Um tiroteio na base do Exército americano em Fort Hood, no Texas, deixou ao menos quatro mortos e 14 pessoas feridas, informou nesta
quarta-feira (2), o presidente do Comitê de Segurança Nacional da Câmara dos Representantes, o republicano Michael McCaul. O autor do tiroteio, que se suicidou com um tiro após fazer três vítimas fatais, não teve sua identidade confirmada. Ele serviu como militar no Iraque por quatro meses em 2011 e estava sendo medicado contra o estresse pós-traumático e outros problemas psicológicos, embora ainda não tivesse sido diagnosticado com esse transtorno, informou em entrevista coletiva o tenente-general Mark Milley.
O autor dos disparos chegou a Fort Hood em fevereiro, procedente de outra instalação militar americana. Milley disse ainda que existem "algumas informações iniciais" que levam a crer que houve uma discussão antes do tiroteio, mas ressaltou que apenas as investigações em andamento poderão esclarecer as razões da tragédia."Neste momento não há indicações de que este incidente esteja relacionado com terrorismo, mas não descartamos nenhuma hipótese", afirmou.
O soldado entrou em um edifício da base e abriu fogo, depois entrou em um veículo e fez mais disparos em outro imóvel do recinto militar. Em seguida, atirou em si mesmo quando foi interceptado pela Polícia Militar, relatou Milley. Todas as vítimas do incidente eram militares e a arma utilizada no ataque foi uma pistola calibre 45 que não estava registrada, como exige a unidade, detalhou. O local foi colocado em confinamento, e a polícia isolou o perímetro do edifício.
O presidente Barack Obama fez um pronunciamento sobre o caso e disse que "os EUA estão com o coração partido por aquelas pessoas que sacrificam suas vidas pela liberdade americana", declarou. "Qualquer tiroteio é preocupante. Obviamente este último reacendeu o medo pelo que ocorreu em Fort Hood há cinco anos. Estamos devastados que algo assim tenha ocorrido de novo". A base militar é uma das maiores do país e cenário, em novembro de 2009, do massacre de 13 pessoas perpetrado por um psicólogo militar muçulmano.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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