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quinta-feira, abril 16, 2020

Bolsonaro escolhe Nelson Teich para substituir Mandetta na Saúde

Após semanas de desavenças, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quinta-feira, 16. O oncologistaNelson Teich vai assumir o cargo. O anúncio deve ser feito ainda nesta quinta-feira, 16.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta
© Dida Sampaio/Estadão O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta

Teich se reuniu com o presidente pela manhã, quando, segundo interlocutores do presidente, causou boa impressão. O médico foi consultor da área de saúde na campanha de Jair Bolsonaro, em 2018, e é fundador do Instituto COI, que realiza pesquisas sobre câncer. Teich teve o apoio da classe médica e contou a seu favor a boa relação com empresários do setor da saúde. O argumento pró-Teich no Ministério da Saúde é o de que ele trará dados para destravar debates “politizados” sobre a covid-19.

Em artigo publicado no dia 3 de abril em sua página no LinkedIn, o escolhido para a Saúde critica a discussão polarizada entre a saúde e a economia. “Esse tipo de problema é desastroso porque trata estratégias complementares e sinérgicas como se fossem antagônicas. A situação foi conduzida de uma forma inadequada, como se tivéssemos que fazer escolhas entre pessoas e dinheiro, entre pacientes e empresas, entre o bem e o mal”, afirma ele no texto.

Desde o início da crise do coronavírus, Mandetta e presidente vinham se desentendendo sobre a melhor estratégia de combate à doença. Enquanto Bolsonaro defende flexibilizar medidas como fechamento de escolas e do comércio para mitigar os efeitos na economia do País, permitindo que jovens voltem ao trabalho, o agora ex-ministro manteve a orientação da pasta para as pessoas ficarem em casa. A recomendação do titular da Saúde segue o que dizem especialistas e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que consideram o isolamento social a forma mais eficaz de se evitar a propagação do vírus.

Os dois também divergiram sobre o uso da cloroquina em pacientes da covid-19. Bolsonaro é um entusiasta do medicamento indicado para tratar a malária, mas que tem apresentado resultados promissores contra o coronavírus. Mandetta, por sua vez, sempre pediu cautela na prescrição do remédio, uma vez que ainda não há pesquisas conclusivas que comprovem sua eficácia contra o vírus

As últimas atitudes do ex-auxiliar elevaram a temperatura do confronto e, na visão de auxiliares, o estopim da nova crise foi a entrevista dada por Mandetta ao programa Fantástico, da Rede Globo, na noite de domingo. O tom adotado pelo ministro foi considerado por militares do governo e até mesmo por secretários estaduais da Saúde como uma “provocação” ao presidente.

Na terça-feira, em entrevista da série “Estadão Live Talks”, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que Mandetta "cruzou a linha da bola” quando disse, no domingo, que a população não sabe se deve acreditar nele ou em Bolsonaro. “Cruzar a linha da bola é uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola”, explicou o vice. “Ele fez uma falta. Merecia um cartão”, continuou Mourão.

Auxiliares do presidente observam que Bolsonaro só não dispensou o ministro antes porque fazia um cálculo pragmático. Interlocutores dos dois lados afirmavam que tanto Mandetta como Bolsonaro estavam calculando a melhor forma de troca no ministério. Ambos queriam fugir do ônus da mudança de comando da saúde em plena covid-19.

Saúde. Sem citar o nome do oncologista Teich, que havia se reunido mais cedo com Bolsonaro, Mandetta afirmou que o então candidato à sua vaga é bom pesquisador, mas não conhece o SUS.

Mandetta disse que a sua equipe poderia ajudar na transição e até mesmo compor a próxima gestão da pasta. "Ajuda ai, Denizar, fica um tempo aí, se a pessoa te pedir. Cada um ajude com o que puder ajudar", disse Mandetta, dirigindo-se ao atual secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna.

Vianna e Teich foram sócios no Midi Instituto de Educação e Pesquisa, empresa fechada em fevereiro de 2019.

Fonte: Estadão

Autor de vídeo com fake news na Ceasa de MG diz que agiu sozinho

O autor do vídeo sobre suposto desabastecimento na Ceasa em Contagem, Minas Gerais, prestou depoimento à Polícia Civil ontem e afirmou não ter ligações com partidos políticos. Ele disse que agiu sozinho na produção e divulgação das imagens.

A gravação em que ele diz que há desabastecimento por causa do isolamento social foi divulgada pelo autor no Facebook no dia 31 de março e republicado no Twitter do dia 1 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro - que apagou a publicação e pediu desculpas após a administração da Ceasa negar desabastecimento.

O inquérito deverá ser encerrado até a próxima sexta-feira e o autor, que teve nome preservado, pode ser enquadrado por alarme falso, contravenção com pena prevista de quinze dias a seis meses de prisão.

Fonte; Correio Braziliense

Por engano, homem recebe auxílio emergencial de R$ 43 milhões

Um morador de Indiana, nos Estados Unidos, ficou surpreso ao verificar o saldo da sua conta bancária na última sexta-feira (10). Charles Calvin havia aderido ao programa de auxílio emergencial dos EUA, no entanto não esperava ver U$S 8,2 milhões (cerca de R$ 43 milhões) depositados em seu nome.

O valor correto do benefício oferecido pelo governo norte-americano é de US$ 1.700 (cerca de R$ 9 mil). O erro foi descoberto quando Charles foi a um terminal de atendimento bancário para sacar 200 dólares e decidiu verificar o saldo. Segundo Charles, ele tirou e colocou o cartão nos terminais várias vezes para se certificar de que o saldo era real.

