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segunda-feira, outubro 05, 2020

RN tem 70.789 casos confirmados e 2.402 mortes por Covid-19

O Rio Grande do Norte chegou a 70.789 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) desta segunda-feira (5), 2.402 pessoas morreram devido à doença. Outros 317 óbitos estão sob investigação.


O estado tem ainda 38.358 casos suspeitos e 149.490 descartados. O número de confirmados recuperados segue em 41.449 e o de inconclusivos, que agora são tratados como "Síndrome Gripal não especificada", continua em 52.779.


A Sesap informa ainda que 17 pessoas estão internadas por causa da Covid-19 no estado, sendo 140 na rede pública e 36 na rede privada. A taxa de ocupação dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) é de 41,13% na rede pública e de 9,1% na rede privada.


O RN realizou até hoje 187.093 testes para coronavírus, sendo 91.373 RT-PCR (conhecidos também como Swab) e 95.720 sorológicos.


Números do coronavírus no RN

70.789 casos confirmados

2.402 mortes

41.449 confirmados recuperados

38.358 casos suspeitos

149.490 casos descartados


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Fonte: G1

Apenas 10% da população mundial pode ter se infectado pela Covid, estima OMS; 'imensa maioria do mundo' segue vulnerável

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 O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, estimou nesta segunda-feira (5) que uma em cada 10 pessoas, ou apenas 10% da população mundial, pode ter sido infectada pelo coronavírus desde o início da pandemia. O número indica, segundo a OMS, que uma imensa maioria ainda está vulnerável à Covid-19, a doença causada pelo vírus.


"Nossas melhores estimativas atuais nos dizem que cerca de 10% da população global pode ter sido infectada por este vírus. [Esta porcentagem] Varia dependendo do país, varia entre urbano e rural, varia dependendo do grupo, mas o que significa, de fato, é que a imensa maioria do mundo continua em perigo", disse Ryan.

Ryan alertou que a pandemia continua se espalhado por diversas regiões, como no sudeste asiático, em partes da Europa e na região do Mediterrâneo Oriental, além das infecções e mortes que seguem altas nas Américas.


"Agora estamos rumando para um período difícil. A doença continua a se disseminar", disse o diretor de emergências.



O diretor-geral da OMS, Tedros Adahnon, também demonstrou preocupação com a temporada de Influenza se aproximando do hemisfério norte com o início do inverno.


No dia 28 de setembro, segunda-feira passada, o mundo ultrapassou 1 milhão de mortos pelo coronavírus. 14% destes óbitos aconteceram no Brasil.


Investigações de origem do vírus

Desde setembro, a OMS tem informado que enviou especialistas à China para investigar a origem do coronavírus. Nesta segunda, a entidade apresentou uma lista de especialistas a serem incluídos na missão internacional, sujeita à análise das autoridades chinesas. A OMS não deu detalhes da operação.


Fonte: G1

Porta-voz da Casa Branca diz que está também com Covid-19

 A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse nesta segunda-feira (5) que também está com Covid-19. O diagnóstico segue o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou na sexta-feira ter se infectado com a doença, e de dez pessoas ligadas a ele.


Porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, durante coletiva de imprensa na sede do governo dos EUA em Washington — Foto: Kevin Lamarque/Reuters/Arquivo


"Depois dos testes constantemente darem negativo desde quinta-feira, nesta segunda eu tive um resultado positivo para a Covid-19, ainda que não tenha apresentado nenhum sintoma", disse McEnany em uma rede social.


Segundo a porta-voz, nenhum repórter, produtor, ou membro da imprensa está entre seus contatos próximos que poderiam estar infectados. Ela é responsável por conduzir entrevistas coletivas na sede do governo norte-americano e na quinta-feira (1º) esteve na sala de imprensa da Casa Branca.


McEnany disse que não havia sido informada do diagnóstico de Hope Hicks – a assessora de Donald Trump infectada com o coronavírus – antes de conceder a entrevista naquele dia. Ela informou que seguirá trabalhando em sua quarentena.


Trump internado


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi levado a um hospital na sexta-feira (2) após receber diagnóstico de Covid-19, informou a Casa Branca. Segundo o governo americano, a decisão pela entrada na unidade de saúde foi tomada como medida de precaução.


Na entrevista coletiva de domingo (4), os médicos que acompanham Trump disseram que ele pode receber alta hospitalar e voltar à Casa Branca nesta segunda se continuar a progredir em seu tratamento.


Fonte: G1

Bolsonaro sinaliza que vai indicar o ministro Jorge Oliveira para o Tribunal de Contas da União

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou, em uma reunião interna na sexta-feira (2), que vai indicar o ministro Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência) para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU).


Bolsonaro foi avisado pelo ministro José Múcio, atual presidente do TCU, que vai se aposentar em 31 de dezembro deste ano, antecipando em 2 anos e 9 meses o prazo da aposentadoria compulsória (quando servidores completam 75 anos).


O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira — Foto: Reprodução/TV Globo


Jorge Oliveira é próximo de Bolsonaro e chegou a ter o nome cogitado para a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), que vai se aposentar na semana que vem. O presidente acabou optando pelo desembargador Kassio Nunes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).


Agora o presidente tem novamente a oportunidade de indicar Oliveira para um tribunal. Segundo o blog apurou com ministros do TCU que o nome de Oliveira tem boa aceitação na Corte, até porque todas as vezes que ele tratou de interesses do governo no tribunal, a relação foi de muito respeito.


