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quinta-feira, março 15, 2018

Polícia acredita que assassinos da vereadora Marielle seguiram o carro por cerca de 4 km

A Polícia Civil do Rio acredita que os assassinos seguiram a vereadora Marielle Franco (PSOL) desde o momento em que ela saiu do evento onde estava na Lapa, no Centro do Rio, na noite desta quarta-feira (14). Ela pode ter sido perseguida por cerca de quatro quilômetros.

Do lado esquerdo do carro que levava a vereadora Marielle Franco ficaram as marcas por onde os tiros saíram, segundo a perícia (Foto: Reprodução/TV Globo)
Do lado esquerdo do carro que levava a vereadora Marielle Franco ficaram as marcas por onde os tiros saíram, segundo a perícia (Foto: Reprodução/TV Globo)

Segundo a investigação, Marielle não tinha o hábito de andar no banco de trás do veículo, que tem filme escuro nos vidros. Na noite desta quarta, no entanto, ela estava no banco traseiro quando o crime ocorreu, o que seria mais uma prova de que os assassinos estavam observando a vítima há algum tempo.

Segundo a polícia, os disparos foram efetuados a cerca de dois metros do carro das vítimas, quando um outro automóvel, um Cobalt prata, emparelhou. Além de Marielle, o motorista Anderson Pedro Gomes também foi baleado e morreu. A perícia constatou que os tiros entraram pela parte traseira do lado do carona, onde Marielle estava sentada, e três disparos acabaram atingindo o motorista. De acordo com a Divisão de Homicídios, o atirador seria experiente e sabia o que estava fazendo.

Os assassinos usaram uma arma 9 mm para executar o crime. Marielle havia participado no início da noite de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Rua dos Inválidos, na Lapa.


Policiais da Divisão de Homicídios fazem diligência nas ruas em busca de imagens de câmeras de segurança que possam esclarecer a morte de Marielle Franco. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Além da assessora que estava no carro com Marielle, a polícia já ouviu, pelo menos, mais uma testemunha do crime. O secretário Estadual de Direitos Humanos do Rio, Átila Alexandre Nunes, afirmou que o órgão está deixando o programa de proteção à disposição das testemunhas da morte de Marielle Franco.

Rivaldo Barbosa, novo chefe da Polícia Civil, diz que morte de Marielle Franco 'atenta contra a democracia' (Foto: Reprodução / TV Globo)
Rivaldo Barbosa, novo chefe da Polícia Civil, diz que morte de Marielle Franco 'atenta contra a democracia' (Foto: Reprodução / TV Globo)

Na manhã desta quinta (15), o novo chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, disse que a morte da vereadora Marielle atenta contra a democracia e reafirmou que a principal linha de investigação é execução.

"Estamos diante de um caso extremamente grave que atenta contra a dignidade da pessoa humana, que atenta contra a democracia. Quero agradecer ao deputado Marcelo Freixo por ter vindo à chefia da Polícia Civil, é uma demonstração de apreço e respeito pela instituição. Vamos adotar todas as formas possíveis e impossíveis para dar resposta a este caso gravíssimo", disse.

A declaração foi feita ao lado do deputado Marcelo Freixo (PSOL). Segundo o parlamentar, não havia nenhuma ameaça contra a colega. Freixo disse ter conversado com familiares e amigos de Marielle, que confirmaram as informações.

"Quem matou a Marielle tentou matar a possibilidade de uma mulher negra, nascida na Maré, feminista, estar na política. Isso não é aceitável em qualquer lugar do mundo. Vamos exigir até o último momento que se descubra o que aconteceu", garantiu Rivaldo.

Marielle Franco, vereadora do PSOL, na Câmara do Rio em foto de 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)
Marielle Franco, vereadora do PSOL, na Câmara do Rio em foto de 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)

Ato ecumênico é realizado na Câmara
Nesta manhã, um ato em frente à Câmara de Vereadores do Rio homenageou Marielle. Os manifestantes chegaram na Cinelândia aos poucos. Por volta das 11h, centenas deles estavam concentrados no local. O corpo da vereadora e o do motorista chegou ao Palácio Pedro Ernesto por volta das 14h30 para o velório.

Entre palavras de ordem, cartazes e cantos, eles lamentaram o assassinato da vereadora. “É triste, muito triste, mas essa condição da morte da Marielle não é uma novidade. Basta ver o que aconteceu com a juíza Patrícia Acioli, assassinada em Niterói por combater PMs corruptos. No Brasil é assim: qualquer um que lute contra a corrupção e defenda os direitos humanos está em risco. E as forças de segurança, é claro, não fazem nada”, comentou o deputado federal Chico Alencar.

Emoção na Cinelândia, na vigília em homenagem a Marielle Franco (Foto: Marcos Serra Lima / G1)
Emoção na Cinelândia, na vigília em homenagem a Marielle Franco (Foto: Marcos Serra Lima / G1)

Fonte: G1

Passarela de pedestres cai sobre rua em Miami; polícia diz que há mortos

Passarela cai perto de universidade em Miami (Foto: Reprodução/Twitter/GabrielaRose12)Uma passarela de pedestres caiu sobre uma rua nesta quinta-feira (15) perto da Florida International University (FIU), em Miami, menos de uma semana após ser instalada, informou a rede ABC. A polícia rodoviária local disse às emissoras CNN e ABC que 'várias' pessoas morreram. Os bombeiros disseram que seis pessoas estão feridas.