No entanto, o sonho de ser milionário durou pouco. Na semana seguinte, o dinheiro depositado por engano já não estava mais em sua conta. Quando ligou para o banco na segunda-feira (20), Charles foi informado que os milhões não estavam mais lá, apenas o cheque de US $ 1.700.

fonte: Isto É

Subnotificação de casos de coronavírus gera temor de catástrofe no Brasil

O número de casos do novo coronavírus no Brasil é 15 vezes superior às cifras oficiais, segundo pesquisadores que estimam que os contágios passem de 300.000 pessoas e temem uma catástrofe nas próximas semanas.

Paciente infectado com o novo coronavírus recebe tratamento na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, Brasil, em 15 de abril de 2020
© Silvio AVILA Paciente infectado com o novo coronavírus recebe tratamento na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, Brasil, em 15 de abril de 2020

O Brasil é o país da América Latina mais afetado pela pandemia, que chegou aqui mais tarde do que na Ásia e na Europa. No último balanço, as autoridades registraram 1.736 mortos. O pico de contágios é esperado a partir de maio.

Segundo estimativas do grupo Covid-19 Brasil, um coletivo de pesquisadores universitários, no país de 210 milhões de habitantes havia 313.288 casos no sábado passado: 15 vezes mais do que os 20.727 casos confirmados anunciados pelo Ministério da Saúde.

Médico mostra um kit rápido de teste de sangue de COVID-19 em uma clínica na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, Brasil, em 15 de abril de 2020
© FLORIAN PLAUCHEUR Médico mostra um kit rápido de teste de sangue de COVID-19 em uma clínica na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, Brasil, em 15 de abril de 2020

A razão para esta enorme diferença no país de dimensões continentais é que a taxa de detecção é muito inferior à de outros países afetados pelo vírus.

No Brasil, a proporção é de 296 pessoas avaliadas por milhão, uma cifra insignificante em comparação com Alemanha (15.730), França (5.114) e Irã (3.421).

"O Brasil está em uma posição ruim em relação a outros países que aumentaram o número de testes à medida que a epidemia foi se instalando. Só vamos tomar mão dessa epidemia se fizer testagem em massa", lamenta, em declarações à AFP, Domingos Alves, membro do grupo COVID-19 Brasil e chefe do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Universidade de São Paulo (USP).

Alves também critica a lentidão dos resultados dos testes, o que leva muitas famílias a enterrarem seus entes queridos sem ter a confirmação da causa da morte.

Segundo ele, os números oficiais mostram onde a epidemia esteve há uma ou duas semanas.

A preocupação é compartilhada pelas autoridades, obrigadas a improvisar à espera dos pedidos de testes, retardados pelo auge de demandas globais.

"Sabemos que 85% dos casos assintomáticos nós nunca vamos detectar", admitiu na semana passada o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson de Oliveira.

"Alertar a população"

Nos hospitais públicos, as instruções são claras: apenas os casos graves devem ser submetidos a testes.

"Atualmente, não se fazem testes para pacientes que não vão ser internados", disse à AFP Fred Nicacio, médico de emergência em Bauru, interior de São Paulo.

"Para pacientes com suspeita, é preciso pedir isolamento social por escrito. Isolamento por duas semanas. Há uma infinidade de pacientes que não estão em estado grave, mas são positivos. Não são contabilizados porque não são testados", acrescenta.

Para Domingos Alves, os cálculos do grupo COVID-19 Brasil servem para alertar a população sobre a real dimensão da pandemia, pois algumas pessoas tendem a baixar a guarda.

A situação se complica ainda mais pelo fato de que o presidente Jair Bolsonaro tem criticado as medidas de confinamento adotadas pelos governadores em quase todos os estados do país.

"Se as pessoas continuarem saindo às ruas, veremos cenas como em Guayaquil, no Equador, com pessoas morrendo em casa e corpos abandonados na rua. Em Manaus, os hospitais já estão à beira do colapso", enfatiza.

Testes produzidos localmente

Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, que coordena os testes no estado de São Paulo, o mais afetado pela pandemia no Brasil, admite que os casos ultrapassam as cifras oficiais.

"Nós estamos olhando pelo retrovisor. Nós temos que olhar para o visor dianteiro do carro e ver o que vem pela frente. Nas próximas duas ou três semanas, vamos conhecer exatamente o tamanho dessa epidemia. Estamos no começo dela e vamos saber se vamos encontrar um Everest pela frente, ou um monte mais suave", explicou na semana passada, durante uma coletiva de imprensa.

Para ter números próximos da realidade, ele confia na chegada de 1,3 milhão de testes importados da Coreia do Sul, dos quais 725.000 foram entregues na terça.

"Embora tenhamos laboratórios muito bem equipados, ainda dependemos de insumos importados. Precisamos ter cada vez mais metodologias, insumos, produtos nacionais, fabricados no Brasil, para atender rapidamente a demanda", disse à AFP Rejane Grotto, chefe de um laboratório da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

Um desafio importante em vista dos sucessivos cortes orçamentários para a pesquisa nos últimos anos.

Algumas universidades recorreram ao apoio financeiro de empresas de tecnologia e inclusive a campanhas de arrecadação de fundos pela Internet para desenvolver projetos de testes produzidos localmente.

Fonte: AFP

Gusttavo Lima diz que não fará mais lives: “Não farei para ser censurado”

A última live de Gusttavo Lima no YouTube, em tempos de quarentena, por conta do novo coronavírus, tem dado o que falar. Depois do Conar abrir representação ética contra as lives do sertanejo, ele fez um desabafo nas redes sociais, e anunciou o fim das apresentações.

© Reprodução/YouTube

“Acho que o grande segredo da live é tirar o lençol do fantasma. Acho que uma live engessada e politicamente correta não tem graça”, começou o sertanejo. “O bom são as brincadeiras, a vontade, levar alegria alto astral para as pessoas que estão agoniadas nesse momento. Não farei live pra ser censurado”, disparou o cantor.

