade, pois o fato ocorreu na área urbana. O Corpo de Bombeiros de Pau dos Ferros e a Defesa Civil foram acionados e estiveram no local da ocorrência por volta das 15h. Ao todo, cinco bombeiros militares fizeram o trabalho de combate e debelaram as chamas em aproximadamente duas horas. O fogo não atingiu imóveis e não houve vítimas. 


Dados


Apenas no mês de setembro, o 2° Grupamento de Bombeiros (2°GB), que responde pelas regiões de Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, atendeu 245 ocorrências de incêndios florestais. No ano passado, durante esse mesmo período, apenas 112 chamados foram apontados.


Segundo o relatório estatístico repassado pela Diretoria de Engenharia e Operações (DEO), a área do quartel de Mossoró teve 116 ocorrências registradas, enquanto Caicó e Pau dos Ferros, respectivamente, registraram 70 e 59 atendimentos.


Cuidados


Nunca jogar resto de cigarro ainda aceso ou qualquer outra fonte de calor em locais onde haja vegetação;


Nunca usar fogo para limpeza de terreno ou de plantação;


Próximo as estradas e terrenos, o ideal é providenciar uma aceiro para evitar a propagação de um possível incêndio nas proximidades;


Em caso de acampamentos, a fogueira precisa ser feita em locais onde não haja vegetação.

Fonte: Tribuna do Norte

Após incêndio, família reabre mercadinho debaixo de árvore na Grande Natal

Na última sexta-feira (17), um incêndio destruiu um mercadinho no bairro Novo Santo Antônio, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Mas a família proprietária do estabelecimento não ficou de braços cruzados e, para dar a volta por cima, montou desde o domingo (18) uma banca de alimentos debaixo de uma árvore, na frente do local que pegou fogo e que há 26 anos é a principal fonte de renda da família.


Após incêndio, família reabre mercadinho debaixo de árvore na Grande Natal — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi


"Eu acredito que nós vamos conseguir nos reerguer porque temos coragem e determinação", disse Edineide Maria Lima, que junto com o esposo e dois filhos administram o mercadinho.

Para ajudar na retomada das atividades, muitas pessoas estão chegando ao local como clientes e saindo como voluntários, como foi o caso da enfermeira Morgana da Costa. Ela foi ao mercadinho para fazer compras e acabou a dedicar parte da manhã a etiquetar produtos. "É uma grande satisfação ajudar e saber que tudo pode ser reconstruído", falou.


Incêndio destruiu mercadinho em São Gonçalo do Amarante — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi


Até o momento, a família não conseguiu contabilizar o valor do prejuízo. Para ajudar de forma financeira ou com mão de obra, o contato é por meio do número (84) 98874-7254.


Fonte: G1

RN soma 78.548 casos confirmados e 2.552 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte chegou a 78.548 casos confirmados de Covid-19. Além disso, as mortes já somam 2.552 em todo o estado. Os dados estão na edição desta segunda-feira (19) do boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde Pública (Sesap).


Em comparação com o último boletim divulgado, no sábado (17), houve um aumento de 1.699 casos e uma nova morte. O número de óbitos em investigação é de 323.


Os casos suspeitos caíram para 23.357 e os casos descartados são 182.533. O número de confirmados recuperados se manteve em 43.148 e o de inconclusivos, tratados como "Síndrome Gripal não especificada", sofreu uma correção e está em 67.452.


Segundo o boletim, o número de pessoas atualmente internadas por causa da Covid-19 no estado é de 162, sendo 137 na rede pública e 30 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 42,55% na rede pública e de 10,4% na rede privada.


O estado contabiliza ainda a realização de 253.621 testes para coronavírus, sendo 148.018 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 105.603 sorológicos.



Números do coronavírus no RN

78.548 casos confirmados

2.552 mortes

43.148 confirmados recuperados

23.357 casos suspeitos

182.533 casos descartados


Teste de Covid-19 — Foto: Breno Esaki/Saúde-DF


Fonte: G1

PRF apreende 375 mil maços de cigarros contrabandeados no RN

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu na madrugada desta segunda-feira (19) uma carga com 375 mil maços de cigarros contrabandeados, no km 150 da BR-406, em Ceará-Mirim, município da Grande Natal. De acordo com a PRF, é a maior apreensão de cigarros contrabandeados do ano.


PRF apreende 375 mil maços de cigarros contrabandeados em Ceará-Mirim, no RN — Foto: Divulgação/PRF


O material estava em um caminhão Cargo 2429. A carga era avaliada em quase R$ 2 milhões. A ocorrência será encaminhada para a Receita Federal de Natal.


Fonte: G1

Polícia Civil encontra 19 mil papelotes de cocaína em depósito na Zona Leste de Natal

Policiais civis da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) encontraram na manhã desta segunda-feira (19) um depósito no Paço da Pátria, Zona Leste de Natal, com 19 mil papelotes de cocaína prontos para comercialização ilegal.


Cocaína foi encontrada em depósito na Zona Leste de Natal — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Segundo a Polícia Civil, no local havia ainda outros 20 quilos de cocaína misturada a insumos e mais dois quilos de cocaína prensada. Os policiais encontraram também 5,5 quilos de crack, além de balanças de precisão e rádio comunicadores.


As investigações da Polícia Civil apontam que o depósito pertence a uma facção criminosa, que abastece diversos pontos de comercialização de entorpecentes em Natal. O local estava vazio e ninguém foi preso.


A Denarc informou que segue realizando investigações para elucidar o crime e prender os envolvidos. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181, da Polícia Civil.


Fonte: G1

Vereador e outras seis pessoas são presas em operação da Polícia Civil no interior do RN

O vereador Laete Jácome de Oliveira (PP), de 64 anos, e outras seis pessoas foram presas em uma operação da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) no sábado passado (17) no município de João Dias, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, a operação desarticulou uma organização criminosa na região.