O "Miami Herald" diz que há um número ainda desconhecido de pessoas presas sob a estrutura que desmoronou. O chefe da polícia do condado de Miami-Dade disse que não estimaria um número de vítimas presas porque os socorristas estão com dificuldade de chegar aos carros. Imagens mostram que pelo menos dois veículos estão comprimidos debaixo do concreto.

A passarela foi instalada no último sábado. Seu objetivo é facilitar o acesso dos estudantes do campus da FIU a uma área onde muitos deles residem em dormitórios coletivos. A previsão de inauguração era 2019.

A FIU, antes de instalá-la, chegou a afirmar que o método de instalação adotado reduziria o risco para trabalhadores, pedestres e motoristas, e diminuiria as interrupções no tráfego na área. Ela era projetada para resistir a furacões e poderia ser usada por 100 anos, de acordo com informações da universidade.

Carros ficaram esmagados pela passarela (Foto: Reprodução/Twitter/Isaaacarrasco)
Carros ficaram esmagados pela passarela (Foto: Reprodução/Twitter/Isaaacarrasco)

Fonte: G1

Primeiro-ministro da Eslováquia apresenta renúncia

Robert Fico, primeiro-ministro da Eslováquia que apresentou sua renúncia nesta quarta-feira (14), durante entrevista coletiva, em Bratislava  (Foto: Vladimir Smicek/AFP)O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, apresentou nesta quarta-feira (14) sua renúncia, reivindicada pela oposição após o assassinato em fevereiro de um jornalista que investigava sobre corrupção, Jan Kuciak.

"Hoje ofereci minha renúncia ao presidente da República", Andrej Kiska, declarou o primeiro-ministro eslovaco. "Se o presidente a aceitar, estou disposto a renunciar amanhã", acrescentou.

Fico fez seu anúncio na presença dos chefes dos partidos da coalizão governamental, Most-Hid (centro direita, ligada à minoria húngara) e do Partido Nacional Eslovaco (SNS, direita nacionalista), Bela Bugar e Andrej Danko, após um encontro com o presidente eslovaco.

Segundo Fico, 53 anos, o país se arrisca "a mergulhar no caos se os homens da oposição atual tomarem o poder". Ele quer evitar eleições antecipadas.

Jan Kuciak, morto a tiros com a namorada, havia investigado sobre corrupção e os supostos laços entre homens políticos eslovacos e empresários italianos suspeitos de ter vínculos com a máfia calabresa, a 'Ndrangheta.

O assassinato provocou uma crise política no país e levou às ruas dezenas de milhares de eslovacos para protestar contra a corrupção e pedir a saída de Fico.

Segundo pesquisa recente feita pelo Instituto Focus, 62% dos eslovacos se pronunciam a favor da renúncia de Fico, contra 13% que consideram que ele deveria ficar.

Segundo o jornal "Sme", o vice-premiê Peter Pellegrini, de 42 anos, poderia ser candidato do partido Smer-SD, à sucessão de Fico como chefe de governo.

Fonte: G1

Vereadora de João Pessoa se envolve em briga em condomínio de luxo

Uma empresária prestou queixa na 10ª Delegacia Distrital (DD) em Tambaú, denunciando ter sido agredida fisicamente e verbalmente pela vereadora Raíssa Lacerda (PSD), em João Pessoa. Betânia Navarro contou que a vereadora adentrou o salão do prédio onde os pais da parlamentar moram e a atacou fisicamente, proferindo ameaças e palavras de baixo calão.

De acordo com a empresária, a vereadora foi tomar satisfações após uma funcionária do prédio prestar queixa contra o irmão de Raíssa Lacerda por assédio e atos libidinosos. “Estava atendendo um casal de clientes quando a vereadora entrou no salão e me agrediu, fez ameaças, inclusive de morte. Vou entrar com o processo porque preciso de uma providência”, relatou.

Em nota, Raíssa Lacerda deu uma versão diferente para o caso. A vereadora explicou que se defendeu das agressões da corretora após um desentendimento entre um funcionário da família Lacerda e funcionários do prédio. No caso, o motorista do ex-governador José Lacerda teria sido alvo de injúria racial da esposa do proprietário do prédio por não usar o elevador de serviço.

“Quando fui mostrar para a agressora a minha Lei que prevê que funcionários de condomínios devem escolher livremente o elevador que querem usar, sem sofrer qualquer constrangimento ou preconceito, ela disse que essa Lei não valia para aquele condomínio de alto padrão e partiu para cima de mim. O que fiz foi me defender”, explicou.

Vereadora Raíssa Lacerda se envolveu em confusão em condomínio de luxo de João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Vereadora Raíssa Lacerda se envolveu em confusão em condomínio de luxo de João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Na sua versão, a empresária explicou que no último dia 8 de março, o irmão da vereadora estava praticando atos libidinosos na piscina e chegou a assediar sexualmente uma funcionária do condomínio. O fato resultou em um registro na Polícia Civil por parte da funcionária, o que teria causado revolta por parte da família da vereadora.

“Eles [a família da vereadora] não respeitam as regras. Fumam nos corredores, andam molhados nos elevadores, usam palavras de baixo calão. Normalmente tem ‘quebra-quebra’ dentro do apartamento deles. Eu só quero uma providência porque o tempo do poder e do dinheiro sobre a lei já passou”, reclamou Betânia Navarro.

A advogada da empresária, Jackeline Cartaxo, explicou que foram feitos exames de corpo de delito e que a vereadora vai ser processada na esfera cível por lesão corporal, ameaças, calúnia e difamação. Raíssa Lacerda, por sua vez, informou que o funcionário da família vítima de injúria racial prestou queixa também da 10ª DD.