Pouco antes ele já havia respondido a um internauta, que pediu que ele fizesse a “live 3”. “Acho que não rola mais, enfim… Nos encontramos em breve”, afirmou Gusttavo.

Fonte: Isto É

EUA investigam se coronavírus foi criado pela China, diz TV

Coronavírus: EUA investigam se vírus foi criado pela China, diz TVOficiais da Inteligência e da Segurança Nacional dos Estados Unidos estão investigando se o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi criado em um laboratório da cidade chinesa de Wuhan e, acidentalmente tenha sido espalhado entre os moradores, informou a emissora norte-americana "CNN" nesta quarta-feira (15).

Segundo um documento obtido pela televisão, no entanto, além desta, estão sendo estudadas diversas possibilidades da origem do vírus e nenhum conclusão ainda foi obtida. De acordo com as fontes, os norte-americanos já desconsideraram a possibilidade de que o Sars-CoV-2 tenha sido criado como uma arma biológica.

    A teoria foi impulsionada por apoiadores do presidente Donald Trump, que nos últimos dias voltou a atacar a China e a Organização Mundial da Saúde (OMS) por conta da pandemia mundial, e está entre as "teorias da conspiração" mais citadas também no Brasil e na Itália. Além disso, o fato da China divulgar pouquíssimas informações sobre a origem da pandemia também levanta suspeitas dos mais conspiracionistas.

    Porém, a "CNN" ouviu uma fonte ligada à Casa Branca que ironizou a pesquisa, afirmando que "sempre que há uma epidemia, alguém propõe que o vírus ou outro patogênico tenha sido criado em laboratório". Além dos estudos norte-americanos, uma série de pesquisas internacionais também tenta encontrar a origem e o porque da disseminação da Covid-19 tenha sido tão rápida. A mais aceita, no momento, é uma divulgada pela revista "Nature", que indica que não há nenhuma evidência de que o vírus tenha sido criado de maneira artificial, já que apresenta "incontestavelmente" características de um vírus natural. 

Fonte: Ansa it

China diz que OMS negou ter evidência de que coronavírus foi feito em laboratório

O Ministério das Relações Exteriores da China disse nesta quinta-feira que a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não ter provas de que coronavírus, que já infectou mais de 2 milhões de pessoas no mundo, foi feito em um laboratório.

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, durante entrevista coletiva em Pequim
© Reuters Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, durante entrevista coletiva em Pequim

O porta-voz da chancelaria, Zhao Lijian, fez o comentário em resposta a uma pergunta sobre acusações de que o coronavírus teve origem em um laboratório da cidade chinesa central de Wuhan, onde a epidemia surgiu no final de 2019.

Zhao disse aos repórteres durante um briefing diário em Pequim que as autoridades da OMS "disseram diversas vezes que não há prova de que o novo coronavírus foi criado em um laboratório".

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na quarta-feira que seu governo está tentando determinar se o coronavírus saiu de um laboratório de Wuhan, na China, e o secretário de Estado, Mike Pompeo, disse que Pequim "precisa abrir o jogo" a respeito do que sabe.

Zhao não abordou diretamente os comentários de Trump.

Fonte: Reuters

Médico tomou cloroquina de 'forma preventiva', mas contraiu Covid-19

Amostras de sangue e plasma em um laboratório na Alemanha que, assim como o Brasil, investiga a cura do coronavírus.
Os estudos sobre os efeitos da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com a Covid-19 aguardam conclusões. Mas o nome desses dois medicamentos, que são análogos, entrou no vocabulário dos brasileiros nas últimas semanas em meio a uma guerra de narrativas. Até o momento, os maiores evangelizadores para os benefícios da droga sobre pacientes com coronavírus não são médicos. Os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump viram na cloroquina uma maneira de levantar uma bandeira de esperança em meio a essa pandemia, a despeito da falta de evidências firmes, e dos variados testemunhos de que nem sempre ela é eficaz, com efeitos colaterais que podem causar, por exemplo, arritmia cardíaca. Cientistas e médicos ainda falam sobre a substância com cautela.

Ninguém fica alheio ao debate. Em São Paulo, o médico reumatologista Roberto Bernd, de 78 anos, ousou testar na prática o efeito da cloroquina preventivamente. Começou a tomar o medicamento antes mesmo de contrair a doença e descobriu nele próprio o resultado. “Ela não evita a doença”, diz ele que descobriu no dia 25 de março que havia contraído o coronavírus. Bernd faz parte do corpo médico de um hospital na capital paulista. Foi afastado por fazer parte do grupo mais vulnerável aos efeitos da Covid-19, devido à idade. “Mas me afastei tarde demais”, lamenta.

Reumatologista, Bernd conhece bem o funcionamento da droga, cuja finalidade é, originalmente, tratar enfermidades como reumatismos, lúpus e malária. “Eu já receitava para vários tipos de reumatismos”, conta. “Sou reumatologista velho, quando começaram a falar sobre a substância para tratar do coronavírus, eu comecei a tomar”.

Sua esposa, que também já estava tomando a medicação de “forma preventiva”, adoeceu da mesma forma. Ambos testaram positivo para a doença poucos dias depois de se sentirem mal. Bernd teve os sintomas comuns aos infectados pelo coronavírus: tosse, prostração e falta de apetite. “Ao longo de uns quatro dias, comer era um sacrifício”, afirma. Apenas a mulher, que além dos sintomas do marido também perdeu completamente o olfato, chegou a ficar internada, mas na enfermaria, apenas para observação médica e sem a necessidade de respirador mecânico. “Acredito que se não tivesse tomado a cloroquina, eu teria tido uma forma bem mais pesada da doença”, diz ele. “Claro, não dá para ter certeza disso, mas acredito que sim”, pondera.