Para agilizar o processo, Múcio vai oficializar o pedido de aposentadoria ainda nesta semana. Na conversa de sexta, de acordo com o que foi apurado pelo blog, Múcio lembrou a Bolsonaro que essa indicação para o TCU é a única que cabe à Presidência da República. As demais vagas no tribunal são preenchidas por indicações do Congresso ou por indicações técnicas de auditores e membros do Ministério Público de Contas. Por isso, Bolsonaro não tem espaço para errar na escolha.


Fonte: G1

Covid-19 pode ter transmissão aérea em 'determinadas circunstâncias', alerta CDC, órgão de saúde dos EUA

 O novo coronavírus pode ser transmitido pelo ar em "determinadas situações", alerta o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos. O CDC atualizou nesta segunda-feira (5) suas diretrizes sobre os tipos de transmissão do Sars-Cov-2, passando a incluir entre os tópicos uma ressalva para os aerossóis (partículas microscópicas liberadas por meio da respiração e da fala que ficam em suspensão no ar).


Máscaras do tipo cirúrgico ajudam a proteger de respingos de espirros e tosses, mas não evitam completamente a contaminação área — Foto: Getty Images


"Esse tipo de disseminação é conhecido como airbone transmission (transmissão pelo ar) e é uma forma importante de disseminação de infecções como tuberculose, sarampo e catapora", diz a diretriz.


O CDC diz que as evidências apontam que pessoas podem ser infectadas mesmo a mais de dois metros de uma pessoa com o vírus. Mas, para essa transmissão ocorrer, é preciso que ambos estejam em um ambiente fechado e mal ventilado. E em algumas situações, a pessoa infectada está desenvolvendo uma atividade que exige respiração vigorosa, como exercícios físicos ou canto.


Segundo o CDC, nestas circunstâncias, os cientistas avaliam que o total de material contaminado expelido pode ser o suficiente para ficar concentrado no ambiente e infectar outras pessoas, que compartilharam o espaço com o infectado ou chegaram logo após a pessoa com Covid sair do local.


Diretrizes do CDC

O que diz o CDC sobre a transmissão do coronavírus:


O coronavírus raramente se espalha de animais para pessoas

Transmissão por meio do contato com superfícies contaminadas pelo vírus é menos comum

A Covid-19 parece se espalhar de pessoa a pessoa com mais eficiência do que o vírus da gripe, mas não tão eficientemente quanto o do sarampo

Pessoas que estão infectadas, mas não apresentam sintomas, também podem transmitir o vírus para outras pessoas

A transmissão mais comum se dá entre pessoas que estão em contato físico próximo

A Covid-19 pode ser transmitida pelo ar

Texto retirado do ar

No final de setembro, o CDC já havia publicado a diretriz reconhecendo a transmissão pelo ar, mas, no dia seguinte, retirou a publicação do site.


"O esboço de uma versão de mudanças propostas para estas recomendações foi publicado por engano no site oficial da agência", disse o CDC na ocasião.


Reconhecido pela OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a transmissão da Covid-19 pelo ar desde julho, quando um grupo internacional de cientistas publicou uma carta com evidências da transmissão aérea em lugares fechados e mal ventilados.


Em resumo, o documento explica que enquanto gotículas maiores expelidas ao falar ou tossir caem rapidamente no chão, os aerossóis (pequenas gotículas que permanecem no ar por mais tempo) podem flutuar e se espalhar pelo ar em ambientes fechados, podendo ser inalada até horas depois por pessoas que passarem pelo local.


Na prática, a carta era um alerta de que o distanciamento de 1 a 2 metros entre as pessoas não era eficaz como única medida contra o coronavírus, principalmente em locais fechados e sem renovação do ar.


Fonte: G1

Médicos liberam Trump para seguir tratamento de Covid-19 na Casa Branca

 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi liberado para deixar o hospital e retornar à Casa Branca nesta segunda-feira (5) por seu médico, Sean Conley, embora ainda não esteja 100% recuperado da Covid-19.


“Ao longo das últimas 24 horas o presidente continuou a melhorar", disse Conley em declaração à imprensa, na qual evitou responder perguntas. Segundo o médico, Trump deve receber mais uma dose do medicamento remdesivir antes de ser liberado.


O presidente não teve febre nas últimas 72 horas e seu nível de oxigenação está normal e estável, ainda de acordo com o chefe da equipe médica. Ele garantiu que Trump não pressionou por sua alta e que sua condição permite que ele seja liberado, embora ainda inspire cuidados.


"Embora ele possa não estar totalmente fora de perigo ainda, a equipe e eu concordamos que todas as suas avaliações e, mais importante, seu estado clínico sustentam seu retorno para casa, onde ele estará cercado por cuidados médicos de primeira linha 24 horas por dia, 7 dias por semana", avaliou.


Pouco antes da declaração do médico, Trump já havia dito que irá deixar ainda nesta segunda o Centro Médico Militar Walter Reed, onde está internado para tratamento de Covid-19. Em um post em rede social, ele disse que está se sentindo "realmente bem".


Segundo ele, a previsão é de que deixe o local às 18h30 (19h30, no horário de Brasília).


"Vou deixar o grande Walter Reed Medical Center hoje às 18h30. Sentindo-me realmente bem! Não tenha medo da Covid. Não deixe que ela determine sua vida. Nós desenvolvemos, na administração Trump, alguns medicamentos e conhecimentos realmente ótimos. Sinto-me melhor do que há 20 anos!", escreveu.