Briga envolvendo vereadora e empresária aconteceu no salão de um condomínio de luxo na orla de João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Briga envolvendo vereadora e empresária aconteceu no salão de um condomínio de luxo na orla de João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Fonte: G1

Inquérito conclui que mulher não foi enterrada viva na BA; polícia indicia mãe que abriu túmulo por violação funerária

Rosangela Almeida teve morte atestada no dia 28 de janeiro (Foto: Reprodução/TV Oeste)O inquérito da Polícia Civil concluiu que mulher que sofreu uma grave infecção respiratória não foi enterrada viva no município de Riachão das Neves, no oeste da Bahia. A denúncia partiu de familiares da vítima, que abriram o túmulo onze dias após o sepultamento e disseram que o corpo dela foi encontrado revirado, com ferimentos nas mãos e testa.

O inquérito foi concluído no dia 7 de março e encaminhado à Justiça. Em entrevista ao G1, o delegado Arnaldo Alves contou que foram ouvidas diversas testemunhas, dentre elas o profissional de uma funerária, que refutou a informação de que o corpo de Rosângela Almeida dos Santos estivesse revirado no túmulo. "Ele constatou que o corpo estava do mesmo jeito do enterro".

Sobre o corpo ainda estar em relativo estado de conservação, o agente funerário também contou que foi aplicado no corpo da mulher um litro de formol, o que teria retardado a deterioração. Informações médicas também apontaram que os antibióticos aplicados na paciente durante o internamento e o tempo chuvoso favoreceram uma decomposição mais lenta.

O delegado Arnaldo Alves contou que indiciou no inquérito a mãe da vítima, Germana Almeida, que violou o túmulo após rumores de que vizinhos teriam escutado gemidos da sepultura. A violação de urna funerária é um crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos.

No mesmo inquérito, o delegado sugere que o indiciamento seja arquivado, devido ao estado psicológico da mãe após a perda da filha. A decisão ficará por conta da Justiça.

"Depois que eu ouvi a mãe, eu notei que ela estava transtornada. O que é natural para perda de um filho. Ela estava abalada psicologicamente. Solicitei um parecer psicológico da mãe e ele dizia, entre outras coisas, que ela estava muito perturbada com a ideia de que a filha ainda estivesse viva".

Caso

Túmulo foi violado pela família (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Túmulo foi violado pela família (Foto: Reprodução/TV Bahia)

Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, estava internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, com um quadro de infecção respiratória. No dia 28 de janeiro deste ano, ela teve o falecimento atestado pela unidade médica após um quadro de choque séptico, quando a infecção se alastra pelo corpo afetando vários órgãos.

No dia seguinte, ela foi sepultada em Riachão das Neves. Onze dias depois do enterro, por acreditar que a mulher tinha sido enterrada viva, um grupo abriu o caixão que tinha sido depositado em uma urna funerária.

À época, o G1 entrevistou um médico que integra a equipe de UTI da unidade médica onde a mulher estava internada, que preferiu não ser identificado.

Ele contou que a paciente tinha enfisema pulmonar e que foi hospitalizada com uma grave infecção respiratória. NA UTI, nas últimas 24 horas antes da morte, o médico contou que a mulher já apresentava um quadro "grave e irreversível".

O médico diz que, na UTI, a paciente estava sob um grau de supermonitoramento, que tornaria impossível um erro médico e consequente sepultamento da mulher com vida. O G1 não conseguiu contato com os familiares de Rosângela Almeida nesta quinta-feira.

Cemitério de Riachão das Neves (Foto: Reprodução/TV Oeste)
Cemitério de Riachão das Neves (Foto: Reprodução/TV Oeste)

Fonte: G1

SUS vai oferecer novo tratamento para a hepatite C

Novo medicamento para hepatite C impede a reprodução do vírus (Foto: Divulgação)O Sistema Único de Saúde passou a oferecer gratuitamente um novo medicamento para a hepatite C. Trata-se da combinação de duas substâncias (elbasvir e grazoprevir) que tratam os tipos 1 e 4 do vírus.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. O medicamento estará disponível em 180 dias a partir dessa data.

Em comparação com outros tratamentos disponíveis, a introdução da droga no país pode gerar uma economia de 68 a 87 milhões de reais no primeiro ano de adoção, informa relatório de comitê que avaliou a nova droga.

O medicamento inibe a reprodução do vírus da hepatite C para que haja menos cópias no organismo e, com isso, menos sintomas associados. O índice de resposta é de acima de 90%.

Sobre a hepatite C

Causada por um vírus, a hepatite C provoca inflamação aguda ou crônica do fígado
A maioria dos pacientes são assintomáticos e o diagnóstico é tardio. Em alguns casos, já há um quadro de cirrose e câncer de fígado
O vírus é transmitido pelo sangue e as vias mais comum são transfusões e compartilhamento de agulhas e seringas. A transmissão sexual não é considerada significativa.
Fonte: Relatório Conitec
Os efeitos colaterais mais comuns do medicamento foram fadiga e cefaleia. Reações mais graves (anemia e AVC) foram reportadas em menos de 1% dos pacientes.

O medicamento tem nome comercial de Zepatier e é produzido pela Merck, que tem sede nos Estados Unidos. A droga também está disponível no sistema de saúde do Reino Unido -- que, como o SUS, também é universal.

No Brasil, estima-se que existam entre 1,4 e 1,7 milhões de pessoas com hepatite C crônica e que ocorram cerca de 10 mil novos casos por ano, informa o Ministério da Saúde.