“Acredito que se não tivesse tomado a cloroquina, eu teria tido uma forma bem mais pesada da doença”

Grosso modo, o que os pesquisadores de todo o mundo investigam é o poder de a substância causar uma modificação nas células a ponto de atrapalhar a reprodução do vírus nelas. Mas as conclusões ainda são muito preliminares e resta saber, por outro lado, os efeitos adversos do medicamento. Outra discussão gira em torno do momento certo para tomar o remédio. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que liberou o uso da substância para doentes em estado médio e grave, a critério médico e com consentimento prévio e formal do paciente. Há uma linha de médicos, no entanto, que defende o uso assim que os primeiros sintomas surgirem. O consenso, por enquanto, está muito mais no efeito que o isolamento social pode causar para barrar a doença do que em alguma substância de cura. “Bolsonaro acredita que vai diminuir a pandemia dando o medicamento para todo mundo ao invés de decretar a quarentena. Isso realmente é um absurdo”, diz Bernd.

O uso de cloroquina virou arma de guerra política, a despeito dos riscos que a substância pode ter no organismo. Nesta semana, um tratamento experimental com cloroquina administrado a 81 pacientes vítimas do coronavírus foi interrompido depois que quem recebeu doses mais alta sofreu arritmia. Na semana passada, Denizar Vianna, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde do ministério da Saúde, ressaltou durante entrevista coletiva que o principal efeito colateral da hidroxicloroquina e da cloroquina é a possibilidade de causar arritmia cardíaca. “O coração é uma bomba que depende da ativação de um sistema elétrico próprio. Esse medicamento pode produzir um prolongamento de uma dessas fases elétricas do coração e propiciar um ambiente favorável a uma arritmia que pode ser potencialmente fatal”. Portanto, falta consenso inclusive no próprio Governo Bolsonaro. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o vice-presidente Hamilton Mourão, por exemplo, disse que a discussão a respeito da cloroquina é exacerbada e falta “estudo consistente” sobre sua eficiência.

Enquanto não há consenso e tampouco uma vacina para o coronavírus, Bernd diz que, uma vez curado, pretende voltar ao trabalho no hospital. “Não na linha de frente, mas há a telemedicina que estão criando, onde eu poderia me encaixar”, diz. Mas, ainda que já tenha sido infectado, ele lembra que seguirá tomando todos os cuidados. “A gente vai continuar lavando as mãos e usando máscara. Até que exista uma vacina para essa doença”.

Informações sobre o coronavírus:

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Fonte: El País

Divisão de Homicídios assume investigação da morte de empresário no interior do RN

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o assassinato do empresário Raimundo Gonçalves de Lima Neto, ocorrido no fim de semana em Campo Grande, interior potiguar. A DHPP normalmente não atua em municípios do interior estado, mas a Delegacia-geral de Polícia Civil determinou que um delegado da unidade seja designado para apurar o caso.

Netinho de Nilton foi morto a tiros em Campo Grande — Foto: Arquivo pessoal
Netinho de Nilton foi morto a tiros em Campo Grande — Foto: Arquivo pessoal

A determinação foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (19) e a justificativa é a falta de estrutura da delegacia de Campo Grande para abarcar a investigação, dada a sua “complexidade”. Netinho de Nilton, como era conhecida a vítima na região, era o pré-candidato do PSOL para disputar as eleições na cidade de Janduís, que é vizinha ao município em que ocorreu o homicídio.

Segundo a Polícia Militar, ele estava em uma moto chegando em sua fazenda, quando foi abordado por bandidos por volta das 9h30 do sábado (11). A propriedade fica na zona rural de Campo Grande. Netinho foi obrigado a descer da motocicleta, levado até um matagal próximo e executado em seguida.

Ainda de acordo com a PM, vizinhos e parentes - que estavam na fazenda - ouviram quatro disparos e uma moto em fuga na sequência. Nada do empresário foi roubado.


Pré-candidato
Netinho de Nilton era pré-candidato à prefeitura de Janduís, onde ele nasceu e viveu durante toda a vida, pelo PSOL. "Ele era uma pessoa muito, muito querida na cidade. Ele se filiou no ano passado ao partido e tinha o sonho de contribuir com o lugar onde nasceu", disse Sandro Pimentel, deputado estadual e um dos líderes do partido no estado.

O empresário tinha comprado a fazenda em Campo Grande, lugar para onde ele ia quando foi morto, há menos de um mês, de acordo com o deputado.

Crime aconteceu próximo à fazenda que Netinho havia comprado recentemente  — Foto: Divulgação
Crime aconteceu próximo à fazenda que Netinho havia comprado recentemente — Foto: Divulgação

Fonte: G1

Coronavírus: Governo do RN desiste de hospital de campanha na Arena das Dunas e contrata leitos de hospital filantrópico

O Governo do Rio Grande do Norte considerou infrutífera a chamada pública feita para contratar empresas para gerenciar um hospital de campanha contra o novo coronavírus - Covid-19 - na Arena das Dunas, em Natal, e desistiu da unidade. As informação foi divulgada nesta quinta-feira (16). Em contrapartida, o estado anunciou a contratação de 60 leitos da Liga Norte-riograndense Contra o Câncer.

Liga vai receber leitos no RN — Foto: Sandro Menezes
Liga vai receber leitos no RN — Foto: Sandro Menezes

"Afora as desclassificadas por fugirem ao objeto do contrato, as empresas habilitadas apresentaram valores superiores aos praticados no mercado, algumas delas superiores aos R$ 60 milhões. Além de não serem inadequadas com a racionalização da despesa pública, seria incompatível diante da realidade orçamentária do estado", justificou o Estado.