Armamento foi encontrado na casa do vereador — Foto: DIvulgação/Polícia Civil


Na casa de Laete Jácome, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão, foram encontradas armas e munições. Os presentes na residência foram presos em flagrante por posse ilegal de armas e receptação.


As armas eram: duas espingardas calibre 12 com 100 munições do mesmo calibre, dois rifles calibre 38 com 103 munições do mesmo calibre, e três pistolas calibre 380, com 80 munições. Também foi encontrado R$ 15.535 em dinheiro.


Segundo a Deicor, no momento que os policiais civis chegaram à residência, o vereador se negou a abrir o portão da casa, mesmo tendo sido informado de que se tratava de um mandado de busca. Por isso, foi sendo necessário o uso da força por parte policial.


A Inter TV Costa Branca entrou em contato com a defesa do vereador, que não enviou nota sobre o caso. Ele tenta reeleição neste ano.


Em agosto passado, Laete Jácome alegou ter sido vítima de um atentado. Criminosos derrubaram o portão da casa dele em João Dias e dispararam vários tiros da varanda. Ninguém estava na residência e não houve feridos.


Quarto político preso

Laete Jácome é o quarto candidato a vereador preso em operações policiais neste ano no Rio Grande do Norte.


Jovani Medeiros de Araújo (PL), suplente de vereador e candidato ao cargo no município de Ipueira, no Seridó, foi preso em operação da PF contra suspeitos de ataques a carros-fortes no estado.


A defesa de Jovani Medeiros informou em nota que a investigação está em curso e que ele ficará preso preventivamente até que a defesa consiga provar que ele não teve envolvimento com os crimes investigados. A prisão de Jovani é preventiva. Portanto, não há condenação.


Já os candidatos Gisckard Ranniery Lacerda da Silva, conhecido como "Raniere da Somobam" (PSDB), de 42 anos, e Romário Silva (PSC), de 30 anos, foram presos durante uma operação de combate ao tráfico de drogas na Região Costa Branca.


Com Gisckardi Ranniery, foram apreendidas duas armas. A defesa dele disse que as acusações não possuem provas e que não vão interferir na candidatura, já que não há nenhum processo com trânsito em julgado. O candidato negou a participação em crimes. Sobre o porte de arma, a defesa alegou que no ano passado ele já tinha sido vítima de uma tentativa de homicídio e que ela era para defesa pessoal.


A Inter TV Costa Branca tentou contato com a defesa do vereador Romário Silva, mas o celular estava desligado e o advogado não retornou as mensagens.


Fonte: G1

Homicídios e violência doméstica aumentam durante pandemia no RN, diz Anuário

A violência aumentou no Rio Grande do Norte, ao longo do primeiro semestre de 2020, na comparação com o primeiro semestre de 2019, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020, lançado pela Fórum de Segurança Pública nesta segunda-feira (19). O estudo buscou levantar o impacto da pandemia do coronavírus sobre os dados da segurança pública neste período.

Registros ativos de armas de fogo em posse de colecionadores, atiradores e caçadores aumentou 120% em 2020. — Foto: Thomas Def/Unsplash

Para os pesquisadores, embora as previsões mais pessimistas não tenham se concretizado, o Brasil voltou a registrar aumento de mortes e perdeu "uma grande oportunidade de transformar a tendência de redução das mortes violentas intencionais observada entre 2018 e meados de 2019" em algo permanente.

De janeiro a julho, o estado registrou aumento superior a 11% nas mortes violentas intencionais, que envolvem casos de homicídios, latrocínios, e também de mortes por intervenção das polícias. Já os estupros de vulneráveis tiveram crescimento de 47,5% e a lesão corporal e a ameaça contra mulheres também registraram altas.

Os números ficaram na contramão dos dados totais de 2019 - ano em que o estado apresentou redução de mortes letais intencionais pela segunda vez consecutiva e registrou o menor número de vítimas da violência desde 2012, por exemplo.

Primeiro semestre violento

No primeiro semestre de 2020, os dados apontam um crescimento superior a 11,8% nas mortes violentas intencionais, que chegaram a 797 contra 713 no mesmo período de 2019. O aumento é maior que a média nacional, que ficou em pouco mais de 7%.

O número de homicídios dolosos aumentaram 12,1% no estado, passando de 535 de janeiro a julho de 2019 para 600. Ainda no mesmo período, a quantidade de latrocínios, que são os roubos seguidos de morte, passou de 32 para 39 - aumento de 21,9% - na contramão do resultado nacional, que foi de queda de 13,6%.

Também no período, enquanto a morte de policiais em serviço caiu 50% (de 2 casos, reduziu para 1), o número de pessoas que morreram em intervenções policiais aumentou de 63 para 85 no semestre - um incremento de 34,9%.

Violência doméstica
O número de feminicídios caiu mais de 28% no período, por outro lado a violência doméstica aumentou no semestre. Enquanto o Brasil reduziu o número de lesão corporal dolosa contra vítimas do sexo feminino em 9%, o Rio Grande do Norte aumentou 13,6%, passando de 952 no primeiro semestre de 2019 para 1.081 no primeiro semestre de 2020.

Na mesma linha, enquanto o país reduziu o número de ocorrências de ameaça contra mulheres em mais de 15%, o estado aumentou o número de casos de 1.265 para 1.612 (aumento de 27,4%). Já os estupros aumentaram 5,9%, passando de 204 para 216. Dentro dos casos, porém, houve uma "explosão" de estupro de vulneráveis entre as mulheres. Foram 118 ante 73 no mesmo período de 2019 - crescimento de 61,6%.

Ao todo, o número 190 recebeu 1.711 chamados sobre crimes de violência doméstica no semestre, de acordo com o anuário.

Roubos
Embora tenha registrado redução de quase 2% no número de roubos de veículos e de quase 20% no total de roubos, o estado registrou praticamente o dobro do número de pessoas roubadas nas ruas. O número passou de 3.205 em 2019 para 6.344 em 2020 - aumento de quase 98%.