Trump foi internado na tarde de sexta-feira (2), horas após divulgar em uma rede social que ele e a primeira-dama, Melania, tinham recebido diagnósticos positivos para Covid-19. Segundo a Casa Branca, ele foi levado ao Centro Médico Militar Walter Reed, próximo a Washington DC, apenas por precaução.


Naquele dia, um boletim dizia que ele tinha apenas sintomas leves, como fadiga.


No sábado, durante a primeira coletiva de imprensa, a equipe médica responsável pelo atendimento ao presidente se recusou a responder se ele havia precisado de oxigênio. Os médicos admitiram, porém, que, embora tivesse uma melhora substancial, o paciente ainda não estava “fora de perigo”.


Mas, no domingo, o chefe da equipe, Sean Conley, disse que a oxigenação de Trump caiu duas vezes e ele recebeu oxigênio, uma vez na sexta e outra no sábado. Na mesma entrevista, entretanto, foi previsto que ele poderia ter alta na segunda-feira.


No mesmo dia, por volta das 18h20 do domingo, Trump deixou o hospital em um carro, e acenou para apoiadores que se aglomeram nas ruas perto do local. Ele retornou após meia hora à suíte presidencial.



Nesta segunda-feira (5), a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany e dois de seus assessores também informaram estar com Covid-19, aumentando o número de pessoas próximas ao presidente contaminadas.


Ao menos dez pessoas do governo ou do círculo de assessores próximos a Trump testaram positivo nos últimos dias. Entre aqueles que testaram negativo estão familiares do presidente, inclusive Barron, de 14 anos, filho dele com Melania, que está sendo testado diariamente, segundo a imprensa americana, desde que os pais tiveram diagnóstico positivo.


De acordo com uma reportagem do jornal “The Wall Street Journal” do domingo (4), antes de divulgar o resultado definitivo de seu exame de Covid-19 na madrugada de sexta-feira, Trump deu entrevista por telefone a um programa de TV, mas não revelou que um teste inicial já indicava que ele estava com coronavírus.


De acordo com a publicação, ele recebeu o resultado de um teste rápido na quinta-feira (1). Depois disso, Trump deu uma entrevista a um programa de TV da Fox News no qual falou da infecção de uma de suas assessoras, mas nada sobre a sua própria contaminação.


Durante o anúncio da alta do presidente, o doutor Sean Conley evitou perguntas sobre a origem da contaminação, não respondendo sobre a data do último teste negativo de Trump. Ele se limitou a dizer que o histórico ainda está sendo avaliado.


Fonte: G1

Paris volta a fechar bares para tentar conter nova onda da Covid-19

Os bares de Paris voltarão a fechar suas portas em uma nova tentativa de frear o aumento no número de contágios pela Covid-19 na capital da França, anunciou nesta segunda-feira (5) o chefe de polícia da cidade.



Bar francês atende na calçada em meio a novo aumento dos casos de Covid-19 em Paris, foto de 26 de setembro — Foto: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP


A medida, que passa a valer a partir de terça-feira (6), também será aplicada em cidades próximas da capital. Os restaurantes poderão permanecer abertos, desde que respeitem as novas medidas sanitárias de segurança, afirmou Didier Lallement em entrevista coletiva.


Alerta máximo

No domingo (4), a capital francesa anunciou que passaria para a fase de "alerta máximo" o que implica no fechamento de bares, ampliação das restrições em restaurantes e até mesmo a redução da mobilidade dos estudantes de ensino superior, que já voltaram às aulas presenciais.



O "alerta máximo" é a penúltima fase na escala francesa de emergências sanitárias. Segundo o Ministério da Saúde francês, apenas duas regiões estão atualmente nesta situação: Guadalupe e Aix-Marseille. Com a alteração, Paris passará também a esta fase que prevê:


o fechamento de cinemas, teatros e museus – que podem se manter abertos desde que adotem medidas sanitárias mais restritivas

o fechamento de cassinos, salões de jogos, parques de diversões e salões de festa

o fechamento de bares e restaurantes


Mais infectados entre idosos

O número de infectados pelo novo coronavírus em Paris saltou de 250 a cada 100 mil habitantes para 270 a cada 100 mil. A taxa é ainda maior na população idosa, grupo de risco para casos mais graves da Covid-19, onde a taxa chega a 100 infectados por 100 mil habitantes deste grupo.


Segundo o jornal "Le Monde", a tensão aumenta também porque o hospital de referência para o tratamento da Covid-19 na capital francesa, o Hospital Ile-de-France, se mantém com 35% dos seus leitos de UTI ocupados por pacientes infectados pelo novo coronavírus.


A França já registrou mais de 589 mil casos de coronavírus desde o início da pandemia e ao menos 32 mil mortes confirmadas pela doença. A maior parte dos casos, 2.210, se concentra na região de Ile-de-France, onde fica a capital federal.


Fonte: G1

Nova Zelândia afirma que 'venceu novamente' o coronavírus

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira (5) o fim das restrições ordenadas em Auckland para frear uma segunda onda da epidemia de Covid-19. Ela disse ainda que seu país "venceu novamente o vírus".