"Por outro lado, o caminho alternativo em torno da Liga Contra o Câncer, instituição reconhecida pela missão que desempenha com primor na área da saúde, apresentou um caminho que coaduna com as ações a se entrelaçarem no âmbito do Governo do Estado", acrescentou.

Na tarde desta quarta-feira (15), em entrevista coletiva, o secretário de Saúde, Cipriano Maia, afirmou que as propostas apresentadas pelas empresas para o hospital de campanha eram "inviáveis", com "custo econômico não compatível".

A contratação com a instituição de filantropia se dará, em todos os seus serviços, pelo período de 6 meses e um valor total de até R$ 40 milhões. Isso não quer dizer que o governo pagará o total do valor, mas pelos serviços que forem prestados, dentro deste limite. Serão disponibilizados 60 leitos, dos quais 40 de UTI.

O acordo foi firmado na manhã desta quinta-feira (16), após videoconferência com a presença da governadora Fátima Bezerra, dos órgãos de controle e de representantes da instituição médica.

"A cooperação institucional entre os entes faz parte do plano de ação do Governo do Estado, que age em diversas frentes no intuito de consolidar, com a máxima transparência e o cuidado com os recursos públicos, o aparato necessário para combater a pandemia e salvar vidas. Neste sentido, é importante ressaltar que são muitas as rotas de atuação para ampliação da estrutura disponível"

Fonte: G1

Porto de Natal passa por desinfecção em prevenção ao coronavírus

O Porto de Natal passou por uma desinfecção nesta quinta-feira (16), como prevenção e enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O trabalho foi realizado pelo Comando Conjunto Rio Grande do Norte Paraíba das Forças Armadas, que inclui militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

Porto de Natal passou por desinfecção por causa do novo coronavírus — Foto: Sargento Damião
Porto de Natal passou por desinfecção por causa do novo coronavírus — Foto: Sargento Damião

Segundo a Marinha, a desinfecção foi realizada em horário reservado, sem a concentração de pessoas no local, facilitando a condução da ação e a aplicação dos produtos químicos de forma segura.

A atividade contou com a Equipe de Resposta Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (EqRspNBQR) composta por militares das Forças Armadas habilitados para serem empregados em ações de prevenção à Covid-19, como descontaminação de pessoal, ambientes e materiais.

Militares das Forças Armadas realizaram desinfecção do Porto de Natal por causa da Covid-19 — Foto: Sargento Damião
Militares das Forças Armadas realizaram desinfecção do Porto de Natal por causa da Covid-19 — Foto: Sargento Damião

Fonte: G1

Polícia Civil apreende mais de 2,7 mil frascos de álcool em gel fabricado irregularmente no RN

A Polícia Civil apreendeu mais de 2,7 mil frascos de 500 ml de álcool em gel fabricado irregularmente no Rio Grande do Norte, na manhã desta quinta-feira (16), segundo informou a corporação. O material estava em uma pousada em Parnamirim, na Grande Natal, de onde era distribuído. No local, também foram encontrados vasilhames de cinco litros.

Caixas com frascos de álcool em gel fabricado irregularmente foram apreendidas na manhã desta quinta-feira (16) na Grande Natal. — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi
Caixas com frascos de álcool em gel fabricado irregularmente foram apreendidas na manhã desta quinta-feira (16) na Grande Natal. — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

De acordo com o delegado Stênio Pimentel, a fábrica irregular foi encontrada na tarde desta quarta-feira (15) no município de Lagoa de Pedras, mas não foi fechada pela polícia porque já estava sem operação. "O dono da empresa será investigado por crime contra o consumidor e contra a saúde", afirmou.

De acordo com o delegado, as investigações começaram após denúncias recebidas por um grupo formado por vários órgãos, como Ministério Público, a própria Polícia Civil, OAB, entre outros. A informação apontava venda do produto irregular em mercadinhos de Natal e região.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, quando os agentes procuraram a empresa nos endereços informados no rótulo do produto e no próprio site dela, encontraram imóveis fechados: um galpão abandonado há mais de seis anos São José de Mipibu e um escritório em um posto de gasolina, fechado há mais de quatro anos.

Fábrica onde empresa produzia álcool em gel irregular, em Lagoa de Pedras, no RN — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Fábrica onde empresa produzia álcool em gel irregular, em Lagoa de Pedras, no RN — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A partir da intimação e dos depoimentos do dono de um mercadinho que estava vendendo o produto bem como do fornecedor dele, a Polícia Civil foi a Lagoa de Pedras, mas encontrou no local indicado uma fábrica regular, que pertencia a outra empresa.

Porém, fazendo diligências com base em outras informações, achou os mais de 2,7 mil frascos em uma pousada de Parnamirim que estaria comercializando o produto. O local foi lacrado até a manhã desta quinta-feira (15), quando houve a apreensão. Com base em novas informações, os policiais acabaram encontrando a verdadeira fábrica, clandestina, em Lagoa de Pedras.

Álcool ou outro produto?
Conforme os investigadores, os frascos serão periciados pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) para a polícia saber se o conteúdo realmente é álcool em gel. De acordo com o delegado, as informações iniciais são de que o proprietário da fábrica clandestina é um químico, portanto, ele considera a possibilidade de que realmente o produto oferecido seja álcool.

Ainda assim, o homem poderá responder por crimes contra o consumidor, por não disponibilizar serviço de assistência (SAC), informar endereços errados e ainda fabricar o produto sem as devidas autorizações.

Fonte: G1

Deputado estadual do RN testa positivo para coronavírus

O deputado estadual Hermano Morais (PSB) confirmou nesta quinta-feira (16), por meio de suas redes sociais, que recebeu confirmação de teste positivo para o novo coronavírus - Covid-19.