Já o número de roubos a estabelecimentos subiu de 260 para 472, em um crescimento de 81,5%. Os roubos a residências também tiveram aumento significativo, passando de 394 para 659 (+67,3%).

O estado ainda registrou aumento de 57% nos casos de tráfico de drogas.

2019 teve redução no número de mortes

De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte registrou redução de 26,5% no número de mortes violentas intencionais de 2019, quando foram registradas 1.426 vítimas, ante 1.926 em 2018. A taxa de morte caiu de 55,4 por 100 mil habitantes para 40,7. Foi a quinta maior redução entre os estados brasileiro. Na prática, foi o menor número de mortes violentas em sete anos.

No mesmo período, o número de mortes violentas em atuações policias aumentou de 134 para 165 (22,2%), enquanto o número de policiais vítimas da violência reduziu 51%, saindo do patamar de 25 em 2018 para 12 em 2019. Entre todos os estados brasileiro, o RN tem a sétima maior taxa de casos de mortes em intervenções policiais, com 4,7.

O feminicídio caiu 25% no estado, em 2019, embora o número de mulheres vítimas da violência tenha aumentado. No ano, o número de estupros e tentativas de estupro aumentou 58,7%, passando de 315 para 504 casos.


Estado tem maior taxa de injúria racial
Ainda de acordo com o estudo, o Rio Grande do Norte tem a maior taxa de casos de injúria racial do país. São 50,3 casos por 100 mil habitantes, com tendo sido registrados 1.765 casos em 201. Para se ter uma ideia da discrepância com outros estados, Santa Catarina, que teve a segunda maior taxa, ficou com índice 25. No entanto, o RN registrou apenas sete casos de racismo.

Fonte: G1

Eleições 2020: Duas em cada 10 candidaturas a prefeituras do RN são de mulheres

As mulheres representam 34,9% das candidaturas às vagas nas câmaras municipais do Rio Grande do Norte nas eleições de 2020. O percentual é pouco maior que o registrado em 2016, quando ficou em 33,4%. Na disputa às prefeituras, no entanto, a representatividade é menor: são duas mulheres a cada 10 candidatos, segundo os dados da Justiça Eleitoral.


Urna eletrônica — Foto: Roberto Jayme/TSE


Ao todo, considerando-se as mais de 10,4 mil candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereador, as mulheres formam 33,9% das candidaturas no estado. Ou seja, continuam minoria, mesmo representando a maior parte (52,8%) do eleitorado no estado. São 3.555 candidatas mulheres e 6.925 candidatos homens registrados no Tribunal Regional Eleitoral.


O percentual total de candidatas cresceu pouco em relação às ultimas eleições municipais de 2016, quando elas representavam 32,5% das candidaturas no estado. Já as candidaturas ao legislativo tiveram queda percentual. Elas eram 22% dos candidatos a prefeito em 2016 - 47 mulheres foram eleitas prefeitas de cidades potiguares. Neste ano, são 20,5%.


Os números podem mudar, porque a maioria das candidaturas registradas ainda não foram julgadas pela Justiça Eleitoral. Porém há pelo menos 44 candidaturas femininas e 69 masculinas consideradas inaptas até esta segunda-feira (19).


Ao todo, em 2020, o estado tem 105 mulheres que se candidataram a prefeita, 144 a vice-prefeita e 3.306 a vereadora. Desde 1997, a lei eleitoral brasileira determina que os partidos respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras municipais.


No entanto, a regra praticamente não era colocada em prática até 2012, quando os partidos começaram a ser punidos. Caso não cumpram a lei, as legendas podem ter todos os seus candidatos impugnados (contestados) ou ser notificadas a ajustar o quanto antes a composição.


As eleições de 2020 também são o primeiro pleito municipal em que existe cota financeira para as candidaturas femininas. Os partidos devem repassar 30% dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral para as suas candidatas mulheres.


Ao todo, dos 31 partidos que registraram candidaturas no Rio Grande do Norte, apenas um, o PSTU, registrou mais candidaturas femininas que masculinas. Foram seis candidatas mulheres e cinco homens.


Excutivo

Na disputa aos cargos no Poder Executivo, onde não há cotas, as mulheres representam 20,5% das candidaturas às prefeituras e 27,9% das candidaturas às vices-prefeituras potiguares. No entanto, há pelo menos três mulheres que, antes mesmo da abertura da votação, só precisam de seus próprios votos para se elegerem prefeitas em Frutuoso Gomes, Serrinha dos Pintos e Tenente Ananias, no Alto Oeste potiguar.


As três são as únicas candidatas à prefeitura em três dos quatro municípios do estado que só têm uma chapa concorrendo à prefeitura.


Fonte: G1

Em descoberta inédita no mundo, cientistas brasileiros encontram parasita preservado dentro de ossos de dinossauro

 Uma equipe de cientistas brasileiros encontrou, em uma descoberta inédita no mundo, um parasita sanguíneo preservado dentro dos ossos de um dinossauro. A pesquisa foi publicada na quinta-feira (15) na revista científica "Cretaceous Research".


Ilustração mostra titanossauro com osteomielite aguda, infecção óssea que deforma os ossos e que provavelmente causou muita dor aos dinos. — Foto: Hugo Cafasso


Os pesquisadores – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Unicamp – acharam o parasita nos ossos de um titanossauro (os dinos de pescoço comprido) que sofria com uma doença chamada osteomielite aguda, uma infecção óssea que até hoje atinge animais e humanos.


Antes da descoberta dos brasileiros, parasitas pré-históricos só haviam sido encontrados dentro de insetos preservados em âmbares ou em fezes fossilizadas – ou seja, nenhum dentro de um hospedeiro.


Como foi feita a descoberta?