Fonte: G1

Temer manda Jungmann ao Rio para acompanhar investigação da morte de Marielle

Em uma reunião de emergência convocada na manhã desta quarta-feira, 15, para discutir a questão da segurança no Rio de Janeiro, após o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), o presidente Michel Temer disse que determinou que o ministro da Segurança, Raul Jungmann, vá à capital fluminense acompanhar pessoalmente as investigações, “que queremos solucionar no menor prazo possível”.
Temer afirmou que o assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes “é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio”. A fala do presidente foi divulgada nas redes sociais.

Segundo o presidente, o assassinato de vereadora e de seu motorista “é um verdadeiro atentado ao estado de direito e um atentado à democracia”. “Trata-se de um assassinato de uma representante popular, que ao que sei fazia manifestações e trabalhos com vistas a preservar a paz e tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro”, completou.

Temer se solidarizou com as famílias da vereadora e do motorista e afirmou que as “quadrilhas organizadas não matarão o nosso futuro”. “Não destruirão nosso futuro, nós destruiremos o banditismo antes”, afirmou.

Participam da reunião, no Palácio do Planalto, Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República; Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República; Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, secretário executivo do ministério extraordinário da Segurança Pública.

Em sua conta pessoal na rede de microblog Twitter, o presidente já havia lamentado a morte de Marielle e disse que o crime não ficará impune.

Temer defendeu a intervenção federal feita no Rio de Janeiro, que completa um mês amanhã, e afirmou que a medida foi decretada “para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas”. “Estamos ali no Rio para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade”, disse.

MP no Rio se manifesta

O Ministério Público do Rio divulgou nota nesta Quinta-feira se manifestando sobre a morte de Marielle Franco. De acordo com o MP, o significado da morte da vereadora vai além das funções publicas que ela desempenhava e ataca as lutas por igualdade de raça e gênero. O MP prometeu ainda empenho na identificação e punição dos autores do crime.

Fonte: Portal no Ar

HOMEM É PERSEGUIDO E CAPTURADO POR POPULAÇÃO, APÓS TOMAR CELULAR DE JOVEM EM PLENO CENTRO DE MOSSORÓ.

Uma ocorrência registrada pela Polícia Militar de Mossoró, no centro da cidade, movimentou e chamou atenção de quem passava pela Praça Felipe Guerra. Um elemento que segundo informações já tem passagem pela polícia, tomou um aparelho celular de uma jovem que trabalha entregando panfletos, e alguns populares indignados correram atrás do ladrão conseguindo capturá-lo. A PM foi acionada e conduziu o acusado para a DEFUR para os procedimentos cabíveis de flagrante. 


Fonte: Passando na hora

Polícia apreende pistola e dinheiro dentro de carro abandonado

Policiais militares da Rocam (Rondas ostensivas com apoio de motocicletas) apreenderam uma pistola calibre 765, munições e dinheiro, no interior de um carro, na rua Guamoré, no bairro Nova Parnamirim, região metropolitana de Natal. Nenhum suspeito foi preso.

De acordo com a assessoria de comunicação da PM os policiais suspeitaram do veículo tipo Ford Ka, de cor preta estacionado em via pública. A equipe imediatamente realizou uma revista e encontrou a arma, 12 munições intactas de pistola, munições de revólver declaradas e de fuzil. Continuando as buscas a Rocam acabou localizando um valor de 16 mil reais.

Todo o material foi levado para a segunda delegacia de Polícia Civil de Parnamirim e apreendido. A polícia não localizou, ou identificou Nenhum suspeito.

Fonte: Portal BO

Após operação SEMSUR fecha o Mercado da 4

Policiais militares, guardas municipais, STTU e agentes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos realizaram uma operação na manhã desta quinta-feira (15), no Mercado da 4, com a finalidade de suspender todas as atividades do comércio e serviços. O objetivo da atividade foi levantar informações para a realização de um projeto de revitalização do mercado.

A Operação Integração Natal, que aconteceu em atendimento à uma demanda do Ministério Púbico do Rio Grande do Norte também vizou coibir focos de criminalidade presentes no local.

Dezenas de pessoas foram abordas, quiosques vistoriados e veículos apreendidos.

De acordo com o chefe de fiscalização da SEMSUR, Carlos Falcão o mercado só voltará a funcionar normalmente após uma humanização e regularização no local. "Tinha que haver está intervenção para que o espaço se torne fato um local apropriado para o comércio, com cada trabalhador desempenhando sua função dentro da lei", disse.

Fonte: Portal BO

Com mais de mil casos registrados, Natal vive início de epidemia de dengue

Capital potiguar registrou aumento em relação a 2017 (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Natal enfrenta um início de epidemia de dengue, informou nesta quinta-feira (15) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Até agora, foram registrados 1.065 casos, contra 818 no mesmo período do ano passado. De acordo com a pasta, as ações de combate já foram intensificadas nas regiões afetadas.

Segundo o município, o clima do início do ano é um dos principais fatores que favorecem esse aumento. “Natal está em início de epidemia. Apresentamos três semanas seguidas de aumento, que fez o número passar do que é esperado todos os anos. Graças a nossa metodologia, conseguimos identificar e agir de maneira oportuna”, frisou a secretária Saudade Azevedo.

Apesar do aumento, levando em consideração os dados da última epidemia, que aconteceu em 2016, a quantidade de casos ainda é 86,3% menor. Apenas as regiões Norte e Oeste da cidade se encontram com índices de epidemia agora.

Além das ações com carros fumacê e agentes, a pasta ressalta importância da conscientização da população. Mais de 80% dos focos são encontrados em residências.