Deputado Hermano Morais (PSB) afirma que foi diagnosticado com Covid-19 — Foto: Reprodução/redes sociais
Deputado Hermano Morais (PSB) afirma que foi diagnosticado com Covid-19 — Foto: Reprodução/redes sociais

De acordo com o parlamentar pelo Rio Grande do Norte, ele tinha recebido inicialmente um diagnóstico de dengue, mas que depois foi descartado.

Ainda segundo Hermano, os sintomas são leves. "Estou em casa, não precisei ser hospitalizado, sigo as recomendações médicas, em repouso", afirmou.

No vídeo, usando máscara, o deputado ainda recomendou "cuidado" para evitar os efeitos da pandemia.

Até esta quinta-feira (16), o Rio Grande do Norte tem 400 pacientes confirmados e 20 óbitos, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.

Fonte: G1

RN tem 400 casos confirmados de coronavírus e 20 mortes por Covid-19

RN tem 20 mortes por coronavírus; casos confirmados são 400 e ...

O Rio Grande do Norte tem 400 casos confirmados de coronavírus e 20 mortes pela Covid-19. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pela Secretaria Estadual de Saúde Pública. Outras 12 mortes estão em investigação.

A morte registrada no boletim desta quinta é de um morador de Canguaretama. De acordo com a prefeitura do município, o paciente tinha histórico de diabetes e hipertensão. O sexo e a idade do paciente não foram informados.

Situação do coronavírus no RN

20 mortes
400 casos confirmados em 34 municípios
2.232 suspeitos
2.207 descartados
As 20 mortes no RN foram registradas nas cidades de Mossoró (6), Natal (5), Tenente Ananias (2), São Gonçalo do Amarante (2), Cerro Corá (1), Taipu (1), Lagoa de Pedras (1), Apodi (1) e Canguaretama (1).

Veja casos confirmados de coronavírus por cidade
O Rio Grande do Norte tem registro de casos confirmados da Covid-19 em 34 municípios. São eles:

Natal (172)
Mossoró (84)
Parnamirim (43)
São Gonçalo do Amarante (26)
Assu (13)
Macaíba (6)
Extremoz (5)
Apodi (5)
Ceará-Mirim (5)
Canguaretama (4)
Santo Antônio (3)
Areia Branca (2)
Monte Alegre (2)
São José de Mipibu (2)
Tenente Ananias (2)
Tibau (2)
Acari (1)
Baía Formosa (1)
Boa Saúde (1)
Caraúbas (1)
Carnaubais (1)
Cerro Corá (1)
Coronel João Pessoa (1)
Currais Novos (1)
Encanto (1)
Lagoa de Pedras (1)
Luís Gomes (1)
Nísia Floresta (1)
Passa e Fica (1)
Pau dos Ferros (1)
Santa Cruz (1)
São Pedro (1)
São Miguel do Gostoso (1)
Taipu (1)

Dentre os 400 casos confirmados, 394 casos são de residentes do RN, 1 caso está em investigação para definição de município de residência, e 5 são de indivíduos residentes em outros estado brasileiros: 2 casos de residentes no CE, 1 residente no AM, 1 caso residente na BA e 1 caso residente em PE.

Fonte: G1

PF prende suspeitos de arrombamentos de Correios e comércios no RN, Alagoas, Paraíba e Pernambuco

A Operação Tricerátops da Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão preventiva no Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco e Paraíba em uma ação de combate às facções criminosas, na manhã desta quinta-feira (16).

Operação atuou em quatro estados do Nordeste — Foto: PF/Divulgação
Operação atuou em quatro estados do Nordeste — Foto: PF/Divulgação

Os mandados foram expedidos pela 11ª Vara Federal de Assu, no Oeste do RN, contra pessoas responsáveis pela prática de arrombamentos e furtos em mais de 40 estabelecimentos comerciais em quatro estados do Nordeste.

Dentre os estabelecimentos arrombados e furtados estão agências dos Correios das cidades potiguares de Paraú em 27 de fevereiro de 2018 e Triunfo Potiguar no dia 7 de março do ano passado. Segundo a PF, todos os indivíduos presos têm um extenso histórico criminal ligado à prática de crimes contra o patrimônio, especialmente em pequenos municípios do interior dos estados.

A Força-Tarefa de Combate às Facções Criminosas no Rio Grande do Norte da PF contou com apoio das polícias Civil e Militar do RN e agentes penitenciários federais.

Fonte: G1

Rio Grande do Norte lidera taxa de mortes de policiais no país

Com 1,3 morte a cada mil policiais, o Rio Grande do Norte lidera, junto com Tocantins, a taxa de mortalidade entre policiais militares e civis no país, de acordo com dados de 2019 levantados pelo Monitor da Violência, do G1. Isso ocorreu mesmo com a redução, em mais da metade, dos crimes fatais contra os agentes de segurança do estado em relação ao ano anterior - passando de 25 para 12 - queda de 52%.

Por outro lado, o estado também registrou aumento do número de pessoas mortas em confronto com a polícia, de 134 em 2018 para 165 no ano passado. Um avanço de 23%. Nesse caso, a taxa de letalidade por 100 mil habitantes é de 4,7 - a sexta maior do país - atrás do Amapá (15,1), Rio de Janeiro (10,5), Sergipe (7,2), Pará (7) e Bahia (4,8).

Os dados potiguares refletem parcialmente o que aconteceu em todo o Brasil ao longo do ano passado: diminuição em mais da metade da morte de policiais (-51% no pais) e aumento do número de pessoas mortas pela polícia. A diferença é que o crescimento nacional, nesta última comparação, foi de apenas 1,5%, enquanto o estado passou de 20%.