Em 2017, enquanto fazia seu pós-doutorado, a cientista Aline Ghilardi, da UFRN, autora sênior da pesquisa, notou que um dos ossos dos dinossauros que estudava – que havia sido descoberto em São Paulo e que hoje é mantido em um laboratório da UFSCar – tinha caroços esponjosos.


A equipe resolveu, então, estudá-lo mais a fundo. No ano seguinte, o pesquisador Tito Aureliano, que fazia mestrado na Unicamp, decidiu estudar os ossos com um microscópio – e, depois, com uma tomografia, feita na Faculdade de Medicina da USP.



Com as análises, foi feito o diagnóstico da osteomielite aguda, uma infecção que pode causar deformações nos ossos e que, provavelmente, causava muita dor ao titanossauro (veja detalhes mais abaixo).

Depois, os cientistas fizeram uma biópsia do material – algo que ninguém nunca tinha feito antes – para ver o desenvolvimento da doença. (A maioria das pesquisas do tipo descreve as amostras a olho nu ou com uma radiografia simples – o máximo que fazem é uma tomografia, explica Tito Aureliano, que é o primeiro autor do estudo.)


Foi aí que veio a surpresa.


A paleontóloga Fresia Ricardi-Branco, da Unicamp, detectou a presença de um microfóssil dentro dos canais vasculares do osso do dinossauro. Ao examiná-lo, Aureliano achou mais de dez microrganismos fossilizados.


Entrou em cena, então, a paleoparasitóloga Carolina Nascimento, da UFSCar, para analisar detalhadamente a amostra. Ela conseguiu achar mais de 70 microrganismos similares preservados dentro do osso do titanossauro e determinou que eles eram algum tipo de parasita sanguíneo.


"Quando descobrimos que era um parasita e que estava dentro dos canais do dinossauro, começamos a ficar nervosos para sermos os primeiros [a publicar]", relata Tito Aureliano. "Não acreditamos que nunca tinham feito isso [a biópsia]".

Os pesquisadores ainda não sabem, entretanto, se foram os parasitas que causaram a osteomielite. Isso porque eles encontraram, também, uma colônia de bactérias no fóssil.


Os cientistas brasileiros esclareceram como a inflamação no dinossauro evoluiu até a formação dos caroços e identificaram, até mesmo, o momento em que a ferida se abriu e foi colonizada por bactérias (na imagem). — Foto: Tito Aureliano, Carolina S.I.Nascimento, Marcelo A.Fernandes, Fresia Ricardi-Branco, Aline M.Ghilardi


"Não sabemos se esses parasitas compridinhos causaram a doença ou se a doença causou a presença deles", diz Aureliano.

"O máximo que a gente se atreveu a dizer é que é um parasita – um pouco maior do que os que são encontrados em âmbar – e que mais estudos são necessários", afirma.


A equipe trabalha nesses próximos resultados, que deverão ser publicados em breve.


Dino sentiu muita dor


Ilustração de reconstrução mostra titanossauro com osteomielite aguda, infecção óssea que deforma os ossos e que provavelmente causou muita dor aos dinos. — Foto: Hugo Cafasso


O que os pesquisadores podem determinar, por enquanto, é que o titanossauro "sentiu dor – e muita dor – para morrer", diz Aureliano.


"Ele estava apodrecendo vivo", afirma.

Em um vídeo em que explicam a pesquisa, Aureliano e Ghilardi dizem que, considerando o modo como essa doença age em organismos atuais, o dinossauro deve ter sofrido muito até atingir o estado grave que eles viram – com a formação de feridas abertas expelindo pus pelas pernas, braços e corpo.


"Neste fóssil recuperado, o estágio da doença estava tão agressivo que a gente apelidou esse espécime de 'Dino Zumbi'", diz Aureliano.

Eles conseguiram determinar também que, quando morreu, o titanossauro era idoso. Analisando as feridas, esclareceram como a inflamação evoluiu até a formação dos caroços e identificaram, até mesmo, o momento em que a ferida se abriu e foi colonizada por bactérias.



Os pesquisadores perceberam que a lesão ia desde a parte mais interna do osso até a parte de fora – onde formava os caroços esponjosos vistos por Ghilardi.


Reconstrução em 3D da tomografia (em azul e verde) permitiu aos cientistas enxergar que a lesão ia desde a parte mais interna do osso até a parte de fora — Foto: Tito Aureliano, Carolina S.I.Nascimento, Marcelo A.Fernandes, Fresia Ricardi-Branco, Aline M.Ghilardi


"Esses dados todos serão muito importantes para o avanço da compreensão da doença na medicina atual e no tratamento em humanos", afirma Ghilardi.

Os achados dos pesquisadores só foram possíveis graças a um processo chamado fosfatização, que garantiu uma "fossilização excepcional" ao dino.


"A fossilização é um processo muito destrutivo – é raro ter essa preservação excepcional, quando são preservadas partes moles. A química dentro do osso petrificou muito rápido os microrganismos", explica Aureliano.


A descoberta decorre de um conjunção de fatores certos ocorridos na hora certa: os cientistas encontraram o titanossauro "certo" e que morreu "do jeito certo", mantendo o grau de preservação alto necessário para exame no microscópio.


Contribuições

"Esse trabalho foi inovador, pois uniu, pela primeira vez, os campos da histologia, patologia e parasitologia aplicados aos fósseis, o que abrirá novas possibilidades para a paleontologia de agora em diante", diz Ghilardi.


"É, também, um exemplo de como a ciência de base pode acabar causando impacto na medicina moderna, contribuindo para a compreensão de doenças que até hoje acometem animais, inclusive a espécie humana."


"Estamos muito satisfeitos, muito felizes, de fazer uma contribuição sólida na nossa área, de abrir novas possibilidade para a paleontologia. Agora a gente sabe que pode tirar parasitas de amostragens, incluindo nossos ancestrais humanos", lembra Aureliano.