A primeira-ministra da Nova Zelândia durante uma coletiva de imprensa em Wellington, na Nova Zelândia, em 17 de agosto — Foto: Mark Mitchell/New Zealand Herald via AP


"Os habitantes de Auckland e os neozelandeses se submeteram a um plano que funcionou duas vezes e venceram o vírus novamente", disse Ardern.

Há 12 dias a maior cidade do país não registra novos casos de Covid-19. A chefe do governo afirmou que a epidemia está sob controle e elogiou os habitantes que "precisaram enfrentar um novo confinamento".


Ardern anunciou ainda que, a partir de quarta-feira (7), Auckland passará ao nível 1 de alerta sanitário, o mesmo em vigor no restante do país. Isto significa o fim das restrições para reuniões públicas e eventos esportivos – como o campeonato de Rugby, esporte popular no país.


Primeira onda

A primeira onda de coronavírus foi contida no fim de maio com um confinamento nacional, depois disso, o arquipélago chegou a registrar 102 dias sem transmissões comunitárias – aquelas que acontecem internamente, sem considerar casos importados.


Em agosto, as autoridades detectaram um novo foco da doença em Auckland, o que levou o governo a ordenar um novo confinamento que afetou 1,5 milhão de habitantes. As restrições mais severas duraram três semanas.


O arquipélago do Pacífico Sul, que tem cinco milhões de habitantes, registrou apenas 25 mortes por Covid-19 e menos de 1,9 mil casos. Nesta segunda-feira o país tinha apenas 40 casos ativos de coronavírus.


Ainda assim, a primeira-ministra pediu aos neozelandeses que permaneçam em alerta e lamentou o uso cada vez menor do aplicativo oficial de rastreamento de Covid-19, assim como a queda no número de testes.


Fonte: G1

Celso de Mello pede que Fux marque julgamento sobre depoimento de Bolsonaro


O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta segunda-feira (5) a inclusão na pauta de julgamentos da Corte do recurso no qual a Advocacia-Geral da União (AGU) pede que o presidente Jair Bolsonaro deponha por escrito.


O depoimento deve ocorrer no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.


Agora, cabe ao presidente do STF, Luiz Fux, definir o dia em que o caso será analisado pelo plenário. Há expectativa de que isso ocorra na sessão de quarta-feira (7).


A última sessão da qual Celso de Mello participará será quinta-feira (8). O ministro se aposenta no dia 13 de outubro.


Celso de Mello é o relator do inquérito no STF e retirou o processo de julgamento no plenário virtual, modalidade na qual não há debates e os ministros apenas colocam seus votos no sistema.


A decisão de analisar o recurso no plenário virtual foi do ministro Marco Aurélio Mello, que atuou na relatoria do caso durante a licença médica do colega.


Em razão da pandemia, os ministros têm se reunido por videoconferência, mas podem ler os votos, debater e argumentar durante a sessão.


No recurso, a AGU pede que Bolsonaro seja autorizado a prestar esclarecimentos por escrito. A ordem de Celso é para que o depoimento seja presencial. A PF chegou a intimar o presidente a prestar esclarecimentos na semana passada, mas a Advocacia recorreu ao Supremo.



A questão sobre o depoimento presencial ou por escrito envolve a falta de uma regra jurídica para quando o presidente da República é investigado.


O Código de Processo Penal prevê que algumas autoridades podem depor por escrito na condição testemunhas, podendo também escolher a data, a hora e o local do depoimento. Entre essas autoridades, está o presidente da República. Mas, não há uma regra específica sobre o depoimento no caso de a autoridade ser investigada.


Para Celso de Mello, o direito de depor por escrito e escolher data não se estende a investigados. Na visão do ministro, o Código de Processo Penal só permite que autoridades enviem posicionamento por escrito quando são testemunhas ou vítimas. Bolsonaro é investigado no inquérito sobre interferência na PF.


Ao enviar o tema ao plenário virtual, na licença de Celso de Mello, Marco Aurélio também tinha antecipado o próprio posicionamento. O ministro votou a favor de que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento por escrito à Polícia Federal.


O inquérito

O inquérito foi aberto a partir de declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. Ao pedir demissão do governo, Moro afirmou que Bolsonaro havia pressionado por mudanças em cargos de direção e superintendência na Polícia Federal, incluindo o posto de diretor-geral da corporação.


Moro também aparece no inquérito como investigado e recebeu da PF pedido para que apresentasse provas das acusações feitas. Ao retirar o julgamento do plenário virtual, na semana passada, Celso de Mello também pediu que Moro se manifestasse sobre o recurso da AGU.


Os advogados do ex-ministro Sergio Moro se manifestaram nesta segunda-feira e defenderam que Bolsonaro deponha presencialmente.


Para a defesa do ex-ministro, o Supremo deve manter a ordem de Celso de Mello para que o depoimento seja presencial.


Em documento enviado ao STF, os advogados afirmam que a medida vai garantir igualdade entre o ex-ministro e Bolsonaro, ambos investigados no inquérito. Os advogados lembram que Moro foi ouvido presencialmente pela Polícia Federal no dia 2 de maio.


“O entendimento do decano [Celso] deste Supremo Tribunal Federal prestigia a equidade de posições entre aqueles que ostentam a condição de arguidos em procedimento investigatório, uma vez que o ora peticionário Sergio Moro fora ouvido, presencialmente, perante às autoridades da persecução penal, em longa oitiva realizada no dia 02 de maio de 2020”, diz a defesa.