Em todo o Brasil, 5.804 pessoas foram mortas por policiais no ano passado. No mesmo período, 159 policiais foram assassinados. O levantamento feito pelo G1 tem como base os dados oficiais de 25 estados e do Distrito Federal, através de pedidos para as assessorias das secretarias de segurança pública dos estados e via Lei de Acesso à Informação. Apenas Goiás se recusa a passar os números.

Número de policiais mortos em caído nos últimos anos no Brasil — Foto: Wagner Magalhães e Guilherme Gomes/G1
Número de policiais mortos em caído nos últimos anos no Brasil — Foto: Wagner Magalhães e Guilherme Gomes/G1

Policiais mortos fora de serviço
Todos os 12 policiais assassinados no Rio Grande do Norte, ao longo do ano passado, estavam fora de serviço - ou seja - de folga, sem farda. No país, cerca de 70% dos agentes de segurança foram mortos também nessas condições.

PM foi morto a tiros no bairro Bom Pastor, em Natal, em abril de 2009 — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi
PM foi morto a tiros no bairro Bom Pastor, em Natal, em abril de 2009 — Foto: Klênyo Galvão/Inter TV Cabugi

É o caso do sargento da PM Gilmar Ferreira Barbosa, de 52 anos, cujo assassinato completou um ano no último dia 9 de abril. Ele saia da casa dos pais, idosos, no bairro Bom Pastor, em Natal, quando foi abordado por criminosos e foi morto a tiros dentro do imóvel. Gilmar era lotado no 1º Batalhão da Polícia Militar.

Outro caso é o do sargento Adailton Cristiano Silva, de 43 anos, morto a tiros durante um assalto na região de Vera Cruz, município da Grande Natal. O crime aconteceu em setembro de 2019. De acordo com a PM, ele voltava do dia de trabalho no 11º BPM. O sargento foi executado assim que os criminosos perceberam que ele era policial.

Fonte: G1

RN divulga resultado de processo seletivo e convoca 888 profissionais da saúde em combate ao coronavírus

Coronavírus: Governo do estado divulga resultado de processo ...
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou o resultado do processo seletivo que vai contratar 888 profissionais da saúde temporariamente, dentro do plano de contingência de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) no Rio Grande do Norte.

Para cobrir as vagas foram selecionadas 2.500 pessoas dentre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, técnicos de enfermagem e de radiologia, higienista hospitalar e maqueiros. Os convocados que não constarem na primeira seleção do edital irão compor um cadastro de reserva.

O resultado a análise curricular do processo seletivo simplificado foi publicado na edição desta quinta-feira (16) do Diário Oficial do Estado (DOE). Os profissionais vão reforçar o sistema de saúde pública do Rio Grande do Norte durante o período de combate à pandemia da Covid-19.

As chamadas serão feitas imediatamente por ordem de prioridade do plano de contingência. Eles serão contratados pelo período de seis meses e atuarão em quatro regiões de saúde do Estado, ampliando a assistência hospitalar e o processo de abertura de leitos de UCI e UTI planejados para atender pacientes com a doença.

Fonte: G1

"Itaú Agora": Prefeito Ciro Bezerra anuncia obras que contemplam bairros da cidade

Foi ao ar pela Rádio Cidade FM Itauense 104,9 MHz a 4ª edição do Programa "Itaú Agora" de 2020, nesta quarta-feira (15) com a participação do Prefeito Ciro Bezerra que na oportunidade ouviu as solicitações dos ouvintes.

Ciro falou sobre a obra da cobertura da quadra "Carlos Emanuel" que está a todo vapor e ainda em relação ao esporte está com a retro escavadeira para planear o terreno do antigo abatedouro para a um campo de futebol, deixando os desportistas itauense com um lugar adequado para o futebol de campo.

Para o bairro Parabólica o gestor anunciou a urbanização da rua Padre Manuel Balbino que está avançado, emenda Felipe Maia e no final de maio será retomada da obra.

Ciro disse ainda que a licitação da empresa vencedora sera publicada nesta quinta-feira (16) e na segunda começa os trabalhos de locação da praça de evento.



Fonte: Assessoria de Comunicação

'Não acreditavam que eu voltasse', diz homem que teve 5 paradas cardíacas durante internação por coronavírus no RN

Joelson Bezerra, de 47 anos, recebeu alta e deixou na última segunda-feira (13) um hospital particular da Zona Leste de Natal emocionado e sob aplausos dos funcionários e da equipe médica. Ele, que é hipertenso e diabético, passou 18 dias internados - 12 deles em coma na UTI - por conta do novo coronavírus.

Pertencente a dois grupos de risco, que agravaram o quadro clínico, ele contou que quando despertou do coma após o tratamento recebeu visita de todos os médicos do hospital. "Todos os médicos foram me visitar porque não acreditavam que eu voltasse, porque o quadro não evoluía. No 12º dia eu evoluí e acordei", contou.

Joelson é funcionário da Câmara Municipal de Natal e sentiu os primeiros sintomas da doença no mês de março. No dia 27, ele deu entrada no hospital com dores muito fortes no peito e um cansaço.

"Eu comecei a sentir um cansaço como se tivesse corrido uma maratona. Imagine se afogar no seco. Eu tentava respirar e não conseguia. E aí eu senti uma dor muito forte no peito. Minha esposa escutou o meu gemido e decidimos ir para o hospital", contou Joelson, que foi entubado já naquele dia.

"Ele não tinha boas expectativas. O quadro dele inspirava risco mesmo. Ele chegou ao hospital quase sem respirar naquele momento", contou a mulher dele, Auxiliadora Barroso.