Fonte: G1

Raio-x do maior hospital público do RN quebra e pacientes precisam ser transferidos para atendimento

Um dos dois aparelhos de raio-x do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar pública do Rio Grande do Norte e referência no atendimento de traumas, parou de funcionar neste final de semana. Pacientes que precisaram do exame foram encaminhados para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, e para a UPA do Satélite, na zona Sul de Natal.


Raio-x do maior hospital público do RN quebra e pacientes precisam ser transferidos para atendimento — Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi


A recepcionista Fabiana Pinheiro sofreu um acidente de moto em Tibau do Sul e procurou atendimento no Walfredo Gurgel. Ela precisou fazer um raio-x no domingo (18), mas ouviu dos funcionários do hospital que o procedimento não seria possível.


“Não era somente comigo, mas sim com 10 pessoas que estavam no corredor esperando”, afirma. A mulher foi encaminhada para o Hospital Deoclécio Marques mas, chegando lá, não tinha médico ortopedista de plantão. Ela e outros pacientes foram encaminhados de volta para o Walfredo Gurgel. “Fomos atendidos por um médico bem atencioso, mas o problema é que não tem raio-x”, conclui.


A assessoria de comunicação do Hospital Walfredo Gurgel informou ao G1 que o raio-x está sem funcionar por causa de um defeito no nobreak, e que a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) está encaminhando um novo equipamento para o HMWG para substituir o defeituoso, o que deve acontecer ainda nesta segunda (19).


Em nota, o Corpo Diretivo do HMWG explicou que o defeito apresentado no nobreak que dá suporte aos dois raio-x fixos da unidade, devido a uma oscilação no fornecimento de energia, resultou na quebra do CR (sistema que capta e digitaliza a imagem para os computadores, possibilitando a visualização dos exames e o diagnóstico médico). "A necessidade de compra de um novo nobreak já havia sido percebida pela gestão do hospital e já existe um processo de compra vigente para aquisição. Infelizmente, a falha no atual equipamento surgiu antes da chegada do novo. A previsão de reparo do equipamento defeituoso é até as 14h desta segunda-feira".


A nota ainda diz que "o incremento do serviço de imagem do HMWG também é uma meta da Sesap, que vai enviar dois novos raio-x para o hospital (um fixo e um portátil), elevando o padrão assistencial deste serviço para a população do RN".


Fonte: G1

Brasil ultrapassa 154 mil mortes por Covid; média móvel volta a ficar acima de 500



O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta segunda-feira (19).


O país registrou 341 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 154.226 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 502, novamente voltando a ficar acima da marca de 500.


Isso significa uma variação de -23% em relação aos dados registrados em 14 dias, ou seja, apontando tendência de queda. O país chega ao 8º dia com a curva de mortes indicando queda, após 28 dias em estabilidade.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.251.127 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 18.586 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 21.218 por dia, uma variação de -22% em relação aos casos registrados em 14 dias. Ou seja, também encontra-se na faixa que aponta queda.


No RR, o boletim diário costuma sair depois das 20h e é acrescentado ao balanço do consórcio no dia seguinte. No domingo (18), excepcionalmente, os dados saíram antes do fechamento do balanço e por isso foram inseridos. Pelas regras do consórcio, todas as atualizações feitas no período de 24 horas devem ser incluídas. Nesta segunda, como de costume, o boletim do dia não saiu até as 20h e deve constar no balanço seguinte.


Apenas dois estados apresentam indicativo de alta de mortes: Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. No RN, a média estava em 3 e foi para 19 no intervalo de 14 dias, o que levou a uma variação de 500%. Isso ocorreu após a inserção de 111 mortes na última sexta-feira no boletim do estado. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.



Outros 17 estados têm curvas que apontam queda, considerando os dados do dia anterior para RR.


Brasil: 19 de outubro

Total de mortes: 154.226

Registro de mortes em 24 horas: 341

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 502 por dia (variação em 14 dias: -23%)

Total de casos confirmados: 5.251.127

Registro de casos confirmados em 24 horas: 18.586

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 21.218 por dia (variação em 14 dias: -22%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 153.912 mortes e 5.233.677 casos; e às 13h, com 153.982 mortes e 5.237.961 casos confirmados.)


Estados

Subindo (3 estados): PB, PI e RN

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (7 estados): RS, ES, RJ, RO, AL, MA e SE

Em queda (16 estados + o DF): PR, SC, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AM, AP, PA, RR*, TO, BA, CE e PE

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).


Fonte: G1

Presidente do Conselho de Ética do Senado diz que Chico Rodrigues deveria se licenciar do mandato

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), afirmou nesta segunda-feira (19) que o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) deveria se licenciar do mandato por 121 dias para não deixar "nenhuma dúvida" de que quer "esclarecer a verdade" sobre o dinheiro encontrado em sua cueca.


Chico Rodrigues a senadores por mensagens: "não me condenem previamente"


Jayme Campos deu a declaração em Brasília após ter se reunido com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na residência oficial do Senado.


Na semana passada, Chico Rodrigues foi flagrado com R$ 33 mil na cueca. O dinheiro foi encontrado durante uma operação que cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do parlamentar.

A operação apura suposto esquema de desvio de recursos públicos. Rodrigues nega as acusações e afirma ainda que o dinheiro serviria para pagar funcionários.


Após a operação da semana passada, partidos políticos protocolaram uma representação no Conselho de Ética no Senado com o objetivo de cassar o mandato de Chico Rodrigues.


"Se eu fosse ele [Chico Rodrigues], pediria uma licença por 121 dias para não ter nenhuma dúvida de que ele quer, de fato, esclarecer a verdade", declarou Jayme Campos nesta segunda-feira.


Conforme o presidente do Conselho de Ética, a representação dos partidos contra Chico Rodrigues será encaminhada à Advocacia-Geral do Senado.



Jayme Campos afirmou ainda que, para o conselho se reunir, uma resolução precisa ser derrubada para permitir reuniões presenciais do conselho.