Natal conta com um sistema de monitoramento de dengue - o Vigiadengue, que identifica áreas de maior risco para que a ação de combate seja desenvolvida rapidamente. De acordo com a pasta, a cidade também conta com mais de 400 ovitrampas (espécies de armadilhas) espalhadas a cada 300 metros. Elas são as responsáveis por armazenar os ovos dos vetores, que são utilizados para medir o Índice de Densidade de Ovos (IDO).

Fonte: G1

Um morre e quatro são detidos após troca de tiros com a PM na Grande Natal

Homem foi socorrido ao hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)Um homem morreu e outros quatro foram detidos após uma troca de tiros com a Polícia Militar em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, segundo informou a corporação. O caso aconteceu por volta das 10h desta quinta-feira (15).

De acordo com o 11º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento no município, policiais realizavam uma incursão no bairro Nova Zelândia, quando um grupo de pessoas começou a atirar.

A polícia revidou, houve tiroteio, e um homem que ainda não foi identificado foi baleado. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal, mas não resistiu ao ferimento.

Após o confronto, a polícia conseguiu deter quatro homens, que foram encaminhados para a delegacia do município.

Fonte: G1

Traficantes que mandavam drogas pelo correio usavam marcas famosas em 'portfólio' de ecstasy

Comprimidos de ecstasy vendidos por quadrilha que agia no DF e em 9 estados (Foto: Lucas Vidigal/G1)O grupo acusado de vender drogas e entregá-las pelo correio em nove estados e no Distrito Federal imprimia comprimidos de ecstasy no formato de marcas famosas de redes sociais, times de futebol, aplicativos e empresas de alimentação, entre outros.

Um “portfólio” (veja na imagem acima) com a opção dos produtos oferecidos era entregue aos clientes por meio de redes sociais, segundo o delegado responsável pelas investigações, Érico Vinicius Mendes. Os compradores diziam que cada marca “dava um efeito” diferente.

Até as 10h40 desta quinta-feira (15), 21 pessoas haviam sido presas na operação Caça às Bruxas, coordenada pela 6ª Delegacia de Polícia, do Paranoá, no Distrito Federal. Seis continuam foragidas. Os estados com alvos na operação são: Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Norte, Tocantins, Bahia e Minas Gerais.

Preso há uma década
Entre os foragidos, está um morador de Natal (RN) preso na Bélgica, em 2008, por tentar embarcar para o Brasil com ecstasy. Ele passou três anos detido no país europeu até ser expulso. A Polícia Civil do DF não divulgou o nome do foragido para não atrapalhar as investigações.

Encomenda apreendida em agência dos Correios de Natal (RN) na Operação Caça às Bruxas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Encomenda apreendida em agência dos Correios de Natal (RN) na Operação Caça às Bruxas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Na caixa postal desse suspeito do Rio Grande do Norte, inclusive, os investigadores encontraram parte das drogas vendidas pelos Correios. O homem não havia sido encontrado até a última atualização desta reportagem.

Além de ecstasy, a polícia apreendeu maconha, haxixe, LSD e esteroides.

Haxixe, cocaína e aparelhos celulares apreendidos na operação em Tocantins (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Haxixe, cocaína e aparelhos celulares apreendidos na operação em Tocantins (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Até um agente socioeducativo
Entre os seis detidos no DF, está um agente socioeducativo que atuava em um centro de internação de Brazlândia. De acordo com o delegado, o suspeito tem passagem na polícia por roubo. O servidor, Evandro Pereira de Oliveira, também vendia drogas pela internet.

“Ele distribuía, angariava clientes e passava informação para o grupo. Já avisamos a Secretaria da Criança”, detalhou o delegado.

Os suspeitos foram indiciados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Somadas, as penas podem chegar a 25 anos de prisão.

Drogas apreendidas pela Polícia Civil, no Gama, durante Operação Caça às Bruxas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Drogas apreendidas pela Polícia Civil, no Gama, durante Operação Caça às Bruxas (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Entenda o caso
Os criminosos vendiam as drogas por meio de um perfil falso nas redes sociais. Após o pedido de encomenda, os clientes faziam um depósito bancário e a droga – LSD ou ecstasy – chegava em casa pelo correio. Os entorpecentes eram fabricados pelos próprios traficantes.

Em Natal (RN), a polícia apreendeu um envelope que havia sido encaminhado para uma caixa postal alugada. Em São José do Rio Preto (SP), foram encontrados 3.600 pontos de LSD.

Fonte: G1

40 pessoas são presas no RN em operação da Polícia Civil

Coletiva sobre a operação será realizada no fim da tarde desta quinta (15) na Academia de Polícia Civil, que fica na Degepol, em Natal (Foto: Fred Carvalho/G1 RN)Pelo menos 40 pessoas foram presas ao longo da manhã desta quinta-feira (15) durante uma operação realizada pela Polícia Civil no Rio Grande do Norte.

As prisões ocorreram em várias regiões do estado, mas os detalhes só serão apresentados durante uma coletiva de imprensa marcada para o fim da tarde.

A coletiva foi confirmada para a sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol), na mesma área da Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), na Av. Interventor Mário Câmara, no bairro de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal.

Fonte: G1

Governo do RN tenta acelerar criação de lei para receber R$ 73 milhões da Petrobras

Tanques e tubulações da Petrobras em Guamaré, RN  (Foto: Igor Jácome/G1)O governo do Rio Grande do Norte corre contra o tempo para tentar aprovar um projeto de lei na Assembleia Legislativa até o próximo dia 23 de março. Trata-se de uma autorização para reduzir em 50% o valor de ICMS e multas devidas pela Petrobras. Em caso de aprovação, o estado receberá cerca de R$ 73 milhões da empresa no final do mês. O valor deve ser usado no pagamento de salários ou décimo-terceiro dos servidores, que estão em atraso.