"Foi um momento muito complicado. Pelo quadro, eu achei que ele não viveria. Vou te dizer que eu cheguei em casa no dia 27 só esperando o telefone tocar. O que aconteceu foi um milagre. E eu preciso agradecer a todo o trabalho do hospital e da equipe de saúde nesse período".

Segundo os médicos relataram a Joelson, a hipertensão e a diabetes tipo 1 fizeram o quadro clínico dele se agravar. "Quando eu acordei, que eu tomei a consciência, eu tive uma sensação bem estar. Porque eu estava vivo. Chorei muito, mesmo sem saber o que eu tinha", contou. Ele foi comunicado de que teve o coronavírus quando deixou a UTI e foi encaminhado para o apartamento.

Joelson, que ainda teve uma tuberculose em decorrência da Covid-19, relatou que teve dificuldades de andar e até de falar. "Eu não tinha coordenação motora. Percebia que meu cérebro mandava a mensagem, mas eu não conseguia reagir".

No momento em que recebeu alta e estava deixando um hospital, ele recebeu uma surpresa da equipe médica e de funcionários do hospital. Eles se reuniram em um corredor para cantar uma música em mensagem de apoio a Joelson e o aplaudiram.

"Eu não sou um cara emotivo, de verdade. Mas me emocionei com o calor das pessoas, com o carinho. Eu só conhecia os enfermeiros, os médicos e o fisioterapeuta. Mas ali estavam vários funcionários, gente da área administrativa, que eu nunca vi. E eu percebi que todos estavam torcendo por mim, que eles se perguntavam diariamente de como estava minha situação".

A mulher dele chegou a apresentar sintomas semelhantes da doença, como ter dificuldades na respiração e até perder o olfato. Ela procurou um médico, foi medicada e se recuperou. O teste para Covid-19 dela deu negativo.

"Tive também momentos de muita dificuldades. Já não podia o visitar pelas restrições e só recebia atualizações pelo celular. R ainda sentia alguns sintomas como alguns apertos no peito que pareciam que ia faltar ar. Me segurei com videochamadas e orações de amigos e parentes", falou Auxiliadora.

Recuperado da Covid-19, Joelson vai seguir isolado em casa por mais dois meses. "Eu não estou contaminando ninguém, mas minha imunidade está muito baixa. Então uma simples doença pode se agravar em mim", falou.

Neste momento, no entanto, ele quer aproveitar mais a sensação de bem estar. "Poder olhar pela janela me mostra que estou bem, estou vivo".

Joelson Bezerra ficou 12 dias em coma na UTI em hospital de Natal — Foto: Reprodução
Joelson Bezerra ficou 12 dias em coma na UTI em hospital de Natal — Foto: Reprodução

fonte: G1

'Me senti abraçada', diz enfermeira recuperada do coronavírus que deixou UTI sob aplausos após 15 dias internada

Após 15 dias internada em um leito de UTI se recuperando da Covid-19, na cidade de Mossoró, segunda maior do Rio Grande do Norte, a enfermeira Dilnice Fernandes deixou a unidade hospitalar curada e voltou para casa, na terça-feira (14).

Na saída, foi homenageada por amigos e colegas de profissão que formaram um corredor com aplausos e orações. "Fui surpreendida e fiquei muito feliz. Me senti renovada, foi um abraço não dado fisicamente e um presente de Deus. Estou muito melhor depois dessa homenagem", lembra Dilnice Fernandes.

Acostumada a cuidar de pacientes, a profissional da saúde, de 56 anos, precisou inverter os papéis para tratar da contaminação por coronavírus durante duas semanas em um hospital privado de Mossoró. Dilnice estava entubada até o domingo (12). Depois, ela ainda permaneceu por mais dois dias na unidade quando finalmente recebeu alta hospitalar.

Enfermeira há 35 anos, Dilnice trabalhava diretamente no combate ao novo coronavírus no Hospital Regional Tarcísio Maia em Mossoró, onde atua desde 2010. Ela começou a apresentar os sintomas da Covid-19 na segunda quinzena de março. A mulher foi encaminhada ao hospital com febre, falta de ar, tosse e dor no corpo.

Dilnice trabalhava diretamente no combate à doença em Mossoró — Foto: Cedida
Dilnice trabalhava diretamente no combate à doença em Mossoró — Foto: Cedida

"Foram 15 dias muito difíceis. Fiquei muito abalada emocionalmente, senti que estava me despedindo da vida, mas consegui me curar graças ao trabalho dos profissionais médicos e a Deus. Hoje estou muito feliz por estar em casa me recuperando", conta.

A enfermeira que não tem nenhuma comorbidade segue isolada em casa para restaurar a imunidade. "Ainda tenho dificuldades na fala por causa da entubação e nos movimentos dos braços e das pernas. Preciso de um tempo para me restabelecer totalmente da doença, mas é muito bom estar em casa depois disso. Hoje minha terapia é com a minha cachorrinha Pérola que me faz um bem diário", diz Dilnice

Sesap não divulgou número de curados no RN
Mossoró, terra de Dilnice, é a cidade potiguar com mais mortes pela Covid-19 (6), até a manhã desta quarta-feira (15). A secretaria de saúde local não divulgou dados sobre pessoas que tiveram a doença e não apresentam mais sintomas. Até esta quarta-feira (15), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) também não divulgou dados a nível estadual sobre o assunto.

Em Natal e Parnamirim, pelo menos 113 pacientes confirmados para o novo coronavírus já tiveram alta ou foram liberados do período do isolamento de 14 dias. Uma dessas pessoas é o aposentado Iremar Leite Pereira, de 72 anos, que venceu a doença.

Enfermeira se recupera em casa e tem a companhia da cachorrinha Pérola — Foto: Cedida
Enfermeira se recupera em casa e tem a companhia da cachorrinha Pérola — Foto: Cedida

Fonte: G1