"É humanamente impossível, você não pode, em hipótese alguma, votar remotamente uma matéria tão importante como a cassação ou possível cassação ou alguma pena que possa receber o senador Chico Rodrigues", declarou Jayme Campos.


Chico Rodrigues exercia a função de vice-líder do governo Jair Bolsonaro.


O caso de Chico Rodrigues no STF

Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do senador Chico Rodrigues, mas submeteu a decisão ao plenário do tribunal.


O presidente do STF, Luiz Fux, então, marcou para esta quarta-feira (21) a sessão que discutirá a situação do parlamentar.


Segundo o presidente do Conselho de Ética do Senado, Jayme Campos, parlamentares têm defendido que o Senado espere a decisão do STF.


"Alguns acham que tem que aguardar, naturalmente, a decisão do colegiado do STF. Outros acham que seria bastante oportuno o próprio senador Chico Rodrigues que, naturalmente, poderia até pedir uma licença por 121 dias para deixar muito tranquila a apuração para os órgãos de controle, pelos órgãos de fiscalização, na medida em que apenas tem um inquérito contra ele, não tem nenhuma coisa de forma concreta, nenhum processo ainda contra o senador Chico Rodrigues", declarou Campos.


A investigação

A investigação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU) apura desvios de cerca de R$ 20 milhões em emendas parlamentares destinadas para o combate à pandemia do novo coronavírus em Roraima.


Segundo a PF, um grupo criminoso formado por políticos, servidores e empresários fraudou licitações para contratar determinadas empresas pela Secretaria Estadual Saúde (Sesau) de Roraima.


A CGU identificou indícios de sobrepreço e superfaturamento nas contratações feitas pela pasta na compra de itens como Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e testes rápidos de detecção da Covid-19.


De acordo com a investigação, há indícios de que o senador utilizou sua influência política para favorecer empresas privadas ligadas a ele durante os processos licitatórios feitos na pandemia. O esquema, segundo a PF, contou com a participação de políticos, empresários e servidores.


O que diz Chico Rodrigues

O senador tem negado todas as acusações e afirma não ter relação com nenhum ato ilícito. Em nota, o parlamentar afirmou:


"Volto a dizer, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, tenho dedicado minha vida ao povo de Roraima e do Brasil, e seguirei firme rumo ao desenvolvimento da minha nação."


"Acreditando na verdade, estou confiante na justiça, e digo que, logo tudo será esclarecido e provarei que nada tenho haver (sic) com qualquer ato ilícito de qualquer natureza. Acredito nas diretrizes que o grande líder e Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, usa para gerir a nossa nação", disse.


Fonte: G1

Bolsonaro diz que vacinação contra a Covid-19 não será obrigatória

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19) que a vacinação contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não será obrigatória.



Embora o governo tenha poder para determinar a obrigatoriedade da vacinação, Bolsonaro afirmou que cabe ao Ministério da Saúde definir o Programa Nacional de Imunizações e que já está decidido que a nova vacina não estará entre as obrigatórias.


"Tem uma lei de 1975 que diz que cabe ao Ministério da Saúde o Programa Nacional de Imunizações, ali incluídas possíveis vacinas obrigatórias. A vacina contra o Covid — como cabe ao Ministério da Saúde definir esta questão — ela não será obrigatória", disse Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto para apresentação de pesquisa sobre um medicamento.


Bolsonaro disse que qualquer vacina precisa ter comprovação científica e ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que não fará isso "a toque de caixa".


Para o presidente, não se pode, por exemplo, obrigar quem já contraiu a doença e estaria imunizado a tomar a vacina.


"Então, o governo federal — repito e termino — não obrigará ninguém a tomar esta vacina", afirmou.


Recado a Doria

Sem citar o nome do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro disse que quem está propagando que a vacina será obrigatória não está pensando na saúde ou na vida do próximo.


"Quem está propagando isso aí, com toda certeza é uma pessoa que pode estar pensando em tudo, menos na saúde ou na vida do próximo", disse o presidente.


Na sexta-feira (16), o governador de São Paulo disse que a vacina contra o novo coronavírus será obrigatória no estado, exceto se o cidadão tiver uma orientação médica contrária.


Segundo o governador, João Doria, serão adotadas "medidas legais" em relação a quem se recusar.


"Em São Paulo, a vacinação será obrigatória, exceto se o cidadão tiver uma orientação ou atestado médico de que não possa tomar a vacina. Adotaremos medidas legais se houver alguma contrariedade nesse sentido. Não é possível em uma pandemia vacinar alguns e não vacinar outros. Enquanto tivermos pessoas não vacinadas em larga escala, teremos a presença do vírus", declarou o governador.


Bolsonaro também disse que a pessoa a quem se referia está "levando o terror perante a opinião pública".


"Vai obrigar essa pessoa a tomar essa vacina que, inclusive, por parte desta, custa mais de US$ 10? Por outro lado, do nosso lado, custa menos de US$ 4. Não quero acusar ninguém de nada aqui, mas essa pessoa está se arvorando e levando terror perante a opinião pública", disse o presidente.


Lei permite obrigatoriedade

Em setembro, Bolsonaro já havia afirmado que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina".


Mas lei assinada pelo próprio Bolsonaro em 6 de fevereiro admite a possibilidade de o governo estabelecer a obrigatoriedade.


A lei 13.979 diz que poderá ser adotada para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus “a realização compulsória de vacinação e outras medidas profiláticas”.


Na ocasião, a fala de Bolsonaro gerou reações entre médicos, infectologistas e constitucionalistas e na Organização Mundial de Saúde (OMS).


Para eles, desestimular a vacinação é inconstitucional e pode trazer graves prejuízos ao combate à pandemia e outras doenças.