Na avaliação dos advogados, os entendimentos anteriores do Supremo que permitiram ao ex-presidente Michel Temer prestar esclarecimentos por escrito mesmo sendo investigado em inquérito na Corte foram motivados por excepcionalidades que não se aplicam ao caso de Bolsonaro.



“É preciso reconhecer que a exceção à regra ocorreu em razão das particularidades do caso concreto, as quais não se repetem na questão criminal aqui analisada, haja vista o reiterado pronunciamento da autoridade policial pela necessidade de oitiva presencial e leitura jurídica da norma, realizada pelo relator, Exmo. min. Celso de Mello”.


A defesa afirma haver várias decisões do STF e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que seguem o entendimento de que não se estende o benefício de prestar depoimento por escrito quando a autoridade é investigada.


Inquérito prorrogado

O ministro Celso de Mello também decidiu prorrogar por mais 30 dias o inquérito, atendendo a pedido da PF. A Procuradoria Geral da República já tinha emitido parecer favorável à extensão.


"Defiro o pedido de prorrogação de prazo formulado pela excelentíssima senhora delegada de Polícia Federal que preside este inquérito, dra. Christiane Correa Machado”, diz o despacho.


Fonte: G1

Após reunião com Guedes, relator diz que fará proposta para o Renda Cidadã 'dentro do teto'


O senador Márcio Bittar (MDB-AC) disse nesta segunda-feira (5), após uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que planeja apresentar na quarta-feira (7) a proposta para financiar o programa Renda Cidadã. Ele afirmou ainda que a proposta estará "dentro do teto" de gastos públicos.


Bittar é relator da chamada PEC Emergencial, proposta de emenda à Constituição na qual o novo programa social será inserido.


O governo e aliados no Congresso têm debatido nas últimas semanas uma forma de encontrar uma fonte de receita para o Renda Cidadã.


Guedes defende que a proposta não fure o teto de gastos. Pela regra do teto, as despesas do governo em um ano não podem superar as do ano anterior, corrigidas pela inflação.


Após a reunião no Ministério da Economia, Bittar falou com a imprensa, ao lado de Guedes. O senador pediu desculpas por não apresentar, de imediato, qual será a fonte de financiamento para o programa social.


"Começo pedindo desculpas. Vocês vão me perdoar. Não vou entrar em nenhuma ideia de onde e como o Renda Cidadã vai ser financiado. A não ser afirmar que é uma decisão de todo mundo, liderada pela equipe econômica, pelo ministro Paulo Guedes, que a solução, qualquer que seja ela, quaisquer que sejam elas, será dentro do teto", disse Bittar.



Na semana passada, o parlamentar anunciou que o novo programa social seria financiado com recursos do Fundeb (fundo de desenvolvimento da educação básica) e de verbas originalmente destinadas a precatórios da União.


Porém, após diversas críticas às formas de financiamento, Guedes disse que estava descartada essa ideia.


A indefinição sobre a fonte de receita do programa e algumas discordâncias sobre a manutenção do teto geraram atritos dentro do governo. Guedes criticou na sexta-feira (2) um suposto interesse em furar o teto de gastos da economia brasileira para "fazer política" e "ganhar eleição".


O mal-estar de Guedes é motivado principalmente pela relação com o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). De acordo com o serviço Broadcast do jornal "O Estado de S.Paulo", Marinho teria afirmado em um encontro fechado com investidores que o Renda Cidadã "sai por bem ou por mal" e que "a dor pode ser furar o teto mesmo"


O presidente Jair Bolsonaro fez um movimento na manhã desta segunda para começar a apaziguar o ambiente entre integrantes de sua equipe e também afinar a relação com o Congresso.


Ele chamou para um café da manhã, no Palácio do Planalto, Bittar, ministros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).


Depois do café, Bittar foi conversar com Guedes. "Houve turbulências, é normal. São relações humanas. E agora as coisas, ao meu juízo, entraram no eixo de novo", afirmou o senador.


Questionado se a ideia dos precatórios estava mesmo descartada, Bittar respondeu: "É, como eu disse no começo, vou pedir desculpas. O que eu posso dizer é que é dentro do teto. Agora, todos nós estamos estudando para que a gente apresente a proposta. A ideia é apresentar na quarta-feira pela manhã. E, aí sim, dizendo, dentro do Orçamento, de onde nós vamos tirar".


Renda Cidadã

O programa, uma espécie de substituto do Bolsa Família, é visto pelo governo como uma medida para evitar o agravamento da pobreza no país, diante das consequências da crise da pandemia.


Bolsonaro também quer que o novo programa funcione como uma continuidade do auxílio emergencial, que vem lhe rendendo aumento de popularidade, mas termina no fim do ano.


Bittar afirmou na semana passada que o programa pagaria benefícios individuais num valor entre R$ 200 e R$ 300.


Fonte: G1

Pastor de igreja é morto a tiros durante culto em Águas Claras, no DF

O pastor de uma igreja evangélica foi morto a tiros, neste domingo (4), no Areal, em Águas Claras. O caso aconteceu por volta das 10h, enquanto o religioso, de 35 anos, ministrava um culto. Ninguém foi preso.


Fachada da 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte — Foto: Mateus Rodrigues/G1


De acordo com a Polícia Civil, o pastor estava ajoelhado e orando quando foi atingido. O autor dos disparos entrou no templo e atirou contra ele, pelas costas. Uma mulher que participava do culto ficou ferida. Ela foi baleada, de raspão, no pé direito.


O caso foi registrado como homicídio e lesão corporal na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil ainda não havia identificado o suspeito.


Segundo a corporação, peritos do Instituto de Criminalística (IC) compareceram à igreja para periciar o local. A mulher que ficou ferida foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML). Além disso, testemunhas foram ouvidas em depoimento.


Homicídios cresceram em agosto

As delegacias do Distrito Federal registraram 24 homicídios em agosto. O número é 14% superior às ocorrências do mesmo período do ano passado, quando houve 21 casos. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).



O homicídio é o único tipo de crime que cresceu em setembro, comparado a 2019. Os demais tiveram queda, exceto os latrocínios, que mantiveram o mesmo número.


A maior redução ocorreu nos casos de roubo em comércio, que caíram 60%. Ainda assim, 57 estabelecimentos foram assaltados em agosto, uma média de quase dois por dia.


Fonte: G1

Homem morre após pular de 'bungee jump' na zona rural de Antônio Dias, no Vale do Rio Doce

Um homem morreu neste domingo (4) na zona rural de Antônio Dias, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, depois de pular de bungee jump.


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Adam Esteves Gomes morreu após saltar de bungee jump. — Foto: Reprodução / redes sociais


Segundo a Polícia Militar (PM), Adam Esteves Gomes, de 25 anos, saltou do Viaduto Prainha, na BR-381, caiu de uma altura de quase 100 metros e morreu na hora.


A suspeita é que o sistema de travas do equipamento não tenha funcionado. Antes de Adam, outras 15 pessoas já tinham saltado no mesmo dia.


Os responsáveis pela empresa foram levados à Delegacia de Polícia Civil de Ipatinga.


O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.


Fonte: G1

Vídeo flagra ratos na praia de Ponta Negra em Natal

As cenas foram flagradas nos primeiros dias de outubro: são vários ratos abrigados nas pedras que fazem o enrocamento da praia de Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos de Natal. Além do impacto no cenário turístico da zona sul da cidade, os bichos podem transmitir doenças como a leptospirose.


A Secretaria Municipal de Saúde de Natal afirma que o Centro de Controle de Zoonoses executa a desratização a cada quatro meses, porém, o lixo descartado de forma indevida, inclusive restos de comida, favorece o ressurgimento da praga urbana.


De acordo com o município, a última desratização aconteceu em junho, com aplicação de raticida em iscas armadilha.



Vídeo flagra ratos na Praia de Ponta Negra em Natal


Alessandre Medeiros, técnico do Centro de Controle de Zoonoses, afirma que a nova desratização vai começar na próxima semana, com aplicação do raticida em Ponta Negra e em outros pontos da cidade, porém ele considerou que a população deve contribuir no combate à proliferação dos ratos descartando lixo nos locais corretos.


"O material que usamos é feito com base em trigo, mas acaba 'concorrendo' com outros restos de alimentos que são deixados na praia", ressaltou.


Fonte: G1

Eleições 2020: Prefeitura de Natal proíbe carreatas, passeatas e comícios por causa da pandemia

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A Prefeitura de Natal proibiu a realização de caminhadas, carreatas, passeatas e comícios na capital potiguar durante as eleições municipais de 2020. Segundo o município, o objetivo da medida é prevenir a contaminação pelo novo coronavírus.


Ainda de acordo com o decreto publicado nesta segunda-feira (5), ficam proibidas reuniões com mais de 100 pessoas. De acordo com o texto, no caso de reuniões, deve ser mantida restrição do número de pessoas, observando-se distanciamento mínimo de 1,5 metro e o limite de uma pessoa para cada 5m² de área. Além disso, deve ser disponibilizado álcool 70º gel ou líquido e o uso de máscara é obrigatório.


"Com fim de prevenir o contágio e a disseminação da Covid-19 pela distribuição de mídias impressas, as coligações e candidatos deverão dar preferência às mídias digitais", diz o decreto.


Ainda de acordo com o texto, a organização de cada comitê de campanha também deverá definir o limite de ocupação máxima dos seus imóveis, afixar placa informativa na porta de entrada, disponibilizar álcool, além de limpa-sapato ou tapete sanitizante com solução à base de hipoclorito de sódio a 2% na entrada.


A fiscalização caberá às secretarias municipais, como a de Saúde e a de Meio Ambiente e Urbanismo, entre outras. Elas poderão, inclusive, interditar estabelecimentos que descumprirem as regras.


De acordo com o município, o decreto levou em consideração recomendações da Justiça Eleitoral e do Ministério Público. Além disso, a prefeitura considerou que as regras que já estavam em vigor "estão sendo sistematicamente descumpridas por vários candidatos, resultando em aglomerações que se repetem na cidade do Natal, favorecendo o contágio e a disseminação do Covid-19, que já se mostrou um vírus extremamente nocivo e letal".


Fonte: G1

Moradora da Grande Natal recebe pacote com sementes misteriosas: 'Nem abri'

Uma moradora de Ceará-Mirim, na Região Metropolitana de Natal, foi mais uma a receber um pacote com sementes misteriosas que não comprou. O produto foi entregue na casa dela, assim como tem acontecido nos últimos dias com pessoas de 23 estados brasileiros, além do Distrito Federal.



Sementes foram recebidas por Cláudia — Foto: Cedida


A professora Cláudia Maria Lopes, de 48 anos, havia comprado, há cerca de cinco meses, máscaras de proteção em um site estrangeiro. Foi a primeira vez naquela loja. Os produtos, no entanto, não chegaram.


No dia 28 de setembro, ela foi surpreendida com a entrega e sentiu a diferença de peso logo no pacote, que estava mais leve e menor do que a encomenda pedida. "Quando eu abri, tinha esse pacotinho. Eu não lembrava de ter pedido semente nenhuma. Só se eu tivesse clicado errado no link, o que eu não fiz".


Ao entrar em casa com o pacote e comentar com os familiares, ela foi alertada pelo filho. "Ele me avisou que estava passando na televisão uma matéria de várias pessoas que tinham recebido essas sementes".


Assim, Cláudia entrou em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na sexta-feira (2) para relatar mais um caso e vai entregar o pacote nesta semana ao órgão. Enquanto isso, ela segue as recomendações de não abrir o pacote. "Nem parecem ser sementes. Parecem ser besourinhos, uns bichinhos. Nem abri. Está no pacotinho".



A professora disse que não teve medo de ter recebido as sementes, mas foi cautelosa. "Nessa época de pandemia, como a gente higieniza tudo. Eu não passei nada nela, mas depois que eu peguei, eu fui higienizar minhas mãos e deixei ela guardadinha".


Ela cita a importância de relatar os casos para contabilização e conscientização das pessoas. "Tem pessoas que não têm esse esclarecimento e podem jogar fora ou até plantar". Cláudia disse que não entrou mais em contato com a empresa, pois ela já relatava o atraso na entrega, através do canal de comunicação, e não recebia respostas.


O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia, referência no país, está analisando as amostras de sementes desde segunda-feira passada. Os profissionais devem analisar mais de 140 pacotes recebidos no Brasil.


23 estados brasileiros já receberam

O Ministério da Agricultura informou na sexta-feira (2) que aumentou de 17 para 23 o número de estados com casos de recebimento de pacotes de sementes não solicitadas, além do Distrito Federal. O ministério afirma ainda que já recebeu 199 amostras, e que elas vieram de países asiáticos como China e Malásia e da região administrativa chinesa Hong Kong.


A Embaixada da China no Brasil negou que pacotes de sementes misteriosas que chegaram a estados brasileiros nas últimas semanas tenham vindo daquele país. E disse estar disposta a cooperar com a investigação das autoridades brasileiras. Mas, no último dia 18, os chineses já haviam afirmado que uma verificação preliminar do China Post, os Correios do país, constatou que as etiquetas de postagem apresentam indícios de fraude.



Suspeita de fraude

Nos Estados Unidos, onde os pacotes também chegaram, o Departamento de Agricultura (USDA, em inglês) trabalha com a possibilidade de que as encomendas indesejadas estejam relacionadas a uma fraude conhecida como "brushing". O "brushing" é, essencialmente, o envio de mercadorias não solicitadas com o objetivo de registrar compras falsas. A semente, no caso, apenas cumpre a finalidade de não deixar o pacote vazio.


Recebi as sementes: o que fazer?

O Ministério da Agricultura brasileiro reforça para que a população tenha cuidado e não abra os pacotes de sementes, seja qual for o país de origem. Também pede para que o produto não seja jogado no lixo. Segundo o órgão, a entrada de sementes no Brasil só pode ser originária de fornecedores de países com os quais o Mapa já tenha estabelecido os requisitos fitossanitários.


Antes de autorizar a importação da semente de determinado país, é realizado análise de risco de pragas que podem ser introduzidas por aquelas sementes, já que podem facilitar a entrada de pragas e doenças erradicadas no país. "A partir disso, ficam estabelecidas medidas fitossanitárias a serem cumpridas no país de origem para minimizar o risco de introdução de novas pragas no Brasil por meio da importação desse material", explica o Mapa.


O Mapa também atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de material sem importação autorizada no país.


Caso o cidadão receba sementes provenientes do exterior, o governo orienta a entrega do material para uma das unidades do ministério em seu estado ou no órgão estadual de defesa agropecuária.


Problemas parecidos nos EUA e Canadá

O USDA abriu uma investigação para apurar o caso e disse que as sementes são de mais de uma dúzia de espécies de plantas. Os pacotes também foram vistos no Canadá, onde o governo postou um alerta contra "sementes estrangeiras enviadas pelo correio da China ou Taiwan".


Fonte: G1

Brasil tem 146,3 mil mortos por Covid; média móvel de óbitos está em 657

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O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste domingo (4).


O país registrou 364 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 146.375 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 657, uma variação de -12% em relação aos dados registrados em 14 dias. É o 12º dia seguido com essa média abaixo da casa dos 700.


Desde o dia 14 de setembro, a tendência na média móvel de mortes segue em estabilidade, ou seja, o número não apresentou alta nem queda representativa em comparação com os 14 dias anteriores. Antes disso, o país passou por um período de uma semana seguida com tendência de queda no registro de mortes por Covid.


Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 4.914.906 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.049 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos foi de 26.142 por dia, uma variação de -13% em relação aos casos registrados em 14 dias. Ou seja, também encontra-se na faixa que aponta estabilidade.


No total, 4 estados apresentam alta de mortes: Amazonas, Pernambuco, Roraima e Sergipe.


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em Roraima, a média saltou de 0 para 3 no intervalo de 14 dias, o que levou a uma variação de 700%. A média é, em geral, em números decimais e arredondada para facilitar a apresentação dos dados.