A operação já foi aprovada no dia 20 de fevereiro pelo Confaz, que é o conselho formado pelos órgãos tributários dos estados brasileiras e da Fazenda Nacional. Para valer, a medida teve que ser aprovada por unanimidade. Agora, o governo precisa de autorização por meio de lei estadual.

Há seis anos, a Secretaria Estadual de Tributação se baseou em leis estaduais e nacionais para cobrar um auto de infração de R$ 176 milhões (em valores corrigidos) à Petrobras, pela transferência de produtos entre estabelecimentos da própria empresa. O valor era referente ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que não foi pago ao longo de um ano, além de multas.

De acordo com o secretário de Tributação do RN, André Horta, a legislação estabelece o pagamento de ICMS na transferência de produto entre estabelecimentos da mesma empresa. Porém, nos últimos anos, várias decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) consideraram que esse tipo de procedimento não deve ser tributado, porque a trasferência é apenas física e não jurídica, não envolvendo negociações entre empresas, por exemplo.

"Hoje já existe inclusive súmula do STJ que determina isso", explica o secretário. A situação gera um conflito jurídico que ainda deve durar alguns anos, segundo ele. "O auditor não se pode basear em súmula, mas em leis. Mas por causa dessas decisões, neste ano, aqui no estado, não fizemos nenhum auto cobrando por esse tipo de transferência. Enquanto presidente do Consefaz, também recomendei que os estados não cobrassem", revela Horta.


Para evitar uma discussão judicial, a Petrobras propôs pagar 50% do valor que a SET havia estabelecido. Um acordo que também foi firmado com os estados de Goiás e Minas Gerais, que tiveram seus pedidos aprovados antes do RN no Confaz.

Urgência
De acordo com Horta, o governo tem urgência na matéria, porque a empresa está pronta para fazer a transferência do valor no dia 29 de março, à vista. Porém, para isso, o projeto de lei teria que ser aprovado até o dia 23. "Fui até a Assembleia para conversar, explicar a situação. É um dinheiro novo, que não estávamos esperando agora, mas será muito útil", acrescentou Horta.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, o deputado Dison Lisboa (PSD), deve colocar o projeto em pauta na próxima semana. O grupo parlamentar vai analisar se a matéria segue a constituição. Depois, ela ainda deve passar pela Comissão de Finanças, antes de chegar ao plenário.

Fonte: G1

Com segredo de Justiça, Polícia Civil conclui inquérito que investiga estupro de consulesa francesa no RN

Tibau do Sul tem praias bastante visitadas durante o ano inteiro, como a famosa Pipa  (Foto: Canindé Soares)A Polícia Civil do Rio Grande do Norte concluiu o inquérito instaurado para apurar o estupro de uma consulesa francesa que reside no Brasil - crime ocorrido na madrugada da terça-feira de carnaval dentro da casa de amigos no município de Tibau do Sul, no litoral Sul potiguar.

Como o processo está em segredo de Justiça, o delegado responsável pelo caso prefere não revelar se houve ou não o indiciamento de algum suspeito. “Obedecemos o prazo legal de 30 dias e remetemos o inquérito policial ao Tribunal de Justiça, mas isso não significa que a investigação acabou. Pelo contrário”, afirmou Luciano Augusto, titular da DP de Tibau do Sul.

Sobre a continuidade da investigação, o delegado também prefere manter as informações que possui em sigilo.

Estupro da consulesa foi registrado na Delegacia Distrital de Pipa, em Tibau do Sul (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Estupro da consulesa foi registrado na Delegacia Distrital de Pipa, em Tibau do Sul (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

O caso
Em depoimento ao delegado Luciano Augusto, titular da DP de Tibau do Sul, a consulesa contou que foi violentada na madrugada da terça-feira de carnaval, dia 13 de fevereiro, dentro da casa de amigos. A residência fica na zona rural do município, que é destino bastante procurado em razão das belas praias que possui, como Pipa, por exemplo.

“Ela relatou que estava dormindo em um quarto quando um homem entrou e jogou água nela. Foi quando ele a violentou. Não houve reação. Havia um casal na casa, mas ninguém percebeu o que estava acontecendo”, acrescentou o delegado.


Depois de prestar depoimento, a consulesa foi encaminhada para o Instituto Técnico-Científico de Perícia, em Natal, onde fez exames de conjunção carnal.

“Coletamos material do criminoso, como pelos e impressões digitais, por exemplo, que vai nos ajudar em um eventual confrontamento de DNA”, ressaltou o delegado.

Fonte: G1

Temer lamenta morte de vereadora e diz que crime foi ato de 'extrema covardia'

Marielle Franco, vereadora do PSOL, em foto de outubro de 2017 em debate na Câmara (Foto: Mário Vasconcellos/Câmara do Rio)
O presidente Michel Temer lamentou na manhã desta quinta-feira (15) o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista que a acompanhava na noite desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro. O presidente chamou o crime de ato de "extrema covardia" e disse que "não ficará impune".

"Lamento esse ato de extrema covardia contra a vereadora Marielle Franco. Solidarizo-me com familiares e amigos, e acompanho a apuração dos fatos para a punição dos autores desse crime", disse o presidente pelo Twitter. "Esse crime não ficará impune", completou.

O governo federal anunciou que vai acompanhar a apuração do crime. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal (PF) à disposição para auxiliar em toda investigação. (íntegra da nota abaixo)

Em nota, a PF disse que acompanhará as investigações. “Em relação ao assassinato da vereadora no Rio de Janeiro, a Polícia Federal acompanhará as investigações e prestará o todo apoio necessário ao caso”, afirma a Polícia Federal.

Ainda na manhã desta quinta, o presidente Michel Temer deve tratar do assunto em reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência) e o General Carlos Alberto dos Santos Cruz, secretário-executivo do Ministério extraordinário da Segurança Pública.

Em nota, o ministro interino dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, informou que vai se encontrar nesta quinta com o interventor federal no Rio de Janeiro, general Walter Souza Braga Netto. O ministro vai reforçar o pedido de “rigor” nas investigações do assassinato da vereadora e do motorista.


Rocha adisse que o Observatório de Direitos Humanos da Intervenção Federal na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ObservaRio) e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos estão mobilizados para acompanhar o caso.

“O Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o que vitimou Marielle”, afirmou Rocha.

A vereadora e o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, foram baleados e morreram na hora. Assessora de Marielle, que também estava no carro, foi atingida por estilhaços e se tornou a principal testemunha do crime. Ela passou a noite prestando depoimentos à polícia. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.

Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. Os criminosos fugiram sem levar nada. No momento do crime, a vereadora estava no banco de trás do carro.

O corpo de Marielle será velado na Câmara dos Vereadores a partir das 11h desta quinta-feira (15). 

Negra da Maré e socióloga
A vereadora Marielle Franco tinha 38 anos e se apresentava como "mulher, negra, mãe e cria da favela da Maré". Ela foi a quinta mais votada da cidade nas eleições de 2016, com 46.502 votos, em sua primeira disputa eleitoral.

Na Câmara, Marielle fazia parte do grupo de 4 relatores de uma comissão criada em fevereiro para monitorar os trabalhos da intervenção federal na segurança pública do estado.

Um dia antes de ser morta a tiros, a vereadora do PSOL postou em sua conta no Twitter um desabafo sobre a criminalidade na cidade.

"Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", postou na terça-feira (13). Marielle se referia à morte de um jovem no Jacarezinho, na segunda (12).

Repercussão
Prefeito do Rio, Marcelo Crivella, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão lamentaram a morte da vereadora.

Famosos e intelectuais usaram as redes sociais para repercutir e lamentar a morte de Marielle Franco.

O assassinato da vereadora também repercutiu na imprensa internacional. Veículos latino-americanos e europeus também deram destaque ao crime.

Ágatha Arnaus Reis, mulher do motorista da vereadora, lamentou a forma brutal com que o marido Anderson Pedro Gomes foi assassinado. “Anderson era uma pessoa muito boa, ele ajudava todo mundo no que ele pudesse. Um pai muito amoroso, um marido maravilhoso. E, como muitos nesse estado atual, fazendo bico pra tentar sustentar a família. Eu sou funcionária pública do estado. A gente tá vivendo um momento horrível. E Deus levou meu marido, não sei com que propósito. Ainda é difícil aceitar”, disse Ágatha Arnaus Reis, mulher de Anderson.

Nota da Presidência

O governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista que a acompanhava na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, falou com o interventor federal no estado, general Walter Braga Netto, e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar em toda investigação.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Fonte: G1

'Ele estava fazendo bico para sustentar a família', diz mulher de motorista da vereadora Marielle Franco

Motorista da vereadora Marielle foi assassinado no carro com ela na noite desta quarta (14) (Foto: Reprodução)

A mulher do motorista da vereadora Marielle Franco (PSOL), lamentou, na manhã desta quinta-feira (15), a forma brutal com que o marido Anderson Pedro Gomes foi assassinado na noite desta quarta (14) no Estácio, na região Central do Rio. Ele e a vereadora foram mortos por criminosos que dispararam, pelo menos, nove vezes contra o carro em que eles estavam.

“Anderson era uma pessoa muito boa, ele ajudava todo mundo no que ele pudesse. Um pai muito amoroso, um marido maravilhoso. E, como muitos nesse estado atual, fazendo bico pra tentar sustentar a família. Eu sou funcionária pública do estado. A gente tá vivendo um momento horrível. E Deus levou meu marido, não sei com que propósito. Ainda é difícil aceitar”, disse Ágatha Arnaus Reis, mulher de Anderson.

Crime
Uma das hipóteses do crime, segundo a polícia, é execução, mas nenhuma linha de investigação está descartada. Segundo as primeiras informações da polícia, criminosos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Até o momento, a polícia ouviu duas testemunhas: a assessora de Marielle e uma segunda, não identificada

No momento do crime, a vereadora estava no banco de trás do carro, no lado do carona. Como o veículo tem filme escuro nos vidros, a polícia trabalha com a hipótese de os criminosos terem acompanhado o grupo por algum tempo, tendo conhecimento da posição exata das pessoas. O motorista foi atingido por pelo menos 3 tiros na lateral das costas.

A polícia buscará imagens de câmeras da região para determinar o trajeto do carro e desde onde ele passou a ser seguido. O local exato do crime fica quase em frente a um posto do Detran, que na hora estava fechado. Do outro lado da rua há uma concessionária que também estava fechada.

Fonte: G1

Polícia identifica segunda testemunha do assassinato da vereadora Marielle no Rio

Uma nova testemunha pode ajudar a polícia na investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros na Região Central do Rio nesta quarta-feira (14). De acordo com o ex-chefe de Polícia Civil do Rio e comentarista da TV Globo, Fernando Veloso, além da assessora, uma outra testemunha do crime já prestou depoimento na Divisão de Homicídios na madrugada desta quinta-feira (15). Uma das hipóteses do crime, segundo a polícia, é execução, mas outras não são descartadas.