A Sociedade Brasileira de Imunizações disse que a vacinação está entre os instrumentos de maior impacto positivo em saúde pública, em todo o mundo. Ao longo da história, diz a entidade, as políticas de vacina contribuíram de forma inquestionável para reduzir a mortalidade e aumentar a qualidade e a expectativa de vida da população mundial.


O presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Tostes Gazzinelli, também apontou riscos no posicionamento de Bolsonaro. Segundo o doutor em bioquímica e imunologia, o descrédito lançado sobre a imunização é um problema grave.


"De uma maneira, essa fala pode levar pessoas a não quererem se vacinar, não darem importância à vacinação. Então, se nós chegarmos a ter uma vacina com eficácia significativa, isso [a fala do presidente] pode prejudicar o controle da Covid", declarou.


A diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Lessandra Michelin, disse que é dever das autoridades públicas, assim como dos profissionais de saúde, conscientizar a população sobre a importância da vacinação.


"O nosso sistema de imunização é reconhecido internacionalmente. Temos as principais vacinas para proteger a nossa população nas diversas faixas etárias. Calendários vacinais para crianças, adultos, adolescentes, gestantes e também idosos. E agora, estamos bastante ansiosos pela vacina contra a Covid e a gente sabe que a maior parte da população vai precisar fazer essa vacina", afirmou a infectologista.


Fonte: G1

35% dos 9 mil voluntários da vacina chinesa contra a Covid-19 no Brasil tiveram reações leves, diz governo de SP

O governo de São Paulo disse nesta segunda-feira (19) que 35% dos nove mil voluntários que participam da terceira fase de testes no Brasil apresentaram reações adversas leves à CoronaVac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Não houve registro de efeitos colaterais graves.


O governo de SP apresentou nesta segunda (19) dados sobre a segurança da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com empresa chinesa — Foto: Danilo M. Yoshioka/Futura Press/Estadão Conteúdo


A informação faz parte de um estudo parcial sobre segurança da vacina apresentado em entrevista coletiva no início desta tarde. Ainda não há dados sobre a eficácia da CoronaVac. Segundo o governo, essas informações serão apresentados até o fim do ano.


De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, os voluntários que tiveram reações apresentaram principalmente dor no local de aplicação e dor de cabeça, além de uma porcentagem menor de outros sintomas como fadiga.


Na China, segundo estudo divulgado no final de setembro, 94,7% dos mais de 50 mil voluntários que participam de teste da CoronaVac não apresentaram efeito adverso.


Embora Doria tenha garantido anteriormente que a vacina começaria a ser aplicada em profissionais de saúde no dia 15 de dezembro, Dimas Covas disse nesta segunda que a data para liberação ainda é incerta. Para ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é necessário que a eficácia da vacina também seja comprovada.



"As perspectivas da vacina são otimistas, mas não podemos dar uma data específica de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final do ano essa vacina tenha o dossiê entregue na Anvisa, e que a Anvisa possa proceder a análise e o registro", disse.


Governo de São Paulo apresenta dados sobre reações adversas da Coronavac — Foto: Divulgação/Governo de São Paulo


Comparação com outras vacinas


"Os primeiros resultados do estudo clínico realizado no Brasil comprovam que entre todas as vacinas testadas no Brasil a CoronaVac é a mais segura, a que apresenta os melhores índices e mais promissores. E é de fato mais avançada nesse momento. Os resultados dos testes demonstram até aqui que a CoranaVac foi a que apresentou o menor índice de efeitos adversos", afirmou o governador João Doria (PSDB).


O governo diz que se baseou em dados que já foram publicados de outras vacinas que estão em testes no Brasil para fazer o comparativo sobre os efeitos colaterais. Os outros imunizantes, no entanto, estão em fases diferentes de estudo clínico, e sendo testados em um número total de voluntários também diferente dos da CoronaVac.


"No total de todas essas 12 mil vacinações [em nove mil voluntários] feitas até então, ela [CoronaVac] tem uma ocorrência de efeitos colaterais, esses que eu acabei de apresentar, somando tudo em 35%. Das demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%. Todas, com exceção da vacina Butantan, tiveram efeitos colaterais grau 3, são os efeitos mais importantes quando se avalia uma vacina", disse Dimas Covas durante apresentação dos resultados.


Em nota, a Anvisa afirmou que, pelos dados que recebeu até agora, não é possível afirmar que a vacina chinesa é a mais segura entre as que estão na fase de testes clínicos no país.


A CoronaVac ainda está em testes entre profissionais de saúde brasileiros. Até agora, 12 mil vacinações foram aplicadas em nove mil voluntários. A meta é envolver 13 mil pessoas na pesquisa, com a aplicação de duas doses em cada.



Durante a coletiva, o diretor do Butantan também afirmou que os estudos e testes continuam a ser realizados no país e devem incluir idosos e crianças, que já foram ou não expostos ao vírus.


"O fato de nós apresentarmos uma fase não significa que já se encerrou o programa. Não, pelo contrário, voluntários são necessários e nós estamos dependendo muito desses voluntários. E ainda em previsão, o que nós chamamos de imunocov, que é um estudo que é feito da resposta imunológica em idosos para saber se a vacina funciona ou não, se é necessário um reforço, se é necessário uma vacina fortalecida. Vamos realizar aqui também, da mesma forma que está sendo realizado lá na China, estudo em crianças."


46 milhões de doses

O acordo para a compra de 46 milhões de doses foi assinado por Doria durante coletiva de imprensa no final de setembro. No mesmo evento, o governador anunciou que a vacinação de profissionais de saúde deve ter início em 15 de dezembro.


Segundo Dimas Covas, a vacina começa ser produzida no Brasil este mês e até o final do ano o Instituto terá as 46 milhões de doses prontas. “Aí aguardaremos o processo de registro”.


O contrato assinado pelo governo com o laboratório chinês tem o valor de 90 milhões de dólares e prevê que até dezembro a farmacêutica envie seis milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão envasadas em São Paulo.


No entanto, o governo paulista não esclarece se esse valor é relativo apenas à compra das 46 milhões de doses que devem chegar em 2020, ou se também inclui doses que devem ser entregues apenas em 2021.


Nas coletivas de imprensa sobre o assunto, Doria também não afirmou se o valor de 90 milhões de dólares se soma aos R$ 85 milhões que, em junho, o governo estadual declarou que havia pago pelo acordo.


Vacina para todos os brasileiros

O governador de São Paulo já prometeu que toda a população do estado vai receber a vacina contra a Covid-19 até fevereiro de 2021. Ele disse que há um "plano alternativo" para São Paulo, caso não haja acordo com o governo federal para a distribuição nacional.


“Aos brasileiros de São Paulo, sim, garanto que teremos a vacina, a CoronaVac, para atender a totalidade da população de São Paulo, já ao final deste ano e ao longo dos dois primeiros meses de 2021, e vamos imunizá-los”, disse Doria em 21 de setembro.


O estado de São Paulo tem cerca de 44 milhões de habitantes, segundo o IBGE. Os testes da CoronaVac em voluntários, no entanto, são feitos com duas doses da vacina por pessoa.


Nesta segunda-feira (19), o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que não será necessário vacinar toda a população.


"Existe uma definição, inclusive pela OMS, de quais seriam os grupos prioritários a serem vacinados. Em um primeiro momento, o objetivo da vacinação no meio da epidemia é proteger aqueles que têm o maior risco. E os profissionais de saúde são os que têm maior risco, depois os idosos, na sequência aqueles que têm comorbidade, depois os profissionais da educação, da segurança pública. Será necessário vacinar toda a população brasileira? Não. Na medida que a proteção - a chamada ‘imunidade de rebanho’ - progride ela vai naturalmente sendo controlada. Não pressupondo que 100% da população tenha sido vacinada", disse.



Tratativas

Na última quarta (14), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou ao G1 que o governo federal não liberou dinheiro para a compra da vacina CoronaVac.


A gestão João Doria tenta negociar para que a CoronaVac receba verba federal para ser distribuída pelo SUS, caso seja comprovada a eficácia na terceira fase de testes.


Em entrevista ao G1, o secretário disse que a compra de doses adicionais, além das 61 milhões já garantidas pelo governo estadual, será "inviável" sem esses recursos.


Nesta quarta (21), Doria terá uma reunião com o ministro de Saúde para tentar avançar na parceria para produção e distribuição da vacina.


Dados de eficácia

Apesar dos dados de segurança, que mostram quais foram os efeitos adversos nos voluntários que receberam a vacina, ainda não há dados de eficácia da CoronaVac. Segundo Dimas Covas, os primeiros resultados sobre a proteção trazida pela vacina vão ser calculados quando 61 casos de Covid-19 ocorrerem entre os voluntários.


O estudo de fase 3 divide os voluntários em dois grupos iguais: metade dos participantes toma a vacina e a outra metade, um placebo. Os participantes não sabem a qual grupo pertencem. Para que a análise interina da CoronaVac seja feita, é necessário que pelo menos 61 casos de Covid-19 ocorram entre os pacientes, sejam eles membros do grupo que tomou vacina ou do chamado grupo de controle.


Questionado sobre quantos casos já ocorreram entre os voluntários, Dimas Covas respondeu que essa informação é analisada apenas por um comitê internacional.


“Eu também gostaria de saber quantos voluntários já apresentaram Covid-19. Como o estudo é duplo-cego e ele é controlado por um organismo internacional, é esse comitê que avalia os dados que são remetidos diariamente para lá. É esse comitê que abrirá o estudo quando atingir 61 casos. Então, é uma pergunta que nesse momento eu não consigo te responder, exatamente por essa característica do estudo”, disse o diretor do Butantan.



Para o pesquisador, a queda na incidência da Covid-19 no Brasil pode atrasar os resultados, porque é possível que leve mais tempo para que o grupo de voluntários apresente o número de casos confirmados mínimo para análise. Apesar disso, Dimas Covas ainda acredita ser possível fazer análises de eficácia ainda neste ano.


“É possível que nós tenhamos esse número muito rapidamente, quando eu falo muito rapidamente, ainda na perspectiva de acontecer até novembro, dezembro. Tudo indica estatisticamente que isso é possível, mas é um evento que nós não controlamos, é um evento que depende da população vacinada e do seu contato com o vírus. Como a incidência no Brasil de uma forma geral, e no estado de São Paulo, particularmente, está caindo, é possível que isso tenha algum efeito na velocidade com que esses dados apareçam”, disse.


Ele destacou ainda que, sem as análises de pelo menos 61 casos confirmados entre os voluntários, não é possível iniciar o processo de registro na Anvisa.


“Enquanto não tivermos esses dados, o dossiê da Anvisa não se completa, portanto, dependemos da avaliação para completarmos o dossiê e aí o processo de registro da vacina se iniciar. As perspectivas, como eu disse, são relativamente otimistas, mas nós não podemos dar para você uma data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano, essa vacina tenha o seu dossiê entregue a nossa Anvisa e que a Anvisa possa proceder muito rapidamente a análise e ao registro da vacina”, completou.


O estudo deve ter ainda uma segunda análise, chamada de análise primária, que é feita quando o número de casos confirmados de Covid-19 entre os 13 mil voluntários chegar a 154 casos.


Liberação com 50% de eficácia

Dimas Covas já declarou que o governo de São Paulo vai pedir para a Anvisa a liberação de uso emergencial da CoronaVac caso a vacina demonstre eficácia de pelo menos 50% em análise preliminar.



A eficácia de 50% não é, necessariamente, o objetivo final da vacina, mas um valor mínimo a ser obtido em uma análise interina que deve ocorrer até novembro. Essa análise compara quantos voluntários tiveram coronavírus entre aqueles que tomaram a vacina e aqueles que tomaram placebo.


Fonte: G1