No Amazonas, o número voltou a ser impactado por mortes de meses anteriores cujas causas foram revisadas para Covid pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus. Na quinta-feira (1º), 114 mortes por Covid que ocorreram em abril e maio foram somadas à conta após reclassificação, o que deve refletir na média de mortes do estado na próxima semana.



Brasil: 4 de outubro

Total de mortes: 146.375

Registro de mortes em 24 horas: 364

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 657 por dia (variação em 14 dias: -12%)

Total de casos confirmados: 4.914.906

Registro de casos confirmados em 24 horas: 9.049

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 26.142 por dia (variação em 14 dias: -13%)

(Antes do balanço das 20h, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h, com 146.031 mortes e 4.906.191 casos; e às 13h, com 146.087 mortes e 4.906.503 casos confirmados.)


Estados

Subindo (4 estados): AM, RR, PE e SE

Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem subiu significativamente (15 estados): RS, SC, ES, MG, GO, MS, MT, AC, AP, TO, AL, BA, CE, MA e PI

Em queda (7 estados + DF): PR, RJ, SP, DF, PA, RO, PB e RN

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia).

Fonte: G1

Internado com Covid-19, Donald Trump sai de carro do hospital para cumprimentar apoiadores

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou por volta das 18h20 deste domingo (4) o hospital em que está internado desde sexta-feira (2) com Covid-19. Ao sair, Trump acenou para apoiadores. Cerca de meia hora depois, ele retornou ao Centro Médico Militar Walter Reed, perto de Washington.


Às 18h16, Trump divulgou um vídeo em uma rede social no qual afirmou:


"Nós recebemos ótimas notícias dos médicos. Este é um hospital incrível – o trabalho que eles fazem é absolutamente fantástico. (...) Também acho que farei uma pequena surpresa para alguns dos grandes patriotas que estão nas ruas, que estão lá há algum tempo, que carregam bandeira de Trump. Eles amam nosso país. Eu não vou contar para ninguém, só para você, que eu estou para fazer uma pequena visita surpresa. Então, talvez, eu esteja lá antes de você me ver".

Na gravação, o presidente também disse: "Tenho aprendido muito sobre Covid. Aprendi realmente indo à escola. Esta é a escola real. Isto é realmente ler o livro da escola. E eu entendi. E é muito interessante vocês aprenderem isso".

No início da tarde deste domingo, a equipe médica havia afirmado que o presidente deve ter alta apenas nesta segunda-feira (5).



Carro com o presidente dos Estados Unidos, Trump, passa por apoiadores em uma carreata fora do Walter Reed Medical Center em Bethesda, Maryland — Foto: Alex Edelman/AFP


Médicos falaram em alta nesta segunda


Na entrevista coletiva deste domingo, os médicos que acompanham Trump disseram que ele pode receber alta hospitalar e voltar à Casa Branca nesta segunda se continuar a progredir em seu tratamento.


O doutor Sean Conley, que chefia a equipe, afirmou que houve dois momentos em que a saturação de oxigênio de Trump caiu: um na sexta, dia da internação, e outro no sábado. O presidente chegou a receber oxigênio para ajudar na respiração. Depois disso, voltou a melhorar.


Em nenhum momento foi grave, disse o médico. A saturação de oxigênio nunca esteve abaixo de 94%. O nível atual é de 98%, segundo a equipe médica. Trump não tem febre desde a sexta.

Os repórteres perguntaram por que o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, expressou que a equipe médica estava preocupada.


Conley disse que em sua primeira coletiva tentou refletir a atitude positiva do presidente e, por isso, omitiu que Trump havia recebido oxigênio na sexta.


"Eu não quis dar nenhuma informação que poderia desviar o curso da doença em uma outra direção e, ao fazer isso, ficou parecendo que nós estávamos tentando esconder algo, o que não é necessariamente verdade."

Medicamento para pacientes graves

Trump ainda recebeu dexametasona, um medicamento que melhora as chances dos pacientes que têm perda de oxigênio, mas que não é dado aos doentes que têm apenas sintomas leves, pois ele diminui a capacidade do corpo de lutar contra o coronavírus.


Brian Garibaldi, um dos médicos da equipe, disse que a primeira dose foi dada no sábado e que o plano é continuar com o remédio, por enquanto.


O histórico da evolução clínica

Esta foi a segunda entrevista coletiva dada pelos profissionais de saúde liderados por Sean Conley. No sábado, eles haviam dito que os sintomas de Trump eram cansaço, congestão nasal e tosse – que o presidente estava em processo de melhora.



Naquela ocasião, os repórteres perguntaram especificamente sobre o oxigênio, e ele não respondeu.


Mais tarde, Conley divulgou um boletim sobre a saúde de Trump no qual o médico afirmou que o presidente havia tido "uma melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo".


O documento ainda dizia que o presidente tomou uma nova dose do antiviral remdesivir e continua sem febre e sem oxigênio suplementar, com um nível de saturação entre 96% e 98% o dia todo.


Ainda segundo o comunicado, Trump passou a parte da tarde trabalhando, levantou e se movimentou pela suíte sem dificuldade, mas o médico alerta que a equipe continua "cautelosamente otimista".


Melania Trump, a primeira-dama, não está internada. Ela tem sintomas leves e está isolada na Casa Branca.


Fonte: G1