“Vou tentar informar o máximo possível sem comprometer o trabalho que começou a ser iniciado pelos investigadores da Divisão de Homicídios durante a noite e a madrugada. Além da assessora, há outra testemunha que já foi identificada e ouvida”, afirmou Veloso.

A primeira testemunha foi a assessora de Marielle, que estava no carro, foi atingida por estilhaços e teve ferimentos leves.

O corpo de Marielle será velado na Câmara dos Vereadores a partir das 11h desta quinta-feira (15). Durante a madrugada, um buquê de flores vermelhas foi colocado em frente a uma das entradas principais da Câmara como forma de homenagem à vereadora.

Buquê de flores foi deixado na entrada da Câmara como homenagem a Marielle (Foto: Carlos Brito / G1)
Buquê de flores foi deixado na entrada da Câmara como homenagem a Marielle (Foto: Carlos Brito / G1)

Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada. Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu.

De acordo com Fernando Veloso, também estão sendo apuradas as características do carro dos assassinos. “Há outras informações que estão sendo trabalhadas que vão prosseguir no dia de hoje. Eles vão voltar ao local no dia de hoje, vão prosseguir na questão de câmeras. O próprio veículo, há uma dúvida sobre as características desse veículo”, afirmou.

Marielle Franco durante sessão na Câmara do Rio em 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)
Marielle Franco durante sessão na Câmara do Rio em 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)

Marielle havia participado no início da noite de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", na Rua dos Inválidos, na Lapa.

No momento do crime, a vereadora estava no banco de trás do carro, no lado do carona. Como o veículo tem filme escuro nos vidros, a polícia trabalha com a hipótese de os criminosos terem acompanhado o grupo por algum tempo, tendo conhecimento da posição exata das pessoas. O motorista foi atingido por pelo menos 3 tiros na lateral das costas.

A polícia buscará imagens de câmeras da região para determinar o trajeto do carro e desde onde ele passou a ser seguido. O local exato do crime fica quase em frente a um posto do Detran, que na hora estava fechado. Do outro lado da rua há uma concessionária que também estava fechada.

Pelo menos cinco disparos foram efetuados na direção em que Marielle estava sentada (Foto: Henrique Coelho / G1)
Pelo menos cinco disparos foram efetuados na direção em que Marielle estava sentada (Foto: Henrique Coelho / G1)

"Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"
Uma dia antes de ser assassinada, Marielle reclamou da violência na cidade no Twitter. No post, ela questionou a ação da Polícia Militar.

Na mesma rede social, Marielle chamou o 41° BPM de "Batalhão da morte", no sábado (10). "O que está acontecendo agora em Acari é um absurdo! E acontece desde sempre! O 41° batalhão da PM é conhecido como Batalhão da morte. CHEGA de esculachar a população! CHEGA de matarem nossos jovens", escreveu ela.

Marielle participa de evento na Lapa, no centro do Rio, pouco antes de ser assassinada  (Foto: Reprodução/Facebook)
Marielle participa de evento na Lapa, no centro do Rio, pouco antes de ser assassinada (Foto: Reprodução/Facebook)

Repercussão
O deputado estadual do PSOL Marcelo Freixo disse que o crime é "inadmissível". "A gente vai cobrar com rigor, todas as características são de execução. Evidente que vamos aguardar todas as conclusões da polícia, cabe à polícia fazer a investigação, mas a gente, evidentemente, não vai nesse momento aliviar isso. As características são muito nítidas de execução, queremos isso apurado de qualquer maneira, o mais rápido possível", afirmou ele. Freixo disse que a vereadora nunca tinha sofrido nenhuma ameaça.

Autoridades e parlamentares de diferentes vertentes políticas do Rio divulgaram notas de pesar pela morte da vereadora do PSOL. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que falou com o interventor federal no estado e colocou a Polícia Federal à disposição para auxiliar em toda a investigação. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e os governos estadual e federal também se pronunciaram.

Crivella lamentou o "brutal assassinato" e lembrou a "honradez, bravura e espírito público" da vereadora. "É assim que hoje anoitece a cidade desolada e amargurada pela perda de sua filha inesquecível e inigualável. Que Deus a tenha!", disse o prefeito.


O governador Pezão ressaltou a luta de Marielle contra as desigualdades e violência: "Acompanho, com as forças federais e integradas de Segurança, a apuração dos fatos para a punição dos autores desse crime hediondo que tanto nos entristece", afirmou.

Em nota, o governo federal informou que vai acompanhar toda a apuração do assassinato da vereadora e do motorista.

A morte de Marielle também repercurtiu internacionalmente e foi notícia em jornais como “The New York Times”, “The Washington Post” e na rede ABC News, todos nos Estados Unidos.

Caso da morte da vereadora Marielle Franco no site do The Washington Post (Foto: Reprodução / The Washington Post)
Caso da morte da vereadora Marielle Franco no site do The Washington Post (Foto: Reprodução / The Washington Post)

Trajetória
Marielle tinha 38 anos e se apresentava como "cria da Maré". Ela foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016, com 46.502 votos em sua primeira disputa eleitoral.

Socióloga formada pela PUC-Rio e mestra em administração pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF), sua dissertação de mestrado teve como tema “UPP: a redução da favela a três letras”. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.

Marielle Franco, vereadora do PSOL, na Câmara do Rio em foto de 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)
Marielle Franco, vereadora do PSOL, na Câmara do Rio em foto de 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)

Fonte: G1