O nome tem inspiração no Havaí, mas o pequeno alemão Kimo Hops, de 5 anos, já é quase um brasileirinho. O motivo da paixão do garoto pelo país que sedia a Copa
do Mundo é um só. “Por causa do Neymar”, justifica Kimo. Fã do camisa 10, ele mostra com orgulho a amarelinha que escolheu para passear por Belo Horizonte, palco do duelo entre o país natal e o país que escolheu apoiar neste Mundial.
Kimo diz que ficou triste após a confirmação de que Neymar não poderia mais entrar em campo nesta Copa por causa da lesão sofrida na coluna. E o pequeno está chateado não só porque não verá a atuação do ídolo, que para ele é o melhor jogador do mundo, nesta terça-feira (8). “A Alemanha agora tem mais chance”, diz desanimado.
Buscando vaga na final, Brasil e Alemanha se enfrentam às 17h no Mineirão. Para o garotinho, o jogo será difícil, cheio de emoção e com empate no tempo regulamentar. Mas ele não tem dúvida de qual seleção seguirá viva na competição. “1 a 1, pênaltis e depois vitória do Brasil”, prevê.
O pai de Kimo, Frank Hops conta que o filho ama futebol e sonha em ser jogador. “Ontem ele me disse que quer jogar pelo Brasil. Então eu respondi que ele deveria se casar com uma brasileira”, brinca o alemão. Ele diz que, antes de chegar a Belo Horizonte, a família passou pelo Rio de Janeiro e, na praia de Copacabana, o filho bateu bola com brasileiros.
Na capital fluminense, o menino ainda viveu outra experiência, que o pai espera que seja inesquecível: assistir a um jogo no Maracanã. Como a família, que vive em Hamburgo, só tinha dois ingressos para a partida entre Alemanha e França, a mãe do menino, Verena Hops, ficou fora de campo. “Fomos eu e o Kimo. Expliquei para ele que estava entrando em um dos estádios mais importantes do mundo. Espero que ele se lembre”, afirma.
Camisas 10
Se Neymar não vai estar dentro das quatro linhas no duelo contra a seleção alemã, nas ruas de Belo Horizonte ele marcou presença, representado por inúmeros torcedores que, como Kimo, vestiram a camisa 10.
Apesar da cara de gringo e de ser facilmente confundido com alemães na região da Savassi, Paulo Dedemo é brasileiro, torcedor do Santos e fã do atacante. “Sou santista. O Neymar é o meu preferido, é o meu menino”, afirma. Morador de Marília, no interior paulista, o vendedor fará sua estreia nesta Copa do Mundo justamente na semifinal. Apesar da falta de Neymar, ele aposta em um “jogão”, com vitória brasileira por 3 a 1. “Qualquer um que entrar no lugar de Neymar vai fazer bonito. Os companheiros vão dar o sangue por ele”, pontua